quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Grande Loja Maçônica Mista do Brasil

História: No Brasil a primeira loja maçônica Mista, cognominada co-maçonaria, foi fundada no Rio de Janeiro, no ano de 1919, sob a denominação de Loja Maçônica Isis, inspirada na Ordem Maçônica Mista Internacional “Le Droit Humain”.Em São Paulo Alfredo Cabral, maçom pertencente ao Grande Oriente do Brasil, tendo ocupado o cargo de Grande Inspetor Geral, e simpatizante do movimento da “Franco Maçonaria Mista”, que vinha se desenvolvendo nos países Europeus e nos Estados Unidos da América do Norte e América Central, trazendo no seu pensamento democrático Liberal a noção de que, perante a lei somos todos iguais, não compreendia a razão pela qual vinha sendo excluída de conhecer os mistérios maçônicos a mulher brasileira, que na presente data vem concorrendo, como o homem, em todos os setores das atividades humanas. Assim uniu-se com alguns irmãos simpáticos a causa e em 24 de maio de 1968 fundou “A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo”, legalmente registrada em cartório sob número 6984, sendo estabelecida sua sede a Rua Capitão Gonçalo Monteiro nº 109, Barra Funda, na capital, com a reunião das lojas Simbólica Mista Alétheia, Hiram Abif, e Acácia, secretariando os trabalhos Irmã Lina Libmoff Mestre Maçom, tendo sido eleito seu Grão Mestre Alfredo Cabral. Sendo os representantes de cada Loja Venerável José Hermenegildo Graciano Vieira da Luz, Alethéia; Jacob Fonseca dos Santos, Hiram Abif; Ofélia Martins de Araújo Cabral, da Acácia. Alfredo Cabral atuou como Grão Mestre no período de 24/05/1968 até o ano de 1983, visto que o seu falecimento ocorreu no dia 21/01/1984, conforme registro em ata. Devido à eficácia de suas atividades, o interesse em organizar e consolidar a entidade sob sua jurisdição conseguiu em menos tempo do que esperava, reunir sob seus auspícios Lojas na região de São Paulo, Capital, Porto Alegre, Bauru, Peruíbe e Paranaguá. Registramos alguns fatos importantes que permearam sua administração: 1970 - institui através do decreto de nº 19 o Regulamento Geral e Código das Transgressões Administrativas e disciplinares. 1975 - nomeia o Irmão Edgar Menna Barreto como deputado para o Oriente do Rio Grande do Sul. 21/06/1982 – Ato normativo nº 96 nomeando a primeira diretoria para a Loja de dispensação de Taquaritinga Venerável Mestre Fauaz Abdalla 1º Vigilante Eneida Henrique Pereira Sampieri 2º Vigilante Humberto Luiz Puccinelli 17/11/1979 Decreto nº 87 constituindo o Colégio dos Veneráveis da Primeira Zona Administrativa desta Obediência Maçônica com sede em Bauru, com a finalidade de zelar pela pureza das normas litúrgicas e ritualísticas a serem observadas nas Lojas da Obediência. Estimular por todos os meios admissíveis, a união, a fraternidade e a solidariedade que deva existir não só entre os obreiros das Lojas sob a sua direção, como, também, e principalmente, entre as Lojas, a fim de que a harmonia e amizade franca e leal reine na Instituição. Propugnara por todos os meios ao seu alcance no sentido de que a chama do Ideal da Maçonaria Mista mantenha sempre acesa, isto é, a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres, que é a nossa bandeira. 22/02/1981 – Decreto nº criando a Loja de Dispensação no Oriente de Taquaritinga, Estado de São Paulo, assinada pelo Grão Mestre Alfredo Cabral 13/09/1981 – Decreto nº 92 criando a Loja de Dispensação no Oriente de Curitiba sob nº 17. Sendo Delegado da 3ª zona administrativa Fernando Kierkovicz. 17/07/1982 – Fundada uma Loja Maçônica mista no Rio Grande do Sul conforme carta datada de 04/01/1985, assinada pelo Irmão Menna Barreto. 15/09/1982 – decreto nº 97 acrescenta ao nome de Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Igualdade – Jaime Bichusky. Por ocasião do falecimento do Grão Mestre Alfredo Cabral, o maior número de lojas ativas, localizavam-se no Oriente de Bauru, conforme relação: a) Loja Igualdade nº 7 Jaime Bichusky. b) Loja Liberdade nº 13. c) Loja Humildade e Justiça nº 14. d) Loja dos Universitários nº 15. e) Loja fraternidade nº 16. f) Loja de Dispensação Evolução nº 17 de Taquaritinga/SP. Estando as demais lojas irregulares e de colunas abatidas e em particular as da Capital de São Paulo, que por falta de local apropriado para reuniões , os obreiros encontravam-se dispersos há mais de dois anos e com suas cartas constitutivas suspensas, assim os Irmãos Fauaz e Cordélia foram orientados pela Sra. Ofélia Martins de Araújo Cabral, grau 30, Secretária Geral das Relações Interiores e segunda autoridade da ordem, ocupando este cargo na plenitude de suas prerrogativas, que a Sede da entidade deveria ser transferida para a cidade de Bauru, onde estavam sediadas as remanescentes Lojas regulares da Instituição, fundadas pelo Ir\ Alfredo Cabral. Entregou a seguir aos Irmão Fauaz Abdala, ex-venerável da loja Liberdade nº 13, todos os documentos da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, tais como: Registro de Fundação, Estatutos e Regulamentos da Ordem, Tratado Internacional de Reconhecimento de Galante de Amizade, Ficha de Obreiros. Procedeu-se, então, em 03/02/1984 no Oriente de Bauru , uma reunião com os representantes das lojas maçônicas mistas regulares Igualdade nº 7 Jaime Bichusky, Liberdade nº 13, Humildade e Justiça nº 14, Universitários nº 15 e Fraternidade nº 16 sob a presidência do Irmão Miguel Pires Roxo para decidir a transferência da sede da Grande loja da Rua Capitão Mor Gonçalo Monteiro, 109 na cidade de São Paulo para a cidade de Bauru a Rua Aviador Gomes Ribeiro 16-28 em virtude do passamento ao Oriente Eterno do Irmão Alfredo Cabral, no que foi aprovado pelos presentes conforme ata registrada nesta data. Sendo nomeado o novo Grão Mestre Fauaz Abdala para o período de 14/04/1984 a 16/06/1991. Do período que ocupou o cargo de Grão Mestre, destacamos: 30/11/1984 – Foi fundado o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul do Rito Escocês Antigo e aceito do grau 4 ao Grau 33. 25/04/1985 – emitida a segunda via da carta constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Hiran Abif 2 fundada aos 05/09/1969 23/04/1991 – Ata de uma reunião aberta a golpe de malhete onde o Grão Mestre Fauaz Abdalla, o Sereníssimo, anunciou deixar o Grão Mestrado, foi sugerido os nomes Alfio Sampieri, Eneida Henrique Pereira Sampieri, Julieta Bichusky porem o mais indicado foi Alfio Sampieri. 16/06/1991 – Em reunião presidida pelo Grão Mestre Fauaz Abdala, iniciou-se a sessão especial de eleição e posse para novo Grão Mestre Alfio Sampieri tendo empossado a nova diretoria administrativa da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Macaçonaria Mista do Estado de São Paulo. Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala O então empossado Grão Mestre Alfio Sampieri permaneceu pelo período de 16/06/1991 a Agosto de 1993 formando sua diretoria e representantes como segue: 16/06/1991 Decreto 01/91 – Nomeia o Irmão Fauaz Abdalla, para ocupar o cargo de Deputado do Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo. 16/06/1991 – Sessão de posse da Diretoria Administrativa da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo Republica Federativa do Brasil com sede em Bauru Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala Grande Chancer Geraldo Scrabotto Delegados do Grão Mestre: José Pereira de Carvalho – Membro ativo da Augusta e Respeitável Lojo O Grande Arcano nº 8, Oriente São Paulo, para a região de São Paulo ( capital) Grande São Paulo e Baixada Santista. Irmão Geraldo Scarabotto - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Liberdade nº 13, Oriente de Bauru, para a região de Bauru. Irmão Fernando Korkievicz - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Humildade Fraterna nº 17 Oriente de Curitiba, para o Estado de Paraná Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile e Cone Sul da América Latina. Irmão Ibrahim Cheade - Membro ativo da Loja de Dispensção Oriente de Taquaritinga para a região de Taquaritinga. Irmão Walson Antonio Gardelim, - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Phoenix nº 25 Oriente de Campinas, para a região de Campinas 18/07/1991 – O Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri conheceu, discutiu, emendou e aprovou o texto do tratado de Recíproca Amizade e mutuo reconhecimento lavrado entre a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre – RS, Obediência Maçônica Mista e Regular, presidida pelo M.D.M. Manoel Flavio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, com sede em Bauru, Estado de São Paulo Potencia Maçônica Mista Regular e Reconhecida pela Grann Loggia D”Itália. Após trâmites de praxe foi o Referido Tratado , aprovado sem emendas por unanimidade dos presentes. 28/08/1991 comunicou o estabelecimento de contato com o Supremo Conselho da Franco Mac. Mista para o Rito Escoves Antigo Aceito através da Soberana Grande Comendadora Irmã Cacilda Costa . 20/10/1991 comunica que a Sra. Iolanda Florio Carneiro, no Ato Público em que foi agraciada com o título de Cidadã Taquaratinguense, por especial atenção da Prefeitura Municipal, e da Augusta Respeitável Loja Libero Badaró do Oriente de Taquaritinga, por relevantes serviços prestados ao Hospital Regional da Cidade de Taquaritinga. 10/07/1991 – Carta de Amizade Recíproca entre A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista para o Estado do Rio Grande do Sul representada pelo Grão Mestre Manoel Flávio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista, com Sede em Bauru . Os objetivos fundamentais, a serem atingidos por esses tratados de amizades recíprocas representam o desenvolvimento, aperfeiçoamento e engrandecimento da Maçonaria Mista Brasileira e Universal, estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos, esparsos pelo orbe terrestre. 