quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Maçonaria Regular e Espúrias

Por Marcelo Del Debbio (deldebbio | 10 de maio de 2009). Como segundo Post na série sobre a Maçonaria, é necessário explicar o que talvez seja a maior causa de confusões (e má-fé) no mundo profano. A questão de Lojas Regulares e Irregulares (ou Espúrias). Primeiro ponto: o que é uma Loja Regular? Para entender a Regularidade, precisamos voltar no tempo até o Início da Chamada “Maçonaria Especulativa”. A Maçonaria apresenta duas fases: a primeira, operativa, e a segunda especulativa. Na primeira, os seus componentes operavam materialmente, eram trabalhadores especializados na construção de Templos, Castelos e Igrejas e data de aproximadamente 900 DC. A segunda fase é denominada especulativa, de vez que os seus adeptos são homens de pensamento. Desde a antiguidade, os construtores que detinham conhecimentos especiais, constituíam uma espécie de aristrocacia, em meio das demais profissões. Formavam como que colégios sacerdotais. Na idade Média, os construtores de catedrais e palácios eram beneficiados, por parte das autoridades eclesiásticas e seculares com inúmeros privilégios tais como: franquias, isenções, tribunais especiais, etc. Daí a denominação francesa de franc-maçon traduzida como pedreiro-livre. A arquitetura constituía então, a Arte Real, cujos segredos eram transmitidos somente àqueles que se mostrassem dignos de conhecê-los. Havia entre aqueles construtores como que um Ideal, a construção de uma obra suprema, mediante um trabalho constante. Seria o Templo Ideal. Os pensadores e alquimistas da época, combatidos pelos espíritos menos esclarecidos, perseguidos, buscavam refúgio entre os pedreiros livres, capazes de protegê-los pelos privilégios que tinham. Eram alguns aceitos. Daí a denominação der Maçons Aceitos em contraposição a Maçons Antigos, os construtores. Claro que nem todos podiam ser aceitos. Faziam sindicâncias e apenas alguns eram admitidos, porém depois de submetidos a uma série de provas que constituíam a iniciação. Os iniciados juravam guardar segredo dos ritos e respeitar as regras. No séc. XVI, aumentou consideravelmente o número de Maçons Aceitos, com predominância para os Rosa-Cruz ingleses, entre eles, Elias Ashmole, alquimista, que ingressara com um grupo de amigos, teólogos em 1646. A partir daí, por iniciativa dos novos membros, organizou-se uma sociedade, cujo objetivo era a construção do Templo de Salomão, templo ideal das ciências. Elias Ashmole obteve permissão para que a sociedade realizasse suas reuniões no Templo Maçônico. De pouco em pouco, os elementos precedentes da Fraternidade Rosa Cruz (Instituição secreta que presumidamente dedicava-se ao estudo do esoterismo, alquimia, teosofia e outras ciências ocultas) passaram a preponderar na Maçonaria, introduzindo nela muito de seus símbolos. Alteraram os rituais, sobretudo a parte referente à iniciação. Primitivamente havia na hierarquia maçônica apenas os graus de aprendiz e companheiro, pois que o Mestre era somente o encarregado da direção de uma construção. Em 1664, foi criado o grau de Mestre por Elias Ashmole, formando assim a base definitiva das hierarquia maçônica. Posteriormente, a Maçonaria tomou grande impulso na Inglaterra quando operou-se grande transformação orientada por Jacques Anderson, presbítero londrino, diplomado em filosofia, e Desagulliers, de origem francesa, grão mestre inglês, eleito em 1719. A partir de então passou a Maçonaria a desenvolver tendências para instituição filantrópica. Em 1723 foi aprovado o Livro das Constituições maçônicas, revisto por Jacques Anderson. Sendo chamado de Constituição de Anderson, tornou-se em pouco tempo a Carta da maior parte das lojas. Propagavam uma doutrina sobretudo humanitária, deísta espiritualista, aberta a todos os cristãos, qualquer que fosse a sua seita, e leal aos poderes públicos. Esta origem, ligada aos construtores da era medieval explica o porque da simbologia maçônica estar toda ela relacionada ao tema construção. Seus símbolos mais conhecidos, até mesmo pelo observador mais desatento, são os instrumentos do pedreiro: o esquadro, o compasso, o prumo, a régua, o nível, etc. De 1717 Até os dias de hoje, graças a este Sistema de Iniciações esotérico/simbólico, um Iniciado precisa obrigatoriamente passar por uma Iniciação e ser consagrado Maçom por um Venerável Mestre, que por sua vez também um dia foi aprendiz e passou por uma iniciação organizada por um Venerável Mestre, e assim por diante até chegarmos a Jacques Anderson. Esta é a Maçonaria REGULAR. Ou seja, se pegarmos o histórico do Tio Marcelo, vamos voltando no tempo nas iniciações de Venerável Mestre em Venerável Mestre até chegarmos ao Mr. Anderson. Eu sou reconhecido como irmão pelos maçons Ingleses (e por maçons regulares do mundo inteiro). Porém, ao longo dos séculos, devido a Vaidades humanas, disputas por poder, brigas e expulsões, acabaram sendo criadas maçonarias chamadas “irregulares”, o que não significa que elas sejam nem melhores nem piores… Algumas lojas maçonicas irregulares foram formadas por graus 33 que detinham todos os conhecimentos dos ritos, mas não fazem mais parte da “Linhagem” (a Prince Hall, por exemplo, que foi formada por ex-escravos e não foram reconhecidos na época e, por algum motivo, preferiram continuar independentes até hoje) . Outras são lojas que seguem o padrão de Iniciações mas que nada tem a ver com seus ritos (entre elas fraternidades estudantis Alfa-beta-gamas da vida e o Skull and Bones), temos lojas mistas ou que permitem a entrada de mulheres, e algumas podem até mesmo ser organizações criminosas que seguem a estrutura iniciática (Yakusa, P2, Máfia…). NENHUMA destas ordens é considerada “Maçonaria”. Aqui no Brasil temos até estelionatários passando golpes com o nome de maçonaria (vocês nunca receberam um email “entre para a maçonaria?”. Se receberem, fujam: é golpe na certa! Aqui no Brasil, existe uma Potência reconhecida, que é o Grande Oriente do Brasil, e duas Obediências, que são as Grandes Lojas (uma em cada estado) e o Grande Oriente Paulista. Uma Obediência significa que há um tratado de reconhecimento mútuo entre estas lojas (ou seja, o tio Marcelo pode visitar lojas das Grandes Lojas e membros das Grandes Lojas podem visitar a ARLS Madras ou a Crowley), mas que estas continuam NÃO sendo reconhecidas pela Grande Loja Inglesa (a GLESP, GLERJ, GLEMT e GLMEES atualmente são reconhecidas pela UGLE). Sim, é um pouco confuso mesmo… E quais as vantagens de ser regular ou irregular? Bem, um maçom irregular não pode frequentar reuniões de lojas regulares, pois ele não é reconhecido como irmão, ou seja, um maçom irregular não poderia ir a uma reunião na Loja Madras ou Aleister Crowley. Ou seja, uma loja irregular está isolada nela mesma ou em pequenos (ou grandes) grupos que se reconhecem mutuamente. Uma das melhores coisas da maçonaria é a quantidade fantástica de palestras, tempos de estudo e núcleos de debate que ocorrem nas lojas… ser Livre-pensador é poder visitar X lojas e ver X pontos de vista e opiniões diferentes sob um mesmo aspecto de um estudo, por exemplo… Uma loja irregular pode se regularizar… para isso, existe uma cerimônia chamada Regularização, onde os membros da loja XYZ são recebidos por um Venerável Mestre e encaixados novamente na “Grande Árvore”, e o oposto também pode acontecer… uma loja XYZ ser expulsa e tornar-se irregular. E disto vêm os absurdos que a gente vê na mídia, falando que Bush é maçom, que a Skull and Bones é parte dos Illuminati, que os maçons vão dominar o mundo, que o NWO fez isso e aquilo, e assim por diante… para os crentes, toda religião afro é “macumba” e toda ordem iniciática é Illuminati”. Dúvidas? Acesse:( http://www.deldebbio.com.br/2009/05/10/maconaria-regular-e-espurias/comment-page-3/). Fonte: Marcelo Del Debbio Nascido em 1974, Marcelo Del Debbio é hoje considerado um dos maiores pesquisadores sobre Ordens Iniciáticas, Oráculos e Ocultismo no Brasil. – Formado Arquiteto em 2000 pela FAU-USP e com especializações em Semiótica, História da Arte e Religiões Comparadas. Seu Currículo Acadêmico pode ser visto AQUI. – Escritor com mais de 60 títulos publicados e mais de duas centenas de artigos publicados em revistas. – Colunista do site “Teoria da conspiração”, onde escreve semanalmente sobre ocultismo e filosofia. – Autor da Enciclopédia de Mitologia, um dos maiores e mais completos trabalhos do gênero em língua portuguesa, com mais de 7.200 verbetes, de 40 mitologias diferentes. – Autor do livro Kabbalah Hermética, que aborda todos os aspectos da Kabbalah Hermética dentro da História da Arte, Ocultismo, Mitologia e Ordens Iniciáticas em 700 páginas ricamente ilustradas. Considerado o melhor trabalho sobre o tema em língua portuguesa. – Organizador do Hermetic Kabbalah Tarot, trabalho de referência na área de hermetismo e simbolismo no tarot. – Editor chefe da Daemon Editora, a 3a maior editora de livros de RPG no Brasil. Dois de seus livros, Arkanun e Trevas, estão entre os 50 Melhores livros de RPG de todos os tempos. – Iniciado em Bruxaria Inglesa em Stonehenge, em 1989. – Membro da Maçonaria, filiado à loja ARLS Arcanum Arcanorum, 4269 (GOB). Foi Venerável Mestre da Loja de 2014-2015 – Membro fundador da ARLS Aleister Crowley, 3632 e ARLS Thelema, 3692 (GOB). – Membro das Ordens Inglesas de Aperfeiçoamento Maçônico: Maçom do Arco Real, Mestre da Marca, Mestre da Nauta Real. – Cavaleiro Templário, membro do Preceptório Madras, 22. Foi Grande Marechal da Ordem Templária no Brasil no período de 2011-2012. – Cavaleiro da Ordem de Malta, membro do Priorado Madras, 22. – Membro da Loja de Perfeição Barão de Mauá. Possui grau 18 no REAA. – Foi Membro do Conselho Consultivo do Capítulo Madras, da Ordem Demolay, de 2010-2012. – Membro Honorário do Priorado “Príncipes Protetores da Santa Cruz de Caravaca”, do Estado de ES. – Frater da Antiga e Mística Ordem Rosacruz – AMORC. – Membro da Sociedade das Ciências Antigas (SCA). – Membro da Tradicional Ordem Martinista (TOM) – Membro do Colégio dos Magos. – Membro do Arcanum Arcanorum. Foi Magister Templi da Ordem em 2010-2014. Ocupa atualmente o cargo de Secretário de Ritualística e Estudos para a Ordem no Brasil. – Pequena Biografia do Marcelo Del Debbio, escrita por Frater Dybbuk, AA. Algumas Palestras e Entrevistas – A Kabbalah e os Deuses de Todas as Mitologias (Sociedade Teosófica) – Astrologia Hermética, entrevista para o Podcast “Mundo Freak Confidencial” – Entrevista dada ao site Thelema.com – Podcast sobre Hermetismo no Conversa entre Adeptus – parte 1 – Podcast sobre Hermetismo no Conversa entre Adeptus – parte 2 – O Louco no Tarot de Rider-Waite e Thoth – Entrevista sobre Simbolismo e História da Arte dentro do Tarot. – Entrevista no programa E-farsas sobre Maçonaria – Entrevista sobre Ordens Iniciáticas e ocultismo – Podcast sobre Maçonaria no Podcast “Descontrole”. – Maçonaria e Ordens Iniciáticas no Podcast Mundo Freak Confidencial. – Entrevista sobre Teorias da Conspiração. – Programa “Entre o Céu e a Terra” TVBrasil- Símbolos e Representações. – Programa “Entre o Céu e a Terra” TVBrasil – Espiritualidade, Sexo e Prazer. – Entrevista sobre Astrologia Hermética, no Podcast “Descontrole”. – Entrevista sobre Ocultismo e Teoria da Conspiração no site E-Farsas. – Entrevista sobre Filosofias Hermética, no Podcast Contos Acabados. – Entrevista sobre Ocultismo e Magia Moderna no Occultacast. – Entrevista sobre Origens do hermetismo – parte 1 com Fredi Jon. – Entrevista sobre Origens do hermetismo – parte 2 com Fredi Jon. – Brasileiros notáveis – Marcelo Del Debbio apresentado por Gastão Moreira. – Palestra sobre a História dos Oráculos, na Sociedade Teosófica – Mitologia e RPG, bate papo no “canal Roleplayers”. Leia e assimile o site http://www.deldebbio.com.br

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O Maçom enquanto refém do Templo.