1991 – Foram restabelecidos os contatos com , o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista para o Rito Escocês Antigo Aceito de 33, através de procedimentos próprios foram autorizados a encetar os trabalhos da loja nos graus filosóficos através da Loja de Perfeição Grau 4 ao 14 e do sublime Capítulo Rosa Cruz do Grau 15 ao 18 e do Conselho de Kadosh dos Graus 19 ao 30. O presidente da Loja de Perfeição é o Irmão Miguel Pires Roxo e do Sublime Capítulo é o Fauaz Abdala. Foi criada uma comissão para assuntos filosóficos que representará o Supremo Conselho junto ás lojas da nossa Obediência através da Loja de perfeição e do Capítulo. Só esta comissão se corresponderá com o Supremo Conselho , compõe esta comissão os Irmãos Alfio Sampieri, Fauaz Abdala e Eneida H.P. Sampieri. Segundo tratado concedido Gran Logia de York da Bolivia com sede em La Paz , representado pelo Sr. Enrique Albaracim Crespo – Embaixador Plenipotenciário do Grande Oriente Latino Americano. Estes tratados tornam as Obediências Maçônicas Signatárias, organizações co-irmãs e estão baseadas em modernas concepções e de acordo com os princípios do CLIPSAS ( Centro de Ligação e Informação das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburg), que é uma entidade que federaliza as Obediências Maçônicas em todo o mundo e que através de seus conceitos bem atualizados têm propiciado esta UNIÃO Na mesma data foi instalada mais uma Loja Mista, na cidade de São Paulo, através de Carta Constitutiva que autoriza o imediato funcionamento e terá como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi. Em 21/04/1992 através do Decreto Nº 001/92 procede a criação da Loja de Dispensação que tem como patrona a Loja O Grande Arcano nº8 Tendo como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi Primeiro Vigilante Fausto Feris Racy Segundo Vigilante Marlene Henaisse Racy Oradora Maria Stella de ª P. B. de Oliveira Secretária Anita Moroz Chanceler Rosa Terezinha Bonini de Araújo 27/05/1993 – Carta Constitutiva para Loja Maçônica Mista Izis nº 8 Oriente de São Paulo - SP Retoma o cargo de Grão Mestre o Irmão Fauaz Abdala por um curto período, de Agosto de 1993 a 07/08/1994. 2/10/1993 – Carta Constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Evolução Alfio Sampieri – criada pelo decreto nº 95 de 21/06/82 Oritente de Taquaritinga.Em 04 de Março de 1999, o Irmão Fauaz Abdalla, faz sua passagem para o Oriente Eterno. O Irmão Walson Antonio Gardelini ocupa o cargo de Grão Mestre de 07/08/1994 a 06/07/1995. Sendo a sua diretoria assim constituída: Grão Mestre Walson Antonio Gardelin Grão Mestre Adjunto ( Deputado) Victor de Castro Neves. Primeiro Grande Vigilante Ayrton Batista Pereira e Cordélia de Melar Petrarca Abdalla Segundo Grande Vigilante Carlos Eduardo Benito Jorge e Américo Correia da Silva Grande Oradora Maria do Carmo Fortuna e Ricardo A Bontijo Horta Grande Secretária Chanceler – Rosangela Nogueira Calcanho, Magda Aparecida Araújo e Márcia Barcelo M. Oliveira Grande Secretária Relações Exterior Rosa Therezinha Bonini de Araújo Grande Secretário Relações Interior Graziela Maraccini Grande Tesoureiro Wilmar Onedes Gomes e Laudemir Celso Bologna Grande Chancelar Romualdo A Fernandes Lagoa e Miguel Pires Roxo Delegados do Grão Mestre: Campinas – Sidnei Braga de Araújo São Paulo – José Pereira de Carvalho Bauru – Fauaz Abdala Taquaritinga – Ibrahin Chead Curitiba – Luiz Henrique Rissato 31/03/1995 Instalação da Loja de Perfeição Hilarion nº 22 carta datada de 26/03/1995 assinada pelo Delegado do Grão Mestre José Pereira de Carvalho dirigida ao Irmão Fauaz Abdala A partir de 06/07/1995 o Irmão Victor de Castro Neves assume o cargo de Grão Mestre. No dia 22 de Março de 1997, foi votada e aprovada a prorrogação do mandato do então Grão Mestre Victor de Castro Neves pelo período de doze meses, em caráter excepcional. A partir de 1997 a razão social da Obediência deixa de ser Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo para Grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a sede situada em Bauru, transferiu seus trabalhos para o Oriente de São Paulo á Rua Professora Lygia de Azevedo Sá, 42, oficialmente, conforme ata datada de 20/12/1997. Neste período iniciaram-se os trabalhos de revisão dos Rituais de Aprendiz e Companheiro. “Seremos realmente uma Obediência, quando todos caminharmos no mesmo sentido. Um verdadeiro maçom anda sobre as águas. Temos de ser líderes espirituais. Não se pode contentar a todos, esta é a fórmula do insucesso, mas continuará a levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício.” ( Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). No dia dezesseis de Maio de 1998, foi reeleito por unanimidade ao cargo de Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves, para o período de 1998 a 2001, sendo a posse marcada para o dia 27 de Junho do corrente ano. A comissão instaladora foi composta pelos Irmãos: Presidente Instalador Carlos Eduardo Silva Primeira Vigilante Instalado. Graziella Somaschini Marracini Segundo Vigilante Instalador José Arnaldo Alves Vieira. A composição da nova diretoria: Deputado do Grão Mestre Carlos Eduardo Silva Primeiro Grande Vigilante Lucila Cheade Segunda Grande Vigilante Cordélia de Melar Petracca Abdala Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Insterior Thalma Lucia Bertozzi Grande Secretária Relações Exteriror Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. Grande Tesoureira Regina Adami Grande Tesoureiro Adjunto Alcides da Cruz Filho Grande Chanceler Eva Sonia MeachlupGrande Mestre de Cerimônias Mariangela Alvarez Yamin Grande Guarda do Templo Solange Augusta de Castro Neves Grande Cobridora Externa Maria Aparecida Tardelli Ferreira. Anunciado no dia 19 de Dezembro de 1998 a efetivação do tratado de amizade com a Grande Loja da Itália, com o Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul através da Secretária das Relações Exterior Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. “ ...Nossa Obediência será paradigma para outras Obediências existentes dentro e fora do país...Cada um de nós tem de dar sua parcela e a cada dia, nossa Obediência torna-se mais reconhecida e respeitada . O material,se conquista mas o espiritual tem que se burilar e é essa nossa função como mestres.” Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). Os decretos nº 150/99 e 166/99, instituem oficialmente os rituais de Aprendiz e Companheiro da Obediência, respectivamente nos meses de Março e Setembro, anunciado em Dezembro/99 a conclusão do ritual de mestre, para a uniformização da ritualística. Um novo tratado de amizade foi anunciado em 26 de Junho de 1999, com a Grande Loja para o Rito de Memphis de Misraim para a República Argentina. A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil do dia 19 de Dezembro de 1999, foi realizada na Auguta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Phoenix nº 25, no oriente de Campinas, para a sagração do templo. Visando o crescimento, o fortalecimento e a valorização do nome da nossa Obediência, fomos visitados pelos Irs\ do Grande Oriente de Luxemburgo – Bruxelas Anné Lougrée, Monique Lock e Robert Cock , para uma avaliação dos trabalhos e posterior aprovação para o CLIPSAS . “ ...Há um princípio a ser observado. Agiremos sempre dentro do pressuposto que não há barreiras intransponíveis, o que pode existir é a nossa falta de disposição para transpô-las.” (Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, do dia 23/09/2000, foi realizada na Augusta Respeitável Loja Maçonica Simbólica Mista Harmonia Fraterna nº 17, no Oriente de Curitiba, para a Sagração do Templo. Os decretos nº 184/00 e 185/00 datados de 25/07/2000, respectivamente, criam a Biblioteca Maçônica “José Pereira de Carvalho”, em homenagem ao Irmão pelos relevantes trabalhos prestados a obediência, e nomeiam o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva, Grande Bibliotecário, ficando de sua responsabilidade implantar e viabilizar o seu funcionamento. De acordo com o Grande Bibliotecário, Irmão Oigres Roberto Baruch Silva: “A Biblioteca representa mais um avanço em nossa obediência, pois sendo a Maçonaria uma escola iniciática e de formação, torna-se importante que se propicie aos obreiros os instrumentos necessários para pesquisa e estudo”. O acervo da Biblioteca, é composto por livros que foram doados pelos obreiros da Obediência e doações mensais do Sereníssimo Grão Mestre. Em Janeiro de 2001 a Obediência recebeu a visita de sindicantes do CLIPSAS, o Grão Mestre de Honra e Ministro das Relações Exteriores Irmão Dante R. Novoa, da Grande Loja de Língua Espanhola para os Estados Unidos da América do Norte, localizada em Nova York e o Grão Mestre Jefferson Isaac J. Scheer da Grande Loja Unida do Paraná, que assistiram a uma loja para constatar a ritualística, após ter sido feita uma auditoria jurídico- administrativa. Posteriormente a Obediência foi visitada pelo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Chile, Irmão Diego Lago Marsino, que efetuou uma reavaliação da Obediência, explicando que os relatórios de ambas sindicâncias , seguiriam para a administração do CLIPSAS, para análise e posterior aprovação. A Assembléia anual do CLIPSAS ocorreu em Istambul, Turquia, no período de 24 a 28 de Maio de 2001, sendo a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil representada na pessoa do Grão Mestre Victor de Castro Neves e esposa a Irmã Solange Augusta de Castro Neves, ocasião em que a admissão da Obediência a esta instituição, seria colocada em votação. Foi anunciada a admissão da Obediência ao CLIPSAS em 23/06/2001 através do Sereníssimo Grão Mestre. Foram criados no ano de 2001 através do decreto nº 187/01 a loja de dispensação de Peruíbe, 189/01 o Ritual de Instalação de Venerável mestre anunciados em ata de 24 de Março. Ativado em 23 de Junho, o Colégio Doutrinário e Litúrgico, com a nova designação “Colégio doutrinário, litúrgico, ritualístico e legislativo”, cujo objetivo é efetuar um estudo minucioso nas questões de ritualística, liturgia, legislação, doutrina e orientar, discutir com todas as lojas e seus obreiros para que atuem de forma harmônica. Tendo sido nomeado como Diretor o Irmão Carlos Eduardo Silva e vice-diretor o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2001 a 2004, em 23 de Junho, nomeando como sua diretoria: Deputado de Grão Mestre – Sidnei Braga de Araújo Delegado do Grão Mestre (Região de Bauru) – José Antonio de Oliveira Delegado Adjunto (Região de Bauru) – Regina Adami Grande Primeiro Vigilante – Julieta Bichusky Grande Segundo Vigilante – Geraldo Scarabotto Grande Orador – Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Interiores – Marisa Pedrosa de Almeida Grande Secretária de Relações Exteriores – Mariângela Alvarez Yamin Grande Tesoureira – Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Chanceler – Yvan Baptista de Oliveira Em 22 de Setembro foi regularizado e reconhecido pelo Supremo Conselho do Grau 33 e Ultimo Grau da Franco Maçonaria do Rio Grande do Sul os títulos do Grau 4,9,14,18 concedidos em 1985 aos Irmãos Nair Siqueira Rodrigues, Nilde Maria