Desenvolvendo o pensamento do Ir .'.Joaquim Roberto Pinto Cortez… O trabalho que agora pretendo desenvolver não é uma crítica, por favor, não o vejam sob esse prisma, ele é tão somente um produto da minha observação; desejando é claro, desenvolver o pensamento do Ir. Joaquim Roberto Pinto Cortez em seu livro “Fundamentos da Maçonaria” editado nas oficinas da Madras Editora Ltda. – ISBN 85-7374-296- 8. Ao longo desses últimos anos e observando algumas Lojas, bem como conversando com alguns Irmãos, tenho observado e feito alguns comentários a respeito da não interação dos Maçons na vida profana, enfim, na sociedade em que estão fixados. Tem-se a impressão que o Maçom vive alheio à sociedade e, o mais inadmissível, é que a maioria deles nos dá a impressão de não querer aparecer como Maçom. Parecem não querer se identificar como Maçom, notadamente, assim se comportam como se tivessem vergonha ou medo de pertencer à Arte Real. Aqui, eu quero fazer uma declaração muito especial: eu não tenho vergonha ou medo de ser Maçom, entretanto, eu tenho muita vergonha do comportamento de certos Maçons que denigrem essa Augusta Irmandade. Tenho observado também que os Maçons vivem apenas de glórias do passado, não sendo hoje, nem uma pálida sombra de seus antigos dias. Esta não é uma observação somente minha, pois lendo vários autores, sabidamente de profundos conhecimentos maçônicos, eles nos têm dito que a Maçonaria em diversas partes do mundo se encontra na mesma situação. Eu quero dizer numa dormência de atos e fatos, preferindo a penumbra reclusa de seus Templos como que querendo se esconder do mundo. Esse comportamento atípico dos Maçons nos leva ligeiramente a concluir que, a Maçonaria está passando por uma crise de valores, encontrando dificuldades em se adaptar ao mundo moderno. Talvez, o conservadorismo exagerado não seja um bom “status quo” para a Maçonaria. Nos dias de hoje, tudo evolui e aquilo que ficar preso às amarras do comportamento histórico (conservadorismo) , por certo, definhará e palmilhará tão somente a vereda da inexpressividade – talvez seja este o caso. Tudo aquilo que não se atualiza, acaba ficando obsoleto. Uma outra observação diária e que se faz necessário nomear aqui, é que, os recém iniciados (Aprendizes) estão totalmente desiludidos com o que estão presenciando, isto é, apenas uma catequese homeopática de instruções e um rigor excessivo nos rituais, como dizem: ”está faltando algo mais”. As instruções que aqui me refiro são aquelas ministradas pelos Mestres de uma forma didática sem criatividade e com uma insistência na repetição, que induz a certa lavagem cerebral, eu quero acreditar que esse não é o objetivo primordial da Maçonaria. Mesmo porque, a repetição sem a devida criatividade, liberdade ou conotação, leva o Aprendiz a um bloqueio cego, não oferecendo condições para inteligir e argumentar o que está sendo introjetado. Não é intenção minha querer mudar os Landmarks ou os princípios da Arte Real, afinal de contas, quem sou eu para abrigar tamanha pretensão. O que a maioria dos Maçons deseja é que, não que a Maçonaria mude, muito pelo contrário, quem deve mudar se atualizando e se reciclando são os Maçons. E não viver como se ainda estivessem trabalhando numa Guilda do século XVIII, ainda sob a influência deletéria da Idade Média. Talvez, na insipidez árida das reuniões (sessões), na falta de estudo, na carência de cultura maçônica, no desinteresse em geral, devemos ficar em alerta e ver a fonte principal das ausências, das deserções e, afinal, do adormecimento definitivo. As sessões em Loja não devem ficar tão somente restritas à praxe ordinária, ficando dessa forma, o tempo totalmente tomado pelos rituais e pela leitura dos expedientes, práxis essa que, leva ligeiro ao enfado. Assim, afasta a possibilidade da apresentação de trabalhos, discussões temáticas, propostas de possíveis atividades no mundo profano, (uma ausência muito grande dos Maçons). Enfim, fazer das sessões uma verdadeira tribuna para que, os Maçons de qualquer grau, possam expor com espontaneidade seus pensamentos, seus desejos e seus objetivos. Isso deverá ser feito dentro de uma organização pré-estabelecida em uma outra sessão, obedecendo todos os princípios da Arte Real, como também o comportamento maçônico da tolerância e do respeito mútuo. Esta afirmação de que as reuniões são insípidas, temos ouvido sempre dos Irmãos, e isso deriva da posição tomada por vários deles em reclamar de leitura de Boletim, de Atos, de Decretos ou Leis, das correspondências recebidas e expedidas e etc.etc. Se não for possível mudar essa configuração das reuniões ordinárias, que se faça uma reunião exclusivamente para os debates como acima propusemos. Se assim se procedesse, por certo, as reuniões tornar-se-iam mais agradáveis e não se deixaria os Irmãos à mercê, em busca solitária sem muita propriedade, estando sujeitos a muitas vezes adentrar por veredas não muito recomendáveis. Eu tenho a certeza de que, o verdadeiro ensinamento maçônico, seria transmitido pelo exemplo e pela sabedoria de cada Irmão e pela atuação conjunta de toda a Loja. A partir do momento em que ficar entendido que, nenhum Irmão é possuidor da verdade e, por uma dedução lógica, não estaria capacitado para transmitir a Verdade, sozinho. Se fossem instaladas as sessões de uma forma mais democrática, poderíamos contar com essa práxis inovadora para, transmitir de uma forma mais aberta todos os conhecimentos, fortalecendo maçonicamente ambas as Colunas. Tendo em vista essa atitude nova em se reunir com o objetivo de assimilar mais conhecimentos, fica claro que é obrigação de todos os Irmãos de um Quadro, trazer suas Luzes para a Loja. Podendo assim, trilhar com todo o esforço no sentido do aperfeiçoamento de cada um dos Irmãos a um só tempo. É evidente que se instalassem sessões com esse objetivo, reduziriam a um número mínimo os males que afligem a Maçonaria atual, trazendo, inclusive, benefícios para a Ordem. Compete a todos os Irmãos mostrar o caminho que a Maçonaria deve trilhar pelos tempos, pois o colegiado de Irmãos é a Maçonaria e ela será sempre o somatório de todas as nossas ações. Não quero dar continuidade a esse ensaio porque pode parecer uma intromissão, mas que na verdade, eu estou completamente adormecido por vários motivos; e o que mais influenciou para permanecer nesse estado foi esse que acima expus. Porém, antes de encerrar esse modesto trabalho de observação, eu tenho ainda de fazer uma referência a algo também observado para concluir como desfecho final. Existe uma grande culpa dos Mestres e também do Veneralato que é a seguinte: A cerimônia de Iniciação não é acompanhada de esclarecimentos e estudos que objetivem despertar a verdadeira Maçonaria no Aprendiz. Simplesmente, eles são colocados no alto da Coluna do Norte, onde assistindo as sessões econômicas, aguardam certo intervalo de tempo para que como Companheiros possam passar à Coluna do Sul, onde tudo se repetirá até se tornarem Mestres sem, contudo, conseguirem ser um verdadeiro Maçom. Urge que os Maçons estudem com uma maior profundidade a sua própria Tríade: LIBERDADE-IGUALDADE -FRATERNIDADE. Fonte: Brasil Maçom. Acesso em http://www.brasilmacom.com.br/o-macom-enquanto-refem-do-templo/

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A (Verdadeira) Primeira Grande Loja: A FORMAÇÃO DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE MAÇONS. "ALEMANHA 1250".

Pelo Ir.´. Henning A. Klövekorn. Tradução José Antonio de Souza Filardo M .´. I .´. Com a difusão do cristianismo por toda a Alemanha e a exigência de que bispos romanos erguessem catedrais, os colégios Maçônicos na Alemanha prosperaram. Geralmente designado como Steinmetzen ou Canteiros, estas fraternidades maçônicas levantaram igrejas e catedrais por toda a Europa continental. A sociedade de canteiros tinha dentro de si uma grande variedade de classes e ocupações. Estas incluíam Steinmaurer ou assentadores de pedras, Steinhauer ou cortadores de pedra, bem como Steinmetzen, uma palavra derivada de Stein ou pedra e Metzen, um derivado da palavra Metzel ou entalhador, uma arte mais detalhada e refinada que os cortadores de pedras. A construção de Bauhütten ou lojas situadas junto às igrejas em construção serviu como estúdio de projeto, local de trabalho e quarto de dormir. Um dos mais antigos registros de lojas maçônicas se encontra na cidade alemã de Hirschau (agora Hirsau) no atual estado de Baden-Württenberg. As lojas Maçônicas instituídas na cidade de Hirschau no final do século 11 trabalhavam sob a ordem beneditina da Alemanha, e foram as primeiras a estabelecer o estilo gótico de arquitetura. As Armas dos Franco Maçons da Alemanha.
Já em 1149, as primeiras Zünftes alemãs ou sindicatos de pedreiros se desenvolveram em Magdeburg, Würzburg, Speyer e Straßburg. Em 1250, a primeira Grande Loja dos Maçons formou-se na cidade de Colônia (Köln), [i] Alemanha. A Grande Loja foi formada como parte do imenso empreendimento para erguer a catedral de Colônia. O primeiro congresso maçônico ocorreu na cidade de Straßburg, na Alemanha no ano de 1275. Ela foi fundada pelo Grão Mestre Erwin von Steinbach. Este também foi o primeiro uso registrado do símbolo dos maçons, o compasso e o esquadro. Embora Straßburg fosse considerada a primeira Grande Loja de seu tempo, outras Grandes Lojas maçônicas já haviam sido fundadas em Viena, Berna e a acima mencionada de Colônia; estas foram chamadas Oberhütten ou grandes lojas. Diversos congressos maçônicos foram realizados na cidade de Straßburg, incluindo os anos 1498 e 1563. Nesta época, as primeiras Armas de Maçons registradas na Alemanha foram registradas representando quatro compassos posicionados em torno de um símbolo do sol pagão, e dispostos em forma de suástica ou roda solar ariana. As Armas Maçônicas da Alemanha também exibiam o nome de São João Evangelista, santo padroeiro dos maçons alemães. A Oberhütte (Grande Loja) de Colônia, e seu grão-mestre, era considerada a cabeça das lojas maçônicas de toda a Alemanha do norte. O grão-mestre da Straßburg, na época uma cidade alemã, era chefe de Lojas Maçônicas de todo sul da Alemanha, Francônia, Baviera, Hesse e as principais áreas da França. As Grandes Lojas de Maçons na Alemanha recebiam o apoio da Igreja e da Monarquia. O Imperador Maximiliano revisou o congresso maçônico de 1275 em Straßburg e proclamou a sua proteção ao ofício. Entre 1276 e 1281, Rudolf I de Habsburgo, um rei alemão, tornou-se membro da Bauhütte ou Loja de St. Stephan. O Rei Rudolf foi um dos primeiros não-operativos, também chamados membros livres ou especulativos de uma loja maçônica. Os estatutos dos maçons na Europa foram revisados em 1459 pela Assembléia de Ratisbonne (Regensburg), a sede da Dieta Alemã, cuja revisão preliminar tinha ocorrido em Straßburg sete anos antes [ii]. As revisões descreviam a exigência de testar irmãos estrangeiros antes de sua aceitação nas lojas através de um método de saudação estabelecido (aparentemente internacional ou europeu). A primeira assembléia geral de maçons na Europa ocorreu no ano de 1535, na cidade de Colônia, na Alemanha. Ali, o bispo de Colônia, Hermann V, reuniu 19 lojas maçônicas para estabelecer a Carta de Colônia, escrita em latim. As primeiras grandes lojas dos maçons estiveram presentes, o que era costume na época, e incluíam a Grande Loja de Colônia, Straßburg, Viena, Zurique e Magdeburg. A Grande Loja Mãe de Colônia, com o seu grande mestre era considerada a principal Grande Loja da Europa. Após a invenção da imprensa, os maçons (Steinmetzen) da Alemanha, reuniram-se em Ratisbona em 1464 e imprimiram as primeiras Regras e Estatutos da Fraternidade de Cortadores de Pedra de Straßburg (Ordnung der Steinmetzen). Estes regulamentos foram aprovados e sancionados pelos Imperadores sucessivos, tais como Carlos V e Ferdinando. O monge alemão Martinho Lutero e seu protesto contra as injustiças e hipocrisias da Igreja Católica em 1517 deram origem ao protestantismo. Isto liberalizou algumas das lojas maçônicas da época. A Catedral de Straßburg tornou-se Luterana em 1525 e muitas outras a seguiram. Em 1563, os Decretos e Artigos da Fraternidade de Canteiros foram renovados na Loja Mãe em Straßburg no dia de S. Miguel. Estes regulamentos demonstram três elos importantes com a Maçonaria moderna. Em primeiro lugar, os aprendizes eram chamados de “livres” na conclusão do serviço a seu Mestre, o que sem dúvida é a origem da palavra Freemason ou “franco-maçom”. Em segundo lugar, a natureza fraternal da loja era retratada em uma série de regulamentações, tais como o atendimento aos doentes, ou a prática de ensinar um irmão sem cobrar, nos termos do artigo 14. Em terceiro lugar, os maçons utilizavam um aperto de mão secreto como meio de identificação. Dois artigos do regulamento indicando estes pontos são: “Nenhum Mestre ensinará um companheiro por dinheiro. XIV. E nenhum artesão ou mestre aceitará dinheiro de um colega para mostrar ou ensinar-lhe qualquer coisa relacionada com maçonaria. Da mesma forma, nenhum vigilante ou companheiro mostrará ou instruirá qualquer um por dinheiro a talhar, conforme dito acima. Se, no entanto, alguém desejar instruir ou ensinar outro, ele pode muito bem fazê-lo, uma mão lavando a outra, ou por companheirismo, ou para assim servir ao seu mestre. LIV. Em primeiro lugar, cada aprendiz quando tiver servido o seu tempo, e for declarado livre, prometerá à ordem, pela verdade e sua honra, ao invés de juramento, sob pena de perder o seu direito à prática da maçonaria, que ele não divulgará ou comunicará o aperto de mão e a saudação de pedreiro a ninguém, exceto àquele a quem ele pode justamente comunicá-las, e também que ele não escreverá coisa alguma sobre isso” [iii]. As regras de Straßburg estipulavam que a entrada na Fraternidade era por livre vontade e indicava claramente os três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre na fraternidade maçônica alemã. Elas exigiram que se fizesse um juramento e que os pedreiros se reunissem em grupos chamados ‘Kappitel’ (Capítulo). As regras instruíam os maçons não ensinar Maçonaria a não-maçons. Está claro que as lojas ou grandes lojas maçônicas alemãs existiam antes da formação da Grande Loja de Inglaterra em 1717. Assim como o uso de apertos de mão secretos, o uso do termo “livre” e sua aceitação de não-operativos. O uso de alegoria e simbolismo em camadas, que torna exclusivo o sistema maçônico fraternal, também era evidente nas lojas alemãs da época, conforme mostrado nas esculturas de pedra e estilos arquitetônicos das igrejas e mosteiros que eles construíram. A partir da página Web http://www.klovekorn.com: O 99º of Freemasonry apóia a teoria de que a semente da Maçonaria moderna, não estava ligada aos Cavaleiros Templários ou à maçonaria inglesa, mas originou-se com as instituições maçônicas da Alemanha, que por sua vez, tinham recebido os seus conhecimentos maçônicos de organizações maçônica mais antigas. Esta afirmação é suportada através de sete pontos principais de prova. Que o Manuscrito Régio, o mais antigo texto maçônico (reconhecido) sobrevivente na Grã-Bretanha, faz referência aos quatro mártires coroados, que estão inequivocamente relacionados com a lenda dos maçons sob o Sacro Império Romano de Nação Germânica, uma tradição maçônica que teve origem na Alemanha e não na Grã-Bretanha. A existência e o mais antigo uso registrado do esquadro e compasso ( sinal fraternal da Maçonaria) nas Armas dos Corpos Maçônicos Alemães. A existência de instituições maçônicas altamente organizadas (Steinmetzen) na Alemanha no século 13, tais como a Grande Loja (Oberhütte) de Straßburg e Köln, e diversas lojas maçônicas subordinadas, que não só trabalhavam em pedra, mas também incluíam ensinamentos alegóricos maçônicos dentro de