Ferriera Camolez, Julieta Bichusky, Geraldo Scarabotto, Sonia Marly Polido Pires, Dinancy Ortigoza, Cordélia Melar Petrarca Abdalla, Miguel Pires Roxo, Silvia Machado Torrecilha, todos do oriente de Bauru, São Paulo, através do Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Estado do Rio Grande do Sul, pelo então Soberano Grande Comendador Edgar Menna Barreto, também reconhecido e regularizado o título do Grau 30 do ano de 1984 ao Irmão José Severini Neto, pelo Supremo Conselho do Brasil, São Cristovão, Estado do Rio de Janeiro, ligado ao G.O.B. Sempre com a preocupação de manter todos os aspectos de regularidade na Obediência, o Sereníssimo baixou Ato Normativo com os seguintes termos: Ato Normativo nº 001/01, datado de 12 de Novembro de 2001 Nós, VICTOR DE CASTRO NEVES, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, com sede em São Paulo, à Rua Profª . Lygia de Azevedo Sá, 42 – Saúde, no uso das atribuições do nosso cargo e das Consuetudes da Maçonaria Universal, baixamos o presente Ato Normativo: “ Não se admite visitar uma Loja, ou ser visitado por membros de uma Loja, que não esteja jurisdicionada a uma Obediência legalmente constituída.” O não cumprimento deste Ato incorrerá na aplicação de medidas em conformidade com o art. 23, inciso II e IV,Capítulo VIII, dos Delitos Coletivos, do Código de Transgressões Administrativas e Disciplinares. Em 14.01.2002 foi fundada a A?R?L?M?S?M? Yoheshua Ben Pandira, Compondo sua Diretoria VEN?M?THALMA LUCIA BERTOZZI; 1º VIG?LUCIANA BATISTA PEREIRA; 2º VIG?MARIA ODETE SIMÃO; ORADOR?MÁRCIO BATISTA PEREIRA; SECRETÁRIA: MARISA PEDROSA DE ALMEIDA; TESOUREIRO?LUIZ ANTONIO VERGUEIRO CHANCELER? MARCIO SANTOS. Em 09.04.2002, fundado o Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil tendo como membros fundadores os seguintes Irmãos: ALCIDES DA CRUZ FILHO ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR CARLOS EDUARDO SILVA JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN NORIYUKI YOSHINO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA OSÓRIO BERNARDINO GAMA VICTOR DE CASTRO NEVES Tendo sido eleita soberana Grande Comendadora a Irm? Mariângela Alvarez Yamin. No dia dezoito de maio de dois mil e dois foi feita a posse oficial da primeira administração do Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil, quando sua diretoria foi eleita ficando assim os cargos distribuídos: 1. Soberano Grande Comendador – MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN 2. Lugar Tenente Comendador – VICTOR DE CASTRO NEVES 3. Grande Chanceler Guarda do Selo – OSÓRIO BERNARDINO GAMA 4. Grande Ministro de Estado – NORIYUKI YOSHINO 5. Grande Secretário da Administração – JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS 6. Grande Secretário das Finanças – ALCIDES DA CRUZ FILHO 7. Grande Chanceler das Relações Exteriores – OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA 8. Grande Inspetor Litúrgico – CARLOS EDUARDO SILVA 9. Grande Secretário de Cultura e Comunicações – ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR Para cerimônia de posse da diretoria contamos com a presença do Soberano Grande Comendador Paulo Bayard Batista Pereira, do Supremo Conselho do 33° e Último Grau da Franco Maçonaria Mista para a República Federativa do Brasil, que atua no estado do rio Grande do Sul. Após a cerimônia de posse a Soberana Grande Comendadora Mariângela Alvarez Yamin convidou todos os presentes para assistir a uma palestra apresentada pelo do Soberano Grande Comendador do Rio Grande do Sul Paulo Bayard, sendo feito logo após um coquetel comemorativo. Com o inicio das atividades do Supremo Conselho nossa ordem amplia seus horizontes e principalmente impulsiona a maçonaria mista e progressista em nosso País. ATO DE NOMEAÇÃO 02/02, datado de 11.04. 2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu representante Especial, com a finalidade específica de realizar SINDICÂNCIA NA GRANDE LOJA MAÇÔNICA UNIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em cumprimento à tarefa outorgada, pelo CLIPSAS, à Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. ATO DE NOMEAÇÃO 03/02, datado de 08.05.2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu Emissário Especial, para representar a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil no Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA, realizado aos 13.05.2002, no Templo da Grande Loja Unida do Paraná, Or? de Curitiba/Paraná . A GRANDE LOJA MAÇONICA MISTA DO BRASIL, PARTICIPOU DE DOIS IMPORTANTES EVENTOS, INDICATIVOS DA POSIÇÃO QUE OCUPA HOJE, NO CENÁRIO DA MAÇONARIA UNIVERSAL: Inaugurando sua história como obediência-membro do CLIPSAS, participou da ASSEMBLÉIA ANUAL DO CLIPSAS, realizada no período de 09.05 à 12.05.2002, no Or? de Curitiba/PR; na qual foi representada diretamente pelo Seren? Grão Mestre Victor de Castro Neves, acompanhado das IIrm?Mariangela Alvarez Yamin - Gr?Secr? RRel?EExt?, Maria Odete Simão - Gr?Hosp?, Célia Gutierrez Gama - Gr? Bibliot? e Responsável pelo Departamento de História da Obediência . No segundo evento, aos 13.05.2002, também no Or? de Curitiba, representada pelo Irm? Oigres Roberto Baruch Silva, participou do Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA . Com o ideal de crescimento da Obediência, determinante do Grão Mestre Victor de Castro Neves, em Dezembro de 2002 filiou a Obediência a Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista III Milênio nº 26, sita á Rua Lagarto nº 2025 , Bairro de São José, Aracaju SE tendo como Venerável Mestre Annibal Corce Coré, Primeiro Vigilante Marcos Vinicius Tavares Oliveira, Segundo Vigilante Jailson Andrade Alves, em Abril de 2003 através do Decreto nº 219/03 criou-se a Loja de Dispensação ao Oriente de São Paulo, República Federativa do Brasil, com sede a R. Profa. Ligia de Azevedo Sá, 42, Saúde, tendo como Venerável Mestre Ivani Aparecida Carneiro Fischetti, Primeira Vigilante Maria Theodora Higino e Segundo Vigilante José Eduardo Parlato Fonseca Vaz. Em 16 de julho de 2003, através do decreto nº 229/03 foi criada a Loja de Dispensação no oriente do Rio de Janeiro, que terá por sede em edifício sito à Av. Franklin Roosevelt, nº 39 – Bairro Centro, cidade do Rio de Janeiro. Filiada a A?R?L?M?S?M? Órion em 09.12.2003, no Or? de São Paulo. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2004 a 2007, nomeando como sua diretoria: Deputado do Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Delegada do Grão Mestre para Região de Bauru/Campinas Lina Amália Bichusky Delegado Adjunto Sidnei Braga Araújo Delegado do Grão Mestre para Região de Araraquara/Taquaritinga/Jaboticabal Francisco Moutinho Ferreira Delegada Adjunta Ana Paula Campanhão Joveliano Delegado do Grão Mestre para Região de Curitiba/São Paulo/Peruibe/Aracaju Fábio Fischetti Delegada Adjunta Cristiane Lopes Presidente da Comissão de Leis Regina Marcia Leite Girandi de Figueiredo Presidente da Comissão de Publicações José Claudio Coutinho de Rezende Vice-Presidente da Comissão de Publicações José Eduardo Parlato Fonseca Vaz Grande 1º Vigilante Miguel Pires Roxo Grande 2º Vigilante Thalma Lucia Bertozzi Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Orador Adjunto Lucas Eduardo Perreira Grande Secretário Relações Exteriores Philippe Maillard Grande Secretária Relações Publicas Izilda Soledade Gimenez C. de Rezende Grande Tesoureira Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Tesoureira Adjunto Cristina de Vecchi Grande Chanceler Maria Teodora Higino Grande Mestre Cerimônias Regina Adami Grande Guarda do Templo Osório Bernardino Gama Grande Cobridor Externo Sonia Marli Polido Pires Grande 1º Diácomo José Antonio de Oliveira Grande 2º Diácono José Severini Neto Grande Hospitaleira Maria Ligia Cunha Ventura Grande Mestre de Harmonia Marcio Santos Grande Porta Estandarte Marcia Barcelos de Morais Oliveira Grande Porta Bandeira Valdileni Bosqui Rodrigues Grande Arquiteto Samir Issa Samara Grande Mestre de Banquete José Antonio Vieira da Costa Grande Bibliotecária Celia Gutierrez Gama Assistentes/Colaboradores Adriana de Medeiros Nogueira de Azevedo Ieda Maria dos Santos Luciana Batista Pereira Correspondentes Eliane Marques Bongiovani Fernanda Lucia de Souza e Silva Goda Marcos Vinicios Tavares Oliveira Maria Edna Bulzico Maria Imaculada C. Lorenci Figueiredo Marilei Aparecida Ramiro Navarro Merussi Paulo Roberto Silva Rogerio Almeida da Silva Rogerio Pereira Rodrigues Rosiney Vieira de Moraes Selma Santos Fernandes Telma Helena Ramos Yvan B. Oliveira Filiação da Aug?e Resp?Loja Maçônica Simbólica Mista SANTO ANDRE Nº 03, Or?do Rio de Janeiro, à Sereníssima Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, a realizar-se no dia 02/10/2005. no templo sito à Rua Farani, nº 24 – Bairro Botafogo – Rio de Janeiro. Em 08.08.2006, partiu para o Oriente Eterno o Sereníssimo Grão Mestre, Victor de Castro Neves, assumindo o Grão Mestrado, o Irm? Paulo Geraldo Joveliano, que em concordância com o Regulamento Geral tem o dever de concluir o mandato até maio de 2007. Discurso de Posse Caríssimos e Caros IIrm:. O passar de nosso Grão Mestre Victor de Castro Neves, ao Oriente Eterno, fez com que nossa Obediência Maçônica vivenciasse novamente um período de transição, é certo, porém, que todos nós somos conscientes do trabalho, da dedicação, da lealdade e do amor que nosso Mestre teve para com nossa Ordem Maçônica e jamais devemos esquecer de tudo o que foi feito. Porém, outros períodos de transição transcorreram em tempos passados, quando os Grãos Mestres Alfredo Cabral, Fauaz Abdalla, Alfio Sampieri,Walson Antonio Gardelin, foram sucedidos sucessivamente e hoje aqui estou com o dever de suceder ao Grão Mestre Victor de Castro Neves, e ao se repetir à história encontro-me fazendo parte de uma magnífica galeria de Grãos Mestres que muito fizeram desde o surgimento de nossa Obediência e tenho a certeza que de onde estiverem irão guiar meus passos para que “eu” possa de maneira sensata e com retidão conduzir o destino de nossa Obediência, razão pela qual serei eternamente grato ao GADU por conceber esta oportunidade e ter sido um escolhido a ocupar este cargo, digo ter sido um escolhido, pois tudo na vida tem seu significado, e assim, se nosso saudoso Irm?Victor de Castro Neves escolheu-me para dividir o Trono de Salomão durante o Grão Mestrado de 2004/2007, é porque realmente confiava na minha pessoa, ocasião em que fomos eleitos por maioria dos votos dos queridos IIrm, e assim, deveria “eu” estar aqui, por isso digo-lhes, mesmo ocupando o cargo de Grão Mestre pelo curto período de 10 (dez) meses, sinto-me no dever e na obrigação de fazê-lo com Lealdade, Dignidade, Amor e Dedicação não apenas em relação a Nossa Ordem Maçônica, mas principalmente pelo respeito que tenho pelos queridos IIrm:., que juntos comigo fazem por integrar e irão manter uma Obediência Maçônica forte e respeitada perante os olhos da Maçonaria Universal. É notório que irá surgir receios por tratar-se de que hoje ocupa o mais alto cargo de nossa Obediência, uma pessoa bem mais jovem dos que sucederam anteriormente, mas posso lhes afirmar que esta condição não fará nenhuma diferença ao meu Grão Mestrado, mas certamente este curto tempo de Grão Mestrado ao qual estou sendo empossado, sofrerá comparações, fato que na verdade jamais gostaria que viesse a ocorrer, pois me deparo assumindo o Grão Mestrado em um período de transição e principalmente em final de mandato, fatores que nitidamente irão dificultar todo e qualquer trabalho a ser desempenhado bem como idéias a serem colocadas em prática, por isso se tiverem que serem feitas comparações que as façam, mas façam em relação com a Lealdade, Dedicação e Respeito para com nossa Obediência e aos queridos IIrm:., por isso meu único sonho é poder ao menos dar continuidade ao belíssimo trabalho feito até o momento, e se surgir criticas tenha a certeza de que irei respeitar, pois prefiro os que me criticam a os que me bajulam, os que me criticam me corrigem e os que me bajulam me corrompem. E como não poderia ser diferente, a história do homem começa no momento de seu nascimento ou de sua encarnação, e se estamos aqui hoje, não é por acaso, é porque nós mesmos desejamos, embora para queixar-nos depois, já que nossas queixas foram previstas e anunciadas antes de nossa reencarnação, e nada sucede se nós não quisermos, e “eu” quero estar aqui e poder desempenhar o período de Grão Mestrado que o GADU me permitir, e tenho fé em sua bondade e em seu poder onipotente, e saibam que tudo depende das primeiras sementes, se forem bem lançadas, podemos ficar certos que produzirão os mais belos frutos, quer se trate elas de plantas, animais, homem e Maçonaria. Ademais, tenho plena convicção de que meu sonho maçônico se assemelha aos de todos os IIrm que integram nossa Ordem Maçônica, motivo pelo qual não me sinto sozinho ocupando o cargo no qual hoje estou sendo empossado, pois tenho ao meu lado IIrm leais, sinceros e verdadeiros, dispostos a realizar uma administração sólida e coesa, e se nós nos permitirmos iniciar um trabalho unido como verdadeiros IIrm:. conseguiremos atingir nossos objetivos, pois nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. Por fim deixo a mensagem aos queridos IIrm:. de que vocês tenham em min mais do que um Irmão que ocupa o cargo de Grão Mestre, tenham um Irmão de verdade e que crê que “TUDO NA VIDA VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA”. Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Através do Decreto 309/06, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano cria a Loja de Dispensação no Oriente de Joinville, em 26.08.06, tendo como sede em edifício sito à Rua Ricardo Landmann, 97 – Santo Antonio – CEP. 89218-200, Joinville – SC e, cuja direção estará a cargo das Luzes: Venerável Mestre: Irm?JADER DA COSTA NERY 1º Vig? Irm? RISOMAR MATOS MARIAL 2º Vig? Irm? JOSE BONEZZI Em Setembro do mesmo ano, o Sereníssimo Grão Mestre assina o Tratado de Amizade entre a grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN” – o Direito Humano, maior e mais respeitada Obediência Maçônica Mista em todo o mundo. Em Novembro de 2006 a Grande Loja promove o II Encontro de Lojas, tendo como objetivo principal incentivar o aprimoramento cultural e intelectual além de promover o estreitamento nas relações entre os obreiros de todas as Lojas da Obediência. O grandioso evento possibilitou apresentação de trabalhos e debates, em salas separadas, nos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, além de palestra pública aos amigos que prestigiaram o evento. Ainda no mesmo ano, atento às necessidades de cada Loja, acerta com a Sob? Gr? Comend? da Federação Brasileira da Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN”, Irm?Sara de Cácia Fernandes Soares de Azevedo, a concessão de espaço no Templo da Loja dessa Obediência no Or?de Joinville, para a Loja de Dispensação do mesmo Or?, destinada à realização de suas Sessões de Ordem Maçônica, viabilizando dessa maneira, o fortalecimento dessa Loja. Em 24 de março de 2007 é aprovada a nova redação do Estatuto da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, em conformidade com o novo Código Civil, mantendo assim, a absoluta regularidade de nossa Obediência em todos os aspectos jurídicos, neste mesmo aspecto a nova redação do Estatuto da GLMMB assegura a todos os Mestres Maçons o direito de vós de voto perante a Grande Loja, o que nunca havia ocorrido em nossa Obediência Maçônica. Nesta mesma época o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, implantou perante a Obediência a Identidade Maçônica, que foi expedida gratuitamente a todos os Obreiros filiados a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. Em 19 de maio de 2007, O Irmão Paulo Geraldo Joveliano foi aclamado em eleição para o cargo de Grão Mestre para o período de 2007 à 2010. e sua Administração atual encontra-se assim composta; SEREN?GRÃO MESTRE PAULO GERALDO JOVELIANO DEPUTADO DO GRÃO MESTRE ALCIDES DA CRUZ FILHO DELEGADOS DO GRÃO MESTRE REGIÃO: SÃO PAULO, CAMPINAS e RIO DE JANEIRO JOSÉ CLÁUDIO DOMINGOS (Delegado) SIDNEI BRAGA DE ARAUJO (Adjunto) REGIÃO: TAQUARITINGA, JABOTICABAL, BAURU e ARARAQUARA FRANCISCO MOUTINHO FERREIRA (Delegado) FERNANDA LÚCIA DE SOUZA E SILVA GODA (Adjunta) REGIÃO: CURITIBA e JOINVILLE CRISTIANE LOPES (Delegada) DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA SUB DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO MARIA CELESTE NABAIS DE CARVALHO LAURO SECRETÁRIO DO COLÉGIO LITURGIDO E DOUTRINÁRIO JOSÉ ARNALDO ALVES VIEIRA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA MURILO MENON GONÇALVES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA GIL GILBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE LITURGIA EVERALDO DIAS DONATO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS GLINDON FERRITE VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS NORMALUCIA DO CARMO SANTOS NEGRETTI OFICIAIS DA COMISSÃO DE LEIS YARA PETRONILHA CHAGAS JOSÉ EDUARDO PARLATO FONSECA VAZ MARACY CARMO SILVA MARQUES FERRAZ PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LEONARDO ALVES MOLINA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES JAILTON FERREIRA OFICIAL DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LILIANA TEREZINHA MARTUCCI COLABORADOR DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES HAMILTON PEREIRA DA SILVA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS JOSÉ CARLOS LOPES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS YVAN BAPTISTA DE OLIVEIRA OFICIAIS DA COMISSÃO DE ASSUTNOS GERAIS MIGUEL PIRES ROXO MARIA CLÁUDIA BEZERRA BESSA JOSÉ SEVERINI NETO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROBERTO MERUSSI VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS JEFFERSON DIAS DE LIMA JACOMO OFICIAL DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROSINEY VIEIRA DE MORAES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES LUIZ CARLOS FRAGA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES PAULO ROBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APARECIDA DONIUZETTI BRUNETTI MENON GONÇALVES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ROGÉRIO PEREIRA RODRIGUES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA GIZÉLIA MERUSSI OFICIAL DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ANA LÚCIA HONORATO DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA SECRETARIA DE CULTURA SIDINEI BRAGA DE ARAÚJO FILHO VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CULTURA MÁRCIO SANTOS OFICIAIS DA SECRETARIA DE CULTURA MARIA CRISTINA BERNARDI RODRIGUES ELIZABETH CRISTINA DE AZEVEDO MÁRCIA INÊS MIRRA NOVICKIS LAURA MARIA DE ALMEIDA SETTE GR?1º VIGILANTE JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA GR?2º VIGILANTE PAULO ANGELLI BICUDO GR?ORADOR HUMBERTO LUIZ PUCCINELLI GR?ORADOR ADJUNTO ALEXANDRE DOS SANTOS CORDEIRO GR?SECR?RREL?EEXT? PHILIPPE MAILLARD GR?SECR?RREL?EEXT? ADJUNTO KARIN MCQUADE ZIMMERMANN GR? SECR?RREL? PUBLICAS SANDRA REGINA PIVA GR? SECR? RREL? PÚBLICAS ADJUNTA FLORINDA KAZUKO SHIMAZAKI GR?TESOUREIRO DANILO JUNQUEIRA GR?TESOUREIRO ADJUNTO ALFREDO VIEIRA CUNHA GR?CHANCELER JULIANA APARECIDA NUNES PEREIRA RODRIGUES GR?M?CERIMÔNIAS ADALBERTO FRANCISCO CHAGAS GR?GUARDA DO TEMPLO MARIA TEODORA HIGINO GR?COBRIDOR EXTERNO RISOMAR MATOS MARIALVA GR?1º DIÁCONO MARINALDO BORGES GR?2º DÍACONO LAUDEMIR CELSO BOLOGNA GR?HOSPITALEIRA CRISTIANE ERLENE LONGHITANO GR?M?DE HARMONIA DIRCEU ENEY GR?PORTA ESTANDARTE LUIZ FERNANDO MOURA BONADIA GR?PORTA BANDEIRA LEIVA APARECIDA CAMILO SAMARA GR?ARQUITETO MAGDA APARECIDA ANDRADE ARAÚJO GR?M?DE BANQUETE LUCINEIDE GIACOM GR? BIBLIOTECÁRIA ANA ELMA DAMOUS BARUCH SILVA GR? BIBLIOTECÁRIA ADJUNTA LUCIANA BATISTA PEREIRA Compromissado com os ideais democráticos, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano logo ao assumir o cargo, tendo como ideal a completa reestruturação da administração da Obediência e buscando a participação de todos, publica o Decreto n.º 363/07, criando a Assembléia Constituinte, atendendo antigo anseio de obreiros, que a muito desejavam. Seguindo nos mesmos moldes dos compromissos assumidos o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano ao assumir a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, procedeu a retomada dos trabalhos da Grande Biblioteca JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO a qual se encontrava a mais de um ano inoperante, assim através do belíssimo trabalho realizado pela Irm? TELMA HELENA RAMOS a frente do cargo de Grande Bibliotecária conseguiu realizar com toda dedicação a reestruturação de seu acervo colocando inteiramente a disposição de todas as Lojas Jurisdicionadas e de seus Obreiros; Através do Decreto n.