suas guildas. A eleição de um Grão-Mestre dos Maçons no século 13 e a criação de graus de aprendizes, companheiros e mestres pedreiros na Alemanha no século 12 e anteriormente. O estabelecimento de Estatutos e Regras impressos da Ordem Maçônica na Alemanha antes da criação de estatutos maçônicos escritos na Grã-Bretanha. A inclusão de membros não-operativos (ou especulativos), tais como o Rei Rodolfo I em lojas maçônicas na Alemanha no século 13. A primeira exigência em grande escala registrada de que lojas maçônicas utilizassem um método secreto de saudação e de ‘aperto de mão’. O 99º of Freemasonry também analisa o uso do compasso e esquadro como símbolos alegóricos morais de maçonaria em obras de arte dentro da cultura alemã do período, mais uma prova da filosofia maçônica dentro da cultura alemã e da Europa continental neste período. Embora muitos maçons tenham sido condicionados a aceitar que as origens da Maçonaria partem da Inglaterra ou da Escócia, pois as grandes organizações maçônicas modernas atuais estão profundamente interligadas dentro desta área geográfica, o 99º of Freemasonry lança nova luz sobre a história maçônica, e insta, se não inspira os leitores a olhar para o continente europeu como a grande semente da Maçonaria. [I] Rebold, Emmanuel & Fletcher, Brennan J (Ed), História Geral da Maçonaria na Europa – com base em documentos antigos relativos a, e monumentos erguidos por esta fraternidade, desde a sua fundação no ano 715 aC até o presente momento, Cincinnati, publicado pela Geo. B Fessenden 1867, reimpressão por Kessinger Publishing EUA. [Ii] Naudon, Paul, A História Secreta da Maçonaria – Suas Origens e Conexões com os Cavaleiros Templários. EUA. Traduzido por Jon Graham. Inner Traditions, Rochester, Vermont, Copyright 1991 de Editions Dervey, Tradução para Inglês- copyright 2005 por Inner Traditions International. Originalmente publicado em francês sob o título “Les origins de la Franc-Maçonnerie, Le sacre le métier, Paris. ISBN 1-59477-028-X, pag 6. pag 174. [Iii] Gould, Robert Freke, A História da Maçonaria, suas antiguidades, símbolos,Constituições, Costumes, etc. Volume 1 T.C. & E. C. Jack, Grange Publishing Works, Edinburgh, pag. 122. Publicado originalmente em (http://www.freemasons-freemasonry.com/freemasons_history_germany.html). Fonte: BIBLIOT3CA REVISTA TEXTO & TEXTS EDITOR-CHEFE J.FILARDO. Acesso em https://bibliot3ca.wordpress.com/a-verdadeira-primeira-grande-loja/

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

BLOG MAÇONARIA TUPIQUINIQUIM

Reconhecimento de Obediência Maçônica Não é Permanente. O assunto reconhecimento já está batido e encerrado em nossas fileiras. Porém, sempre tem irmãos querendo se valer deste quesito para diminuir ou invalidar a qualidade ou a condição de outrem.
Imagens retiradas dos sites oficiais da COMAB, UGLE, CMSB, do GOIRJ e GOB. Acessos em 2016. O engraçado é que séculos antes da fundação da Grande Loja de Londres, já existiam outras grandes lojas e dezenas de Lojas Independentes e regulares. No Brasil, também não podemos esquecer que o GOB já perdeu seu reconhecimento em desfavor do Grande Oriente dos Beneditinos, e em um dos seus boletins considerou esse ato como Antimaçônico e que beneficiaram uma “Instituição menos aceitável”, ainda neste boletim declarou que não cabe a nenhuma nacionalidade o privilegio de melhor compreender e exercitar a moral e que os ritos maçônicos são conquistas de estudo e boa vontade. Curioso, não? Para saber mais sobre O Grande Oriente dos Beneditinos e a perda de reconhecimento do GOB acesse: http://maconaria-tupiniquim.webnode.com/news/um-passeio-pela-historia-da-maconaria-no-brasil-parte-8-grande-oriente-dos-beneditinos/ (Um Passeio pela História da Maçonaria no Brasil. (Parte 8) – Grande Oriente dos Beneditinos). A Grande Loja Nacional Francesa vive nessa de perder e ganhar o reconhecimento internacional. Outro caso recente foram as perdas do reconhecimento das Grandes Lojas da Geórgia do Tennessee em relação a outras obediências. Não me surpreenderia se os defensores do reconhecimento não conhecessem os fatos descritos acima. Em regra, os mais preocupados com isso, pouco conhecem nossa história ou simbolismo. Após os apontamentos feitos por este articulista (Homenagem ao Irmão Joaquim da Silva Pires), chego à conclusão que o dito “reconhecimento” não é algo perene, ou seja, é algo que pode mudar. Diferente dos nossos ensinamentos, onde a busca pela verdade é um dos pilares, logo, acredito que ao invés de nos preocuparmos com algo tão volátil seria muito mais saudável e produtivo para nossa Ordem ter Bons Maçons que estudam, pesquisam, são verdadeiros e praticam o bem. O resto é conversa fiada! Fonte: MAÇONARIA TUPINIQUIM. Leia mais: http://maconaria-tupiniquim.webnode.com/blog/

SIMPÓSIO DE CULTURA MAÇÔNICA DA ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21

I Simpósio de Cultura Maçônica da ARLS União Barão do Pilar nº21, que será realizado no dia 23 de setembro. O evento será realizado na UFRJ (Cidade Universitária), em uma parceria onde estaremos utilizando as instalações e a infraestrutura do local. Entretanto, será restrito a maçons membros do GOB, GORJ ou Grande Lojas. Nesta oportunidade, estaremos trazendo ao público presente, duas palestras sobre história da maçonaria que serão apresentadas pelos irmãos e escritores, Luciano Rodrigues e Cloves Gregorio. Segue programação: Palestra 1: Palestrante – Luciano R. Rodrigues. Tema – Dos canteiros medievais aos templos atuais. Alguns assuntos abordados: - Old Charges - Construtores da antiguidade - Maçonaria Operativa - Aceitos e Especulativos - Casa Stuart x Casa Hanover (Católicos x Protestantes) - Formação da Grande Loja de Londres (Modernos) - Formação da Grande Loja da Escócia e Irlanda - Grande Loja dos Antigos - União de 1813 (Criação da Grande Loja Unida da Inglaterra) - Criação do Ritual Emulação - Entre outros. Palestra 2: Palestrante – Cloves Gregorio Chaves Filho. Tema – Passeando pela história da maçonaria no Brasil. Alguns assuntos abordados: - Inconfidência Mineira - Primeiras Lojas Maçônicas no Brasil - Confederação do Equador - Independência do Brasil - Grande Oriente do Brasil - Grande Oriente do Passeio - Grande Oriente dos Beneditinos - Libertação dos Escravos - Proclamação da República - Entre outros. Observações Importantes: - As inscrições somente serão realizadas por e-mail para contato@arlsuniaobaraodopilar.com.br - As vagas são limitadas a capacidade do local (80 vagas) - Não haverá inscrição no dia do evento, só estará liberada a entrada para quem estiver com o nome na lista de inscrição. - O valor da entrada é de apenas R$10,00, para custear o coffee break que será oferecido no intervalo entre as palestras. - Haverá estacionamento disponível, sem custo. - Não será uma reunião ritualística, portanto não há a necessidade de trajes maçônicos. Em caso de dúvidas, nos envie um e-mail que responderemos o mais breve possível. Fonte: Grande Oriente do Rio de Janeiro. Acesso em

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

BIBLIOT3CA: Rito Escocês nos Estados Unidos.

Por (S. BRENT MORRIS 33° G.C.). OS ALTOS GRAUS NOS ESTADOS UNIDOS: 1730–1830. Publicado originalmente em inglês em (http://www.freemasons-freemasonry.com/brentmorris3.html > Tradução José Antonio de Souza Filardo M .´. I .´. A Maçonaria nos Estados Unidos da América teve uma história inicial fora do comum. Importada da Europa – Inglaterra, Escócia, Irlanda, França e Alemanha – tornou-se rapidamente uma das mais importantes organizações coloniais. “Na geração da revolução [americana], a capacidade da Maçonaria de encarnar as diferentes demandas culturais do período deu-lhe um enorme poder.” (1) Ela tornou-se uma organização exclusiva durante a revolução e, em seguida começou a expandir sua base de filiação entre a classe média. É irônico que a Maçonaria Simbólica fosse atacada por sua perceptível influência de elite à medida que começou a aumentar os seus quadros. Em 1826, em Nova York, William Morgan publicou uma exposição pública de rituais maçônicos. (2) Mais tarde, ele foi raptado por maçons em Canandaigua, Nova Iorque, e em seguida desapareceu. Acreditava-se amplamente que ele tinha sido assassinado como parte de uma conspiração maçônica. O clamor público levou à criação do primeiro “terceiro partido” mais importante na política americana, o Partido Antimaçônico. Em 1830, a Maçonaria estava morta ou adormecida na maior parte dos Estados Unidos. Como Pompéia após o Vesúvio, quase tudo relacionado com maçonaria foi destruído pela erupção da antimaçonaria. Só em 1840 que a fraternidade começou a se recuperar daquele golpe quase fatal. Assim, podemos perfeitamente enquadrar a época inicial da Maçonaria norte-americana entre dois eventos: a abertura da primeira loja, cerca de 1730 e a quase destruição da Maçonaria cerca de 1830. A Maçonaria cresceu e se desenvolveu nos Estados Unidos durante este período, principalmente através da importação de ritos e graus. As inovações que ocorreram foram refinamentos, não fabricação de graus no atacado. Os maçons americanos pareciam bem conscientes de que sua fraternidade era uma criação europeia e olhavam para aquele continente como a fonte e a origem de tudo o que era “regular” em Maçonaria. Há pouca evidência de criatividade ritual americana naquela época. 1730: Os Primórdios da Maçonaria Americana Como tantos eventos maçônicos, a primeira aparição da Maçonaria não é precisamente conhecida. Jonathan Belcher (1681-1757), um nativo de Cambridge, Massachusetts e mais tarde Governador das Colônias de Massachusetts e New Hampshire de 1730-41 e da Colônia de Nova Jersey de 1747-57, foi iniciado maçom em Londres por volta de 1704. Ele é um dos poucos maçons conhecidos que entraram para a Maçonaria antes de 1717. (3) É possível que ele tenha abrigado Lojas particulares em sua residência antes de tempos imemoriais ou que as lojas estatutárias de tivessem aparecido. Em 05 de junho de 1730, a primeira Grande Loja nomeou Daniel Coxe (1673-1739) Grão-Mestre Provincial para Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia, dando o primeiro reconhecimento oficial maçônico das colônias Inglesas. O Irmão Coxe não parece ter exercido a sua autoridade, embora tenha morado em Nova Jersey de 1731 a 1739. (4) A Grande Loja da Pensilvânia possui um livro marcado “Liber B”, que contém os registros das primeiras lojas americanas conhecidas da Pensilvânia. O primeiro registro é de 24 de junho de 1731, e naquele mês Benjamin Franklin (1705-1790) é lançado como pagando quotizações com atraso de cinco meses. O lançamento de Franklin implica em atividade da Loja a partir de, pelo menos, Dezembro de 1730 ou Janeiro de 1731. (5) Não há registros de Loja anteriores nos Estados Unidos, embora existam comentários sugestivos em jornais. (6) Assim, estamos seguros ao definir 1730 como a data para o início da Maçonaria norte-americana. (7) Qualquer reunião maçônica que possa ter sido realizada antes de 1730 não foi registrada, e a atividade depois de 1730 aumentou rapidamente e está documentada. À medida que avançamos a partir de 1730, vemos um aumento da presença maçônica nas colônias inglesas. A primeira loja de Boston foi constituída em 30 de julho de 1733, na casa de Edward Lutwych, uma pousada chamada Bunch of Grapes em King Street. Em 1736, a Loja Solomon N º 1 de Charleston, Carolina do Sul, realizou sua primeira reunião. Até 1738, há indícios de maçonaria em Savannah, Georgia e New York City, e em 1739 ocorreu uma reunião de loja em Portsmouth, New Hampshire. Grão-mestres Provinciais adicionais foram nomeados depois de Daniel Coxe, de 1733 até 1787: vinte e dois pelos modernos, seis pelos antigos, e quatro pela Escócia. A maioria das lojas americanas se originou de uma das Grandes Lojas britânicas – Inglaterra, Escócia e Irlanda, embora outras Grandes Lojas da Alemanha, França e outras também tenham emitido cartas constitutivas. Lojas militares britânicas itinerantes espalharam a Maçonaria por boa parte da América do Norte, à medida que iniciavam civis nas cidades onde estavam estacionados. Também foi importada da Inglaterra a rivalidade entre as Grandes Lojas Antiga e Moderna. Muitos estados tinham Grandes Lojas concorrentes, que com o tempo se fundiram depois da União de 1813 em Londres, apesar de a South Carolina ter visto a unidade maçônica somente em 1817. Maçons Modernos tendiam a serem conservadores na promoção da fraternidade, eram prósperos e legalistas, enquanto que os maçons Antigos eram agressivos na expansão de lojas, eram da classe trabalhadora e revolucionários. Após a Revolução Americana, a maçonaria dos Estados Unidos era fortemente Antiga em sua organização e prática. Prince Hall e a Loja Africana No. 459 Em 1775, John Batt iniciou quinze Afro-Americanos libertos, em Boston. Batt era Sargento no Regimento 38 da Infantaria do Exército britânico e Venerável Mestre da Loja n º 441 de Constituição irlandesa. Quando o Regimento e a Loja partiram em 1776, os quinze novos maçons foram deixados com uma autorização para se reunir, desfilar no dia de São João, e enterrar seus mortos, mas não para iniciar maçons. Eles, por sua vez, solicitaram filiação à Grande Loja dos Modernos e receberam uma carta constitutiva como African Lodge nº 459 em 29 de setembro de 1784 com Prince Hall como primeiro Venerável. (8) Em 1792, quando