º 364/07, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, procedeu a criação da Secretaria de Cultura composta pelos Membros Sidinei Braga de Araújo Filho (Presidente), Marcio Santos, Maria Cristina Bernardi Rodrigues, Elizabeth Cristina de Azevedo, Márcia Inês Mirra Novickis e Laura Maria de Almeida Sette, buscando a divulgação da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, através de Palestras, Encontros, Sessões Públicas e demais meios necessários para esta finalidade. Após ter assumido a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, o Sereníssimo Grão Mestre implantou o sistema de reuniões itinerantes, e cada uma das Reuniões são realizadas nos Orientes em que estão situadas as Lojas Jurisdicionadas de nossa Ordem Maçônica, a fim de proporcionar maior participação de todos e o critério de igualdade. O novo pensamento implantado na Obediência, tem reflexos positivos e repercute rapidamente, a GLMMB recebe pedido de filiação da A?R? L? CAVALEIROS DA SAGRADA ORDEM DA ARTE REAL DO SILÊNCIO, composta de irmãos que militam a muitos anos na maçonaria masculina, valorosos irmãos que romperam com a cultura de não reconhecer a mulher na Maçonaria. Em 15.08.2007 é filiada, em Templo próprio, tendo como Venerável Mestre o Irm? Paulo Agnelli Bicudo e os demais Membros Emanuel de Aquino Lopes, Osmar Botta Bueno, Wander dos Santos de Oliveira, Vicente Buono, Wagner Tadeu Fernandes Dnófrio, Oswaldo Napolitano Júnior, Luiz Souza Borges e Waldomiro Ramos Ferreira. Tendo o Sereníssimo Grão Mestre presidido a Sagração do Templo, no bairro das Perdizes, Or? de São Paulo. No mesmo mês de Agosto, cumprindo seu programa de governo, o Sereníssimo Grão Mestre entrega em mãos ofício ao Sr. Prefeito da cidade de São Paulo, Exmo Sr. Gilberto Kassab, pleiteando Imóvel para que a GLMMB obtenha sua sede própria. Em 22 de setembro de 2007 no Templo da A?R?L?M?S?M? “Phoenix n.º 25”, no Or? de Campinas/SP, o Sereníssimo Grão Mestre PAULO GERALDO JOVELIANO, presidiu a Sessão de Instalação da Assembléia Constituinte da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, composta pelos Deputados eleitos por suas Lojas, na qual por voto unânime dos Constituintes presentes, foi eleito como Presidente da Assembléia Constituinte o Ir? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA, o qual foi empossado e de imediato iniciou os trabalhos. A Assembléia Constituinte representa momento decisivo da luta do povo maçônico. A nova administração representa um novo passo no caminho da democratização. Por ela o povo maçônico, detentor originário da soberania nos regimes democráticos, delegou aos Constituintes poderes para elaborar, sob os auspícios do G?A?D?U?, livre e soberanamente, a nova Constituição, que assegurará a nossa Obediência o autêntico Estado democrático de direito. Nessa mesma ocasião, o Sereníssimo Grão Mestre apresenta o Projeto de Mútua Maçônica, demonstrando real preocupação com seus obreiros e familiares, o qual foi aprovado por Assembléia Geral e implantado através do Decreto n.º 397/08. Em 20 de Outubro de 2007 é fundada a A?R?L?M?S?M? IBIS, n.º 31, tendo como Ven? Mest? Liliana Terezinha Martucci, e os demais Membros Maracy C. Marques Ferraz, Márcia Inês Mirra Novickis, Flávio Bulgarão, Marcos Aurélio L. Costa Júnior, Tatyana Martucci de Lara, Karin McQuade Zimmerman, Renata Vasnizi, Maria Silvana Santos Oliveira, todos OObr? migrados da Loja O Grande Arcano n.º 08. Em 15 de Novembro de 2007 o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, concede através do Decreto n.º 371/07 a criação da Loja de Dispensação I, do Or? de São Paulo/SP, fundada pelos IIrm.´. Nancy Ferraz Cuogo “Ven?Mest?” e demais Membros, José Cláudio Domingues, Dirceu Eney, Normalucia do Carmo Negretti, Marcio Calixto, Sueli de Castro Fernandes, Ana Elma Damous Baruch Silva, Patrícia Augusta Ribeiro Barros”. Em 12 de janeiro de 2008, e realizada a Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental, em terreno a ser construído o Templo próprio da A?R?L?M?S?M? O Grande Arcano nº 08. Que com o apoio e auxílio de valorosos irmãos, das Lojas co-irmãs e também da Grande Loja, constrói em tempo recorde sua sede, possibilitando assim, a Sagração do Templo, em 12 de abril de 2008. Atendendo a vontade de todos os obreiros, é aprovada a Mútua Maçônica em Assembléia de Grande Loja, em 29 de março de 2008. Após belíssimo trabalhão realizado pelo Irmão Leonardo Molina, obreiro da A?R?L?M?S?M?Santo André nº 03, Or? do Rio de Janeiro, é habilitado na internet o novo site da GLMMB, www.grandelojamista.com.br que além de divulgar nossa instituição, passa a ser uma grande ferramenta de comunicação entre as Lojas jurisdicionadas, disponibilizando ainda um e-mail para cada uma das Lojas Jurisdicionadas e para os Órgãos da Grande Loja. Aos 24 dias do mês de Maio de 2008, a Grande Loja procedeu a realização de evento comemorativo do 40º aniversário de fundação, o evento transcorreu no Hotel Fazenda Salto Grande, Or? de Araraquara, coroado de grande êxito, não só pela grande participação de obreiros, familiares e amigos, como pelo espírito fraternal que iluminou essa marcante data. Discurso do Sereníssimo Grão Mestre: Que a G? D? G? A? D? U? seja nas Luzes da Ordem, do alto da Abóbada do Augusto Templo, o Olho que Tudo Vê e não pestaneja, olha profundamente estas OOf? e observa os OObr? e suas ferramentas! IIrm? amados domai o tigre e alimentai o leão com leite. Que as vossas ferramentas estejam sempre aparelhadas e seja de matéria-prima. Que o vosso Malho seja maciço e de rija têmpera; porque ai de vós se ele tiver falha e resvalar na cabeça do Cinzel. Cuidai de vosso Esquadro! Se ele for de metal maleável, jamais servirá, pois poderá sofrer a influência do ambiente e diminuir ou dilatar-se. Ele deverá ser feito da matéria-prima que resista a todas as oscilações da temperatura, de forma tal que, tanto nos tempos e lugares, no Equador e nos Pólos, sejam sempre o seu ângulo de 90º. Os velhos OObr? nos aconselham a não fazermos uso delas, sem primeiro examina-las. Lembrai-vos sempre que, assim como uma taça pode ser substituída por outra o vosso Compasso pode ser aberto e fechado apenas um milímetro. Zelai e vigiai constantemente as vossas ferramentas para que elas estejam sempre prontas e nos justos e perfeitos lugares, a fim de que o tempo seja bem aproveitado na Obra. Espero que as Lojas evidencie seus esforços, em busca do conhecimento tornando-se reconhecida como uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e a crença de cada um, sem distinção de sexo, cor ou condição social. Que entre nós reine a felicidade tranqüila, e que sempre possamos cultivar desinteressadamente a bondade e o amor fraternal, dentro e fora de nossos Templos, aplicando incessantemente os princípios da Tríade Maçônica “LIBERDADE – IGUALDADE E FRATERNIDADE”, fazendo com que nossos ensinamentos sejam transmitidos puros e inalteráveis de geração em geração, e que nossos sucessores possa realizar outras solenidades como esta, como uma data auspiciosa para o progresso de nossa Veneranda Instituição, a fim de continuar sendo imorredoura. Cultivai as três acácias: a Nelótica, a Lebeck e a Fistulal. E façais o vosso tempo de tal forma que o Mestre fique satisfeito com ele. E quando vos puderdes dizer: “AS ACÁCIAS ME CONHECERAM”, então escondereis a Ciência e a Luz, e com a Força do Poder vencereis a Fatalidade. Que o G?A?D?U? através de seu poder onipotente abençoe e proteja a todos nós, mantendo-nos unidos na senda do bem. Paulo Geraldo Joveliano Grão Mestre Em Assembléia Geral da GLMMB realizada em 21 de Junho de 2.008, foi aprovada a alteração do endereço da sede oficial da Grande Loja, passando a situar-se na Rua Professor Marcondes Domingues, n.º 293, Bairro Parada Inglesa, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo – CEP. 02245-010, permanecendo o endereço da Grande Secretaria como sendo Caixa Postal n.º 48, Matão/SP, CEP. 15.990-970. Em 26 de Julho de 2008, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, através do Decreto n.º 408/08, procedeu a criação da Loja de Dispensação II, do Or? de São Paulo, fundada pelos IIrm? Carlos Alberto da Silva, Helen Cristina Mareth, Cristiane Jardim de Souza Soares e Mauricio de Souza Soares. Membros da União das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburgo (CLIPAS) Centro de Ligação e Informação das Obediência Signatárias do Apelo de Strasbourgo As Obediências Signatárias - Honram-se da fidelidade absoluta às margens de tolerância, de fraternidade e de união contidas no artigo 1º da Constituição de Anderson ( 1723 ) e cujo o respeito representa sua regra de ouro. - Estimam que a Franco-Maçonaria tem por missão “reunir pessoas que, sem esta, continuariam “desconhecidas “ e que o Franco-Maçom deve ser essencialmente um elemento de concórdia entre todos os homens. - Consideram que o essencial da Maçonaria reside em seu ideal social de fraternidade e de dever e não na observância rígida de algum costume tradicional; que uma espiritualidade que une estreitamente o homem ao futuro da humanidade e à melhora de sua condição tem tanto valor moral que aquela que este homem pode encontrar em suas relação com um principio supranatural. Para estas Obediências, iniciação, filantropia, espiritualidade não exclui uma votação de humanismo e de progresso; e meditação não impede a ação. O respeito aos ritos e à tradição não impede: - que se passe uma mensagem de tolerância, de fraternidade e de união; - que se inspire nos homens uma vontade de elevação pessoal e de concórdia; - que se ofereça aos jovens um ideal vasto e mais generoso. Desta maneira forma que o rio somente é fiel à sua fonte em seu curso para o mar, uma Maçonaria que se recusa a acompanhar os progressos humanos, trais as próprias intenções de seus fundadores. Por esta razão nossa Maçonaria é progressiva, consciente em realizar na sociedade científica moderna e generosa intenção de nosso Mestre Anderson, por seu prolongamento natural, a liberdade completa do espírito, não admite nenhuma limitação à liberdade absoluta de consciência. A realização deste ideal exige o esforço de todos os Maçons em harmonia onde cada nota conserva seu valor, respeitando da liberdade de cada um. Uma maçonaria que pretende completar sua missão, não saberia relevar nenhum dos seus valores morais capazes de fortifica-la. Todos os homens, qualquer que seja sua raça, sua religião, sua situação social, seus ideais filosóficos ou políticos, sua concepções econômicas,se forem livres e pobres, devem comungar em uma mesma vontade de união para permitir a edificação de uma vasto agrupamento de maçom universal, cuja necessidade é mais imperativa que nunca. Se exclusivamente persistem, elas não partem de nós proibimos de elevar a nós mesmos, longe de ser um obstáculo à União, nós pensamos que a diversidade dos valores morais constitui um fator de riqueza intelectual, espiritual e moral indispensáveis ao seu desabrochar. Estamos certos de que os Maçons que não admitem a liberdade absoluta de consciência, são imperfeitamente iluminados e que nosso dever é ajuda-los em seu encaminhamento à Luz. Respeitosas de todas as tradições, de todos os ritos, de todos os símbolos, de todas as crenças, da liberdade absoluta de consciência, fiéis ao espírito da Constituição de Anderson de 1713, preocupadas em deixar a cada Maçom o cuidado de se determinar livremente sobre a escolha dos Ritos e a interpretação, as Obediências Signatárias lançam apelo a todas as Maçonarias do Mundo, afim de que forme entre elas uma Cadeia de União indissolúvel que assegurará o triunfo do ideal maçom e conduzirá a humanidade à Beleza e à Bondade. Fonte: GRANDE LOJA MISTA. Acesso em http://mason33.com/content/brasil/grande-loja-mista/historia/index.html

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

PERNAMBUCO TEM A PRIMEIRA LOJA MAÇÔNICA COM NOME DE MULHER

Por Ir∴ André Gustavo de Pinho Monteiro(12 de Abril de 2017). Destaque! Uma iniciativa inovadora surgiu no seio da Maçonaria Pernambucana, fiel herdeira das tradições de ilustres maçons como Frei Caneca, General Abreu e Lima, Mário Melo e tantos outros: a criação de uma Loja que homenageasse as mulheres. Com esse intuito, no dia 8 de novembro de 2016 ocorreu a Fundação das Colunas da A∴R∴L∴S∴ Cleuza Veneziani Costa, no seio da Grande Loja Maçônica de Pernambu- co – a primeira Loja Maçônica a adotar um nome feminino. A proposta dos Irmãos foi homenagear uma mulher indescritível – Cleuza Veneziani Costa (23/05/1943-21/09/2007). Filha de italianos, ti- nha uma personalidade forte, mas sempre com um sorriso estampado no rosto, irradiando ale- gria a todos à sua volta, e muito amor no cora- ção. Casada com Waldyr Cardoso Costa e mãe de Silvana Veneziani Costa e Wagner Venezia- ni Costa, a quem deu uma educação ímpar com exemplos de fé, coragem e amor, o que se es- tendeu aos seus quatro netos, para os quais era considerada UMA LUZ. por meio da literatura, Dona Cleuza, como era carinhosamente chamada, contribuiu para o crescimento cultural e espiritual de milhares de pessoas. Apesar de suas atribuições com a família, ain- da dedicou sua vida como empresária atuante, na Madras Editora, e sócia proprietária da WVC Gestões Inteligentes, uma editora de livros ju- rídicos e filosóficos, diariamente se fazendo presente na área administrativa e de recursos humanos, promovendo a integração entre seus colaboradores. É de se destacar também o seu aspecto solidário, pois se mostrava sempre preo- cupada com o bem-estar dos menos favorecidos, tendo em vista que era benemérita de diversas instituições filantrópicas de auxílio a crianças carentes da capital paulista. E mais, atuou como escritora, sendo autora de diversos livros, entre os quais se destacam O Livro Sagrado das Orações, Os Salmos da Bíblia, Preces Espíritas e O Grande Livro Sagrado das Orações; além de outros títulos em que utilizava um nome iniciático que não pode ser revelado. Por meio da literatura, Dona Cleuza, como era carinhosamente chamada, contribuiu para o crescimento cultural e espiritual de milhares de pessoas. Eis aqui um exemplo de mulher, mãe, amiga e de ser humano. Os objetivos da Loja: A Oficina adota o Rito Escocês Antigo e Aceito e desenvolve seus trabalhos seguindo as orien- tações da Grande Loja Maçônica de Pernambu- co. Pratica uma Maçonaria autêntica, sempre procurando incentivar seus obreiros ao estudo e à pesquisa. Além disso, está aberta a parcerias, tratados e convênios culturais com outras Lojas no Brasil e no Exterior. Seguindo os exemplos de sua patronesse, a Loja Cleuza Veneziani Costa, apesar do pouco tempo de fundação, já desenvolve campanhas chamadas de Ações Solidárias ou Filantrópicas. Exemplo disso foi a Campanha do Natal Solidário 2016, que consistiu em arrecadação de brinquedos, fraldas, material de higiene e gêneros alimentícios em parceria com a As- sociação dos O ciais da Reserva do Exército (AORE Recife) e apoio do Centro de Preparação de O ciais da Reserva do Recife. A entrega do material arreca- dado ocorreu no dia 17 de dezembro de 2016, com o desenvolvimento de atividades sociais e de recrea- ção com as crianças e idosos das entidades atendidas: Creche Aconchego do Hélio e Abrigo Cristo Redentor. SOBRE AS ENTIDADES BENEfICIADAS: 1) A Creche Aconchego do Hélio tem mais de 12 anos de existência e oferece refeições diárias e apoio escolar para cerca de 50 crianças, de 1 a 4 anos. Atualmente, a instituição sobrevive com doações e trabalho voluntário. Endereço: Rua Acajutiba, 590, Bongi, Recife/ PE. 2) O Abrigo Cristo Redentor, inaugurado em 20 de setembro de 1942, tem sido adminis- trado atualmente com dedicação pelo Rotary Club do Recife, com a colaboração da Con- gregação da Glória. Mantém-se graças a algu- ma subvenção governamental e com o apoio permanente de voluntários, através do próprio trabalho ou de doações. Hoje abriga cerca de 100 idosos. Endereço: Avenida Governador Agamenon Magalhães, s/n, Cavaleiro, Jaboa- tão dos Guararapes/ PE. A ideia é que essas ações sejam expandidas, tornando-se permanentes, com a participação ativa de membros da Loja e da sociedade em ge- ral, buscando atender comunidades carentes com mais projetos sociais relevantes. Seguindo os exemplos de sua patronesse, a Loja Cleuza Veneziani Costa, apesar do pouco tempo de fundação, já desenvolve campanhas chamadas de Ações Solidárias ou Filantrópicas AÇÕES CÍVICAS E DE CIDADANIA: A Loja realizará constantemente palestras abertas ao público, com o apoio de instituições públicas e pri- vadas, com o objetivo de buscar maior aproximação com a comunidade em geral, além de proporcionar instrução à população. Essas palestras serão realiza- das por membros da Loja ou por especialistas convi- dados. Eis alguns temas já propostos: • Direito do Cidadão; • Saúde; • Educação; • Cultura; • História; • Filosofia, dentre outros. A Oficina também participou ativamente das comemorações alusivas ao Bicentenário da Re- volução Pernambucana de 06 de março de 1817, tendo patrocinado, inclusive, a instalação de um Painel Referencial da Revolução Republicana de 1817, que enaltece a participação da Maçonaria naquele importante episódio de nossa História. Em 06 de março de 2017, participou da Sole- nidade de Abertura das Comemorações do Bicen- tenário da Revolução Pernambucana de 1817, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo Estadual, em Recife, integrando o Grupamento da Grande Loja Maçônica de Pernambuco. A soleni- dade foi presidida pelo Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e constou de hasteamento do Pavilhão Nacional, da Bandeira de Pernambuco e do Governo do Estado, além de aposição de coroa de ores na Placa Comemorativa. Em seguida, o Des le Cívico Militar incluiu a re- presentação da Grande Loja Maçônica de Pernambu- co com o garbo de cerca de 40 Irmãos e DeMolays, destacando e enaltecendo o papel da Maçonaria e sua participação na Revolução Republicana de 1817. Realizou no dia 28 de março de 2017 uma Sessão Magna Pública em conjunto com a Loja Irmão Frei Caneca, com uma palestra ministrada pela Dra. Maria Cristina Cavalcanti de Albu-querque, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, tendo por tema a Re- volução Pernambucana de 1817. Sempre no intuito de buscar o aprimoramen- to constante de seus integrantes e proporcionar maior interação, a Loja procura estabelecer Tra- tados e Convênios de Cooperação com outras Lojas no Brasil e no exterior. Fonte: Revista Universo Maçônico. Acesso em http://www.revistauniversomaconico.com.br/destaque/pernambuco-primeira-loja-maconica-nome-mulher/

sábado, 26 de agosto de 2017

A iniciação de mulheres é uma realidade no Grande Oriente de França

POR FRANÇOIS KOCH. Tradução José Filardo.'. Depois da decisão da Câmara Suprema de Justiça maçônico (CSJM) do Grande Oriente de França (GODF), datada de 11 de Maio de 2012 de anular os votos do Convento de 2011 sobre a diversidade e a entrada de mulheres, alguns irmãos (ou ex-irmãos) acreditavam ser bom dizer que a obediência não poderia mais iniciar mulheres ou filiar irmãs. Isto não é verdade, uma vez que a CSJM tinha decidido a questão em 2010 e que a Justiça civil validou esta decisão da Justiça Maçônica. Para reforçar isso,o Grande orador do GODF, Jean CRIBAILLET, explicou a situação na Circular n ° 761 datada de 21 de Maio de 2012… dirigida aos Veneráveis Mestres da Obédience… e ao blogue Lumière. Eis, portanto, o texto… em 3 pontos. Circular n ° 761 Assunto: esclarecimento depois da decisão da C.S.J.M. de 11-05-2012 Venerável Mestre, meu Mui Querido Irmão, minha Mui Querida Irmã, Depois da divulgação apressada de decisões da CSJM dos últimos dias, questões foram levantadas por muitos de vocês e as inquietações se manifestaram. Alguns ainda tentam perturbar a serenidade de nossas Lojas por razões que nada têm a ver com o fato iniciático, devo lhes fornecer as informações a seguir: 1. O GODF, após a anulação pelo CSJM em 11 de Maio de 2012 dos botos n. 93, 94 e 95 votados no Convento de 2011 e do voto n º 9 votado no Convento de 2010 e anulado em 2011, encontra-se na situação em que ela estava antes da abertura do Convento de 2010: A decisão da seção de recurso da CSJM, prolatada em 10 de Junho de 2010, ainda é válida. Para lembrar, ela indica que nada no Regulamento Geral do GODF proíbe a iniciação de mulheres. Como resultado, as lojas do GODF estão livres para iniciar mulheres, mas eles também são livres para se recusar. Esta escolha iniciática permanece dentro da soberania da loja e apenas dela. 2. Os Irmãos que queriam contestar esta posição perante a Justiça da República perderam em primeira instância, assim como em nível de recurso, definitivamente, tendo sido condenados pelo Tribunal de Apelação de Paris a uma pesada multa a título de custas do processo. 3. Em consequência, as Iniciações de mulheres e as filiações de Irmãs em lojas do GODF continuam no seu próprio ritmo. O GODF, portanto, deve incluir em seus efetivos no dia do Convento de 2012 um pouco menos de 1000 mulheres, cerca de 1/3 por meio de iniciação e 2/3 por meio de de filiação. Recebam, Venerável Mestre, meu Caríssimo Irmão, minha caríssima Irmã, um triplo e caloroso fraternal abraço.