a Grande Loja de Massachusetts foi formada, A African Lodge não participou, mas permaneceu ligada à Inglaterra. Isto pode ser devido à lealdade à primeira Grande Loja ou ao racismo da recém-formada Grande Loja. No entanto, a Grande Loja de Massachusetts também não reconheceu a St. Andrews Lodge, que tinha uma carta constitutiva escocesa. (9) Há evidências de que maçons brancos visitavam a African Lodge e que a Inglaterra dependia de Prince Hall para obter informações sobre lojas de Boston. (10) Em todo caso, a African Lodge continuou sua existência separada até 1813, quando ela e todas as outras lojas americanas patrocinadas pelos ingleses foram apagadas das listas da recém-constituída Grande Loja Unida da Inglaterra. Então, em 1827, oficiais da African Lodge declararam-se independentes e constituíram-se como uma Grande Loja. A partir destas origens cresceu a grande organização maçônica paralela conhecida hoje como “Maçonaria Prince Hall”. A Influência dos Conferencistas Maçônicos Itinerantes As primeiras formas de ritual maçônico nos Estados Unidos são ainda menos conhecidas que as da Inglaterra e da França. Nós não temos o grande número de documentos do século XVIII – constituições góticas, catecismos manuscrito, auxiliares de memória – que podem ser encontrados na Europa. Presumivelmente, os primeiros rituais foram transmitidos de boca a boca, e as Lojas pode ter modelado suas cerimônias de acordo com algumas das exposições públicas, sejam importadas ou impressas internamente. A primeira exposição pública americana foi a reimpressão de Benjamin Franklin de 1730 de O Mistério da Maçonaria, mas não parece ter havido qualquer exposição pública de práticas rituais americanos até o período antimaçônico, por volta de 1826-1840. Com uma grande diversidade de fontes de ritual, o trabalho em Lojas Maçônicas Americanas deve ter sido variado durante os anos 1700s. Isso começou a mudar em 1797 quando Thomas Smith Webb (1771-1819) publicou o Monitor do maçom ou Ilustrações de Maçonaria. Ele reconheceu que “As observações sobre os três primeiros graus são muitas delas retiradas de “Ilustrações da Maçonaria” de Preston, com algumas alterações necessárias” para torná-las “agradáveis ao modo de trabalhar na América.” (11) Por exemplo, na cerimônia da pedra angular, Preston diz: “Nenhum membro privado, ou o oficial inferior de uma loja privada está autorizado a participar da cerimônia.” Web é muito mais democrático e permite a participação de “tais membros e oficiais de lojas particulares conforme possam convenientemente comparecer”. (12) Webb foi o primeiro e mais proeminente dos muitos Conferencistas Maçônicos que percorreram o país ensinando um ritual uniforme às Lojas, Capítulos, e qualquer outro corpo que eles pudessem convencer a pagar seus honorários. Esses conferencistas, muitas vezes tinham “graus laterais” disponíveis para venda ou como presentes. Webb treinou Jeremy Ladd Cross (1783-1861) que sucedeu Webb como principal ritualista geralmente reconhecido. A grande contribuição de Cross foi seu The True Masonic Chart ou Hieroglyphic Monitor de 1819. Ele era amplamente o Monitor de Webb Monitor com algumas pequenas alterações textuais e uma grande adição visual: quarenta e duas páginas de gravuras de autoria do Irmão Amos Doolittle. As gravuras de Doolittle fizeram mais que ilustrar o texto de Cross, elas forneceram um mapa de memória para os estudantes que aprendem o ritual. Cada imagem em uma página era um marco nas palestras. Ao associar uma imagem com uma parte do ritual, era possível rever mentalmente uma aula inteira, folheando algumas páginas do Cartaz de Cross. O livro foi um enorme sucesso e influenciou a obra de arte em quase todos os Monitores Maçônicos americanos posteriores. Outros palestrantes Maçônicos treinados por ou com Webb e Cross incluem John Barney (1780-1847), James Cushman (1776-1829), David Vinton (m. 1833), e John Snow (1780-1852). Cada um deles parecia concentrar-se em uma parte diferente do país, um pouco como os vendedores têm territórios definidos. Havia alguma cooperação entre os conferencistas e muita concorrência. Estes professores, com o auxílio do Gráfico de Cross e livros semelhantes, ajudaram a padronizar rituais e difundir cerimônias, tais como os Graus de Mestre Seleto e Real. O Arco Real O primeiro “alto grau” a aparecer na América foi o Grau do Arco Real. Na verdade, a primeira atribuição registrada deste grau em qualquer lugar ocorreu em dezembro de 1753 na Loja Fredericksburg, na Virgínia, onde George Washington (1731-1799) foi iniciado Aprendiz em 1752. O Ritual Norte-americano do Arco Real é baseado na história de Josué, Zorobabel, e Hagai e a reconstrução do Segundo Templo em Jerusalém. O grau começou a se espalhar de forma constante pelas colônias: 1758-organização do Capítulo Jerusalém na Filadélfia; 1769-organização do capítulo St. Andrew’s, em Boston; 1790-organização de Capítulo Cyrus em Newburyport, Massachusetts; 1792-organização de um capítulo em Charleston, Carolina do Sul; 1794-organização do Capítulo Harmony na Filadélfia. Outros graus e capítulos não registrados ou esquecidos, sem dúvida, ocorreram. Em 1795, o Primeiro Grande Capítulo foi formado na Pensilvânia, e em 1797 a primeira organização nacional americana foi criada – o Grande Capítulo Geral dos Estados da Nova Inglaterra, que é hoje o Grande Capítulo Geral dos Estados Unidos. Grand Capítulos adicionais rapidamente se seguiram em Massachusetts, Connecticut, Nova York e Rhode Island, em 1798. Até 1830, existiam 21 Grandes Capítulos nos Estados Unidos. (13) A atribuição inicial do Grau do Arco Real parecia estar baseada na autoridade inerente ao regulamento de uma Loja. Não foi surpresa que forma as Lojas Antigas que estavam mais propensas a ver essa autoridade de alto grau inerente às suas cartas constitutivas. O Capítulo do Arco Real nos Estados Unidos, em contraste com os seus homólogos ingleses, rapidamente se organizou em Grandes Capítulos estaduais e, com exceção da Pensilvânia e Virgínia, rapidamente se colocaram sob a autoridade do Grande Capítulo Geral. Esta forma federal de governo Maçônico equivalia à forma do governo federal adotado com a Constituição dos EUA em 1789. Uma distorção divertida da Maçonaria Americana do Real Arco é digna de nota: nosso presidente não é o Rei, representando Zorobabel, mas o Sumo Sacerdote, representando Josué. A explicação geralmente aceita é que os patriotas americanos não poderia suportar ter um “Rei” os governando, mesmo em um contexto maçônico. Assim, os oficiais do Capítulo do Arco Real foram reorganizados para dar a posição de governo ao Sumo Sacerdote. Como as Lojas tinha um “grau de cadeira” – o Grau de Past Master – fazia todo sentido que o Arco Real deve também tivesse um e, por isso, a Ordem do Sumo Sacerdócio nasceu. Ele não é mencionado no Monitor de Webb de 1796, mas ele está em sua edição de 1802, bem como no Gráfico de Cross de 1819. É geralmente conferido a Sumos Sacerdotes antes que eles possam assumir a Cadeira Oriental de Salomão. O grau, ainda trabalhado hoje, pode ter tido ancestrais europeus, mas a sua genealogia é incerta. Ele também é conhecido como a Ordem de Melquisedeque, e não há menção de tal ordem conferida em Massachusetts em 1789. Não é certo que os graus estejam ligados por qualquer outra coisa que não seja o nome. O crescimento dos Graus de Capítulo Tal como ocorre na Inglaterra, o Grau de Arco Real nos Estados Unidos só podem ser conferidos a Mestres Instalados. A prática americana logo exigiu a cerimônia de conferência de cadeira para qualificar os candidatos como “Mestres Instalados Virtuais”. O grau de Capítulo parece ter contido os elementos essenciais do grau de Loja, mas o candidato passava por divertidos testes e atribulações. O mais antigo registro do Grau de Marca é de 1783, no Capítulo do Arco Real, em Middleton, Connecticut. Logo, o Marca foi adotado pelos Capítulos do Arco Real como o primeiro em sua sequência de graus. Isso está em contrato para a maioria das jurisdições europeias, onde a Marca é independente e controlado por sua própria Grande Loja. O Grau de Excelentíssimo Mestre, um grau exclusivamente americano em sua origem apareceu pela primeira vez com este nome no Capítulo Middleton com o Grau de Marca em 1783. Sua lenda gira em torno da conclusão do Templo de Salomão e da colocação da pedra angular no Arco Real. Ele pode conter elementos de graus europeus mais antigos, mas a sua atual organização é exclusiva dos Estados Unidos. Thomas Smith Webb publicou uma descrição deste grau em seu monitor de 1797 como o terceiro de três graus que levavam ao Arco Real, e ele se manteve nessa posição até hoje. A sequência de graus conferidos em Capítulos do Real Arco americanos, desde então (com exceção de Virgínia e Virgínia Ocidental) é 1. Mark Master Mason, 2. Past Master, 3. Most Excellent Master, 4. Royal Arch Mason, 5. Order of High Priesthood for High Priests. Os Graus Crípticos Os Graus de Mestre Real e Seleto parecem ter se originado como graus laterais disponibilizados por conferencistas maçônicos itinerantes. Eles são conhecidos coletivamente como “Graus Crípticos” ou o “Rito Críptico”, porque suas lendas lidam com a câmara ou cripta secreta sob o Templo do Rei Salomão. O Grau de Mestre Seleto foi conferido em Charleston, SC, em 1783, e o de Mestre Real em Nova York em 1804. Em 1810, os graus se tornaram permanentemente associados com a formação do Grande Conselho de Columbia dos Mestres Seletos e Reais em Nova York. (14) (Embora tenha “Grande” em seu nome, o corpo era local). Cross incluiu estes dois graus em seu popular monitor ilustrado de 1819, produzindo um sistema de nove graus que se estendia de Aprendiz até Mestre Seleto. Os graus eram atribuídos algumas vezes em Capítulos do Arco Real, mas lentamente emergiram como órgãos maçônicos independentes, regidos pelos Grandes Conselhos estaduais de Mestres Reais e Seletos e um Grande Conselho Geral em nível nacional. Os primeiros Conselhos independentes foram formados em 1810—New York City, 1815—New Hampshire, 1817—Massachusetts, Virginia e Vermont, 1818-Rhode Island e Connecticut. Em 1830 havia Grandes Conselhos em dez estados. Sob a influência do Gráfico de Cross e outros monitores, o Grau de Mestre Seleto veio a ser visualizado como no ápice da “Antiga Maçonaria”, mesmo que Conselhos fossem encontrados apenas em algumas áreas metropolitanas e seus graus disponíveis apenas para alguns poucos. Este é provavelmente o início do “Rito de York” americano, que consiste no Capítulo dos Maçons do Arco Real, do Conselho de Mestres Reais e Seletos e Comandaria de Cavaleiros Templários. Cavaleiros Templários e o Rito de York americano. A primeira referência a um grau Templário Maçônico é encontrada nas atas da Loja St. Andrews, em Boston, uma Loja dos Antigos, quando em 09 de abril de 1769, William Davis recebeu os graus de Excelente, Super Excelente, Arco Real e Cavaleiro Templário. A Carolina do Sul tem um selo com data de 1780, Maryland tem um diploma templário datado de 1782 e Nova York registra o grau em 1783. Em 1796, a primeira Comandaria (ou Acampamento ou Priorado) foi criada em Colchester, Connecticut, e acabou por receber uma carta constitutiva da Inglaterra em 1803. (15) Hoje na América, uma Comandaria de Cavaleiros Templários confere a Ordem da Cruz Vermelha, Ordem de Malta e a Ordem do Templo a maçons Cristãos. Em 1816, a Ordem de Malta foi colocada como o último grau na série até 1916, quando ela retornou ao segundo lugar. A lenda da Cruz Vermelha é semelhante à do Cavaleiro do Oriente e Príncipe de Jerusalém detalhando o retorno de Zorobabel da Babilônia para Jerusalém para reconstruir o Templo. Ela conta uma história interessante e fornece antecedentes importantes na compreensão das lendas Maçônicas do Templo, mas está totalmente fora de lugar entre as ordens cristãs de cavalaria. Não obstante, ela permanece e fornece uma parte importante das lendas do Rito de York. Tomados em conjunto, a Loja da Maçonaria Simbólica, o Capítulo do Arco Real e a Comandaria de Cavaleiros Templários constituem o “Rito de York” americano. O nome é inexato, pois os graus não são originários de York, Inglaterra, mas, também, o Rito Escocês não se originou na Escócia. As Lojas se generalizaram nos estados, Capítulos eram encontrados em cidades maiores, e Comandarias eram menos comuns. A ampla base do Rito de York e seu governo democrático tornaram muito populares nos Estados Unidos. Refletindo a crença generalizada de que o Rito de York era a