Jean CRIBAILLET Grande Orador.'. Fonte:BIBLIOT3CA REVISTA TEXTO & TEXTS EDITOR-CHEFE J.FILARDO - Acesso em https://bibliot3ca.wordpress.com/definitivo-a-iniciacao-de-mulheres-e-uma-realidade-no-grande-oriente-de-franca/

Constituições de Anderson – Análise do primeiro artigo

por Zehfilardo (Ir.´. Alain F. Marti / Fidelidade e Prudência, esta conferência foi apresentada no Congresso da LUF em setembro de 2003).
De acordo com o uso do Grande Oriente de França, foi feita a leitura do primeiro artigo das Constituições de Anderson, carta fundamental da Maçonaria especulativa. A sobre essas Constituições que eu quero lhes falar agora. Vejamos novamente este Artigo Primeiro: “Um maçom é obrigado por seu mandato a obedecer à lei moral e, se compreende bem a arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso. Embora nos tempos antigos os maçons fossem obrigados em cada país a praticar a religião daquele país, qualquer que fosse ela, agora é considerado mais conveniente apenas obrigá-los a seguir a religião com a qual todos os homens concordam, isto é, ser homens bons e verdadeiros, ou homens de honra e probidade, quaisquer que sejam as denominações ou confissões que ajudam a diferenciá-los, de forma que a Maçonaria se torne o centro de união e o meio para estabelecer uma amizade sincera entre homens que de outra forma permaneceriam separados para sempre”. Há certamente muito a dizer sobre este texto e muita tinta já correu sobre ele. Ele exige realmente desenvolvimento. Comecemos com alguns comentários sobre o texto em si! O primeira é sobre a palavra “mandato” que merece uma explicação. Entre todas as armadilhas de palavras deste texto, ao contrário de todos os outros, que têm variado ao longo do tempo este é muito ligado a uma instituição específica. É um termo do direito feudal. No feudalismo, um suserano confiava uma propriedade aos seus vassalos, o que lhes permitia prestar os serviços que ele esperava deles, especialmente o “service d’ost”, ou o que hoje chamamos de serviço militar. Considera-se que, na sociedade medieval, após a introdução de estribos para a equitação, e seu corolário que são as pesadas armaduras, alguns servos eram necessários para manter um cavaleiro e seus equipamentos. Quando o suserano dava um feudo a seu vassalo, ele o colocava em condição de realizar sua tarefa. O mandato é o conjunto de feudo e deveres associados a ele. O mandato de um nobre na Idade Média é portanto o conjunto dos meios colocados à sua disposição para lhe permitir cumprir suas obrigações. A projeção deste conceito sobre a condição do maçom é evidente: graças à iniciação, o maçom recebeu privilégios que lhe permitam cumprir seu juramento. Reservemos o comentário das palavras “ateu estúpido” ou “libertino irreligioso”. Estas palavras só podem ser entendidas em um contexto histórico cuja exposição é importante. Ao substituir qualquer forma de religião por aquela de ser um homem de bem, Anderson renuncia a qualquer forma de profissão de fé; isso significa que ele introduz o conceito de tolerância, mesmo que a palavra não apareça no texto. De fato, a tolerância não era uma ideia nova em 1723. Já em 1628, o pastor holandês Jacques Taurinus tinha publicado um “tratado de Tolerância” (ver E.G. Leonard, História Geral do protestantismo, PUF, Paris 1961, volume II, página 218). Ainda não era aquela sobre a qual falava Voltaire, pois Taurinus se limitou apenas aos calvinistas, que estavam então divididos entre os partidários de Gomar e de Arminius, dois professores da Universidade de Leyden que se opunham a questão da dupla predestinação, central para o ensino de João Calvino. (Ibidem página 214 e ss). Notemos ainda em favor deste autor que seu trabalho foi publicado em 1618, ou seja, o ano que marca o início da maior conflagração em guerras religiosas europeias, ou a Guerra dos Trinta Anos. Falar de tolerância em uma atmosfera de vigília armada exigiu coragem. John Locke teve talvez um pouco menos, e publicou uma carta sobre a tolerância em 1689, ou seja, um ano após o desembarque de William III de Orange e sua esposa Mary na Inglaterra, e seu juramento sobre Bill of Rights, que constitui o advento da monarquia constitucional na Inglaterra, em certa medida, o nosso filósofo voou protegido pela vitória. Mas, esta tolerância, Locke a recusava aos ateus, porque ao juramento que estes poderiam prestar, faltava força. Em 1723, a tolerância é certamente uma maneira de curar as feridas de uma Inglaterra que luta para escapar das sequelas da guerra civil; ela é uma virtude cívica, que exige ainda mais esforço daqueles que a praticam, mas ela não é mais uma novidade. De passagem, salientemos a dívida que temos com Voltaire, que lutou por uma verdadeira tolerância erga omnes assumindo a causa da infeliz família Calas de Toulouse, martirizada devido ao protestantismo, sob falsos pretextos. A ele devemos a noção moderna de tolerância, como ela é hoje uma fundação de nossos estados modernos. Se limitarmos nossa análise das Constituições de Anderson somente ao conceito de tolerância, arriscaremos passar ao largo do essencial. A inovação mais importante das Constituições de Anderson está de fato em qualquer outro lugar, mas não na história política; deve ser procurada na história da filosofia. É o famoso problema do conhecimento. Como o homem pode conhecer qualquer coisa do mundo e como ele pode ter certeza de que seu conhecimento é certo? Na antiguidade, os estoicos havia resolvido este problema através do conceito de logos. Para eles, o mundo repousava sobre uma organização racional. É o lugar desta lembrança que o significado primário de logos designa um número, uma conta, um elemento básico da matemática, que percebemos e que podem ser contabilizados, porque, como diríamos hoje, ele é objetivo. Ou seja, o logos, o princípio da organização racional está presente no espírito de cada ser humano. Há, portanto, um estreito parentesco de natureza entre o universo e o homem e essa relação é uma garantia de que o homem pode acessar o conhecimento do mundo, e uma vez que lhe basta descer para si mesmo. Isso também é bom porque a verdade profunda das coisas está no homem, o que lhe permite reconstruir mentalmente a organização do mundo pela força da razão. É o raciocínio dedutivo, que foi durante a Idade Média, o instrumento da escolástica. Deve-se ainda garantir que o instrumento seja bem utilizado e que o raciocínio seja correto: é o objeto de que trata a lógica aristotélica, o seu famoso “Organon”. O mundo moderno no campo do pensamento, em todo caso, começa em 1620, quando Francis Bacon publica seu livro inovador, o novo método de conhecimento, a que dá o nome “Novum organon” uma evidente alusão à obra de Aristóteles que se tornou o guia de todos os pensadores da Idade Média. Bacon inicia o livro com estas palavras: “O homem, um servo e intérprete da natureza, não pode agir e compreender a menos que ele observe através da experiência e reflexão sobre a ordem da natureza; ele não pode conhecer ou desenvolver mais que isso.” Esta frase é provavelmente insignificante por si só, mas é revolucionária em todas as suas palavras. Eu começaria por dizer que a minha tradução é imperfeita, porque o texto traduzido é menos sugestivo do que quando eu o imprimi. Literalmente, Bacon não usa a palavra experiência, mas ele diz “A observação pela coisa.” A palavra experiência já existia, no entanto, uma vez que é uma palavra latina, mas parece que Montaigne foi o primeiro a usá-la em seu sentido filosófico ao redor de 1580, em francês. (Veja o dicionário Littré da língua francesa e o Dicionário histórico da língua francesa, os dicionários Robert, Paris). Bacon não podia tê-la conhecido. Este sentido aparece em uma definição citada por Lalande (dicionário técnico e crítico da filosofia, artigo experiência, nota): “o conhecimento direto, intuitivo, imediato, que temos de fatos ou fenômenos”. Ao descrever o homem como “servo e intérprete da natureza”, Bacon rompeu com toda a tradição cristã que fazia do homem uma imagem de Deus. Ela faz da natureza uma ordem das coisas cognoscível que identifica o homem de todos os lados e que lhe é obrigatória. O homem não tem conhecimento certo, pois ele pode no máximo interpretar, isto é, formular sua maneira de compreendê-la. Assim, Bacon relativizou o conhecimento do homem. É certo que Bacon não rompeu completamente com a filosofia anterior a ele, pois ele reserva prudentemente a observação pela reflexão. Mas ele, de toda forma, abriu um novo horizonte, o que é aquele de toda a ciência moderna. A tentação de compreender o mundo através da razão voltará muito rapidamente com Descartes, que afirma a razão como o fundamento da criação, de modo que ele se conecta aos estoicos e a relação entre a razão (logos) tecida entre o homem e o universo. Descartes teve a ambição de criar um sistema racional que permitisse trazer a ciência a um fundamento racional e objetivo comum. Em 1637, ou seja, 17 anos após a publicação do Novum Organum de Bacon, Descartes publica três ensaios de física, que ele precede com uma introdução que não é outra senão o seu famoso “Discurso do Método”. A abordagem de Descartes é nova em sua aspiração de ligação de todas as ciências com um fundo racional comum; ela não o é, devido à afirmação imprudente de que a razão é o fundamento do universo. Três anos mais tarde, Thomas Hobbes escreveu seu “Elementos da Lei Natural e Política”, no qual ele dedica uma passagem ao entendimento humana e ele afirma mais claramente que Bacon: “Todo conhecimento está enraizado na experiência.” Uma geração mais tarde, John Locke publicará, em 1689, seu “Ensaio sobre o Entendimento Humano,” inaugurando uma nova abordagem que consiste em tentar uma análise de como os humanos percebem os fenômenos, e que consiste na análise também do grau de certeza que a experiência pode assumir. Esta nova abordagem será seguido por muitas outras, tais como Condorcet, Kant, e mais recentemente, Piaget. Tal revolução não podia deixar de ter influência sobre a religião em forma de um desafio real. Podemos a seguir na Igreja Católica e também nas Igrejas originárias da Reforma. Em Genebra, é natural deter-se sobre o exemplo do que viveu a Igreja de Genebra. A crise da erupção do espírito de observação científica se divide em uma crise específica para a Igreja calvinista: de um lado a dúvida sobre a teoria da dupla predestinação de Calvino (todos os homens estão perdidos a partir do pecado original, e Deus salva quem Ele quer, sem os homens possam fazer coisa alguma) e de outro lado a rigidez na teologia do grande reformador. O lema de Calvino “sola scriptura”, resume o conflito. Calvino quis dizer que é a escritura, quer dizer as santas escrituras ou ainda revelação que é a fonte de conhecimento. Em seu tempo, a fórmula era empregada em oposição à Igreja Católica, que baseia a fé sobre a escritura e a tradição; quer dizer, todo o pensamento dos Padres da Igreja, que forjaram um conhecimento estranho à Bíblia. Pela escritura significa apenas, portanto, uma rejeição desta segunda fonte de conhecimento que é a tradição. Com o espírito científico, uma terceira fonte de conhecimento aparece. A fórmula para a rejeição da tradição é então formulada como a rejeição ao espírito científico. Essa difícil situação ideológica complica ainda mais uma situação política ainda mais difícil, pelo menos, na Suíça. Se o triunfo do Calvinismo na Holanda pode dar ao luxo de ser tolerante e sem reservas acolher judeus, católicos, pessoas de Port Royal (mais tarde a Igreja Católica de Utrecht), o Socinianos, luteranos, o mesmo não acontecerá na Suíça, onde a reforma vivem em um estado permanente de sítio, encurralada entre Louis XIV da revogação do Édito de Nantes e os Habsburgos da Guerra dos Trinta Anos, e cada vez mais cercada por cantões católicos, com a Espanha às suas portas a oeste (a Franche-Comté é e espanhola por herança de Carlos V) e ao sul (o Ducado de Milão, terra dos Habsburgos da Espanha). Este é um estado permanente de guerra, que implica um reforço da disciplina. Tem-se assim a unificação dos protestantes da Suíça afirmando que a reforma de Zwingli, e a de Calvino em Genebra era a mesma. Então, a Reforma cerra fileiras com profissões de fé. Escreve-se quantidades na época. A mais famosa foi escrita em 1675, com o nome de Consensus Helveticus. É realmente a última explosão do calvinismo puro. Esta profissão de fé foi objeto de acalorado debate entre os teólogos dos cantões reformados e um genebrino foi um dos seus promotores mais ardentes: François Turettini, que consegue fazer aceitar pelo Pequeno Conselho que os pastores deviam assinar esta profissão de fé antes de assumir a cátedra; requisito este que causou rompimentos de grande número de pastores refugiados da revogação do Édito de Nantes. (Sobre o Consenso Helveticus e o que se seguiu, ver Maria Cristina Pitassi: da Ortodoxia ao Iluminismo, Labor et Fides, Condé sur Noireau, 1922). Este triunfo tardio do lema “somente pela Escritura” mostra pela sua data (1675) que uma geração após Descartes, as igrejas ainda ofereceu resistência feroz ao racionalismo. Este era o contexto da época. As universidades francesas proibiram o ensino da filosofia de Descartes até o final do século XVII. Berna proibiu não só o ensino, mas também a venda de livros de Spinoza, Descartes e Pietro Aretino ainda em 1680. Turettini Francis morreu em 1687, deixando um filho, Jean-Alphonse, que derrubaria o trabalho de seu pai. No entanto, já em 1669, durante a vida de Francis Turettini e até mesmo com sua aprovação, o Pequeno Conselho nomearia Jean Robert Chouet professor de filosofia, quando se sabia que ele iria ensinar a filosofia de Descartes. Isto foi feito com urbanidade, o filósofo se contentando em explicar a ciência, mas recorrendo ao ensinamento da Igreja em todos os assuntos relacionados com os mistérios da fé. Mas a brecha estava aberta. O novo espírito penetrará por ela. Em 1706, a Venerável Companhia de Pastores resolveu renunciar à exigência de obrigar a assinatura do Consenso. Ainda melhor: ela admite formalmente que era melhor não pregar sobre temas como predestinação, pois estes materiais são “muito obscuros e muito difíceis, e não essenciais à salvação”. Além disso, o rigor dos genebrinos sobre ele impedia a aproximação desejada com os luteranos e anglicanos. (Pitassi, op. Cit P53.). Jean Alphonse Turettini, filho de François, estudou filosofia em conjunto com teologia e voltou a Genebra para ensinar ambos. Ele se tornou defensor do racionalismo de Descartes e foi ele quem aboliu em Genebra o Consensus Helveticus, a obra de seu pai. Isso foi em 1725. Desde aquele dia, a Igreja de Genebra nunca mais conheceu a profissão de fé e, portanto, nunca mais a impôs a seus seguidores. Esta foi a origem de uma evolução extraordinária. Dentro de algumas décadas, os pastores se transformaram em guardiães benevolentes da moral, abandonando todo o espírito doutrinário. É difícil imaginar até onde esta tendência poderia levar. Temos um testemunho certo. A pregação era um pilar da vida em Genebra, uma vez que o culto era celebrado várias vezes ao dia e os sermões deviam garantir a pureza da fé de todos, adultos e crianças. Pastores eram, assim, obrigados a pronunciar 150 sermões por ano e precisavam apresentar 75, por escrito, à Venerável Companhia dos Pastores. Assim é que, antes de 1725, assegurava-se a homogeneidade do ensino. Ainda temos esses sermões. Eles refletem o pensamento dominante de seu tempo. Após o período napoleônico ocorreu um refluxo em direção a uma fé genuína e compromissada; este movimento foi chamado de Despertar (ver Gabriel Mutzenberg: Ouvindo o Despertar, Ed Bevaix 1989 Emmaüs). Um dos protagonistas deste movimento, Empayataz abordou esta fonte de informação e, tendo lido 197 sermões pronunciados na segunda metade do século XVIII, não encontrou um sequer onde se afirmasse o caráter divino de Cristo. (EG Leonard: História Geral do protestantismo, PUF, 1964 Vendome, vol. 3 página 56). Esta evolução da sociedade religiosa de Genebra é, provavelmente, típico da época. Mas Genebra é uma exceção na Suíça, onde Neuchâtel e Berna mostram-se muito mais conservadores, conforme Rousseau irá experimentar a duras penas. Neste meio tempo, na Inglaterra e depois na França as coisas foram muito além do que em Genebra. O deísmo, proibido em Genebra, teve muitos imitadores, inclusive Voltaire e os enciclopedistas e alguns não hesitam em pregar o ateísmo. Estamos agora melhor equipados para entender a particularidade das Constituições de Anderson. Na medida em que elas recomendam a tolerância e o respeito pelas crenças dos outros e na medida em que abrem, todas, as portas para o espírito científico, passo que algumas universidades e sociedades científicas já haviam dado, essas constituições são banais. Mas o que não é banal, mas, ao contrário, muito notável é de um lado a forma, ou seja, um documento de vocação legislativa, ou mesmo uma regra para se impor como uma obrigação, de outro lado, a aliança que elas criam entre a moral e a ciência, aliança única, nenhuma instituição jamais tentara ligá-los dessa forma. Anderson criou o tipo de condições intelectuais e morais do surgimento do mundo moderno. Finalmente, notemos em louvor de Anderson que seu trabalho tem se mostrado tão flexível que se adaptou sem problemas a todas as transformações que a sociedade civil sofreu desde o início do século XVIII, sem qualquer dificuldade. É ainda mais notável que não somente as igrejas, mas também a sociedade civil estão longe de poder dizer o mesmo. Esta adaptabilidade é certamente uma das características da Maçonaria, que, sem dúvida, contribuiu para sua disseminação em todo o mundo em um curto espaço de tempo desde seu nascimento. http://www.fideliteprudence.ch/origine_fm_13.htm
Tradução J. Filardo M.´. I.´. Acesso em https://bibliot3ca.wordpress.com/constituicoes-de-anderson-analise-do-primeiro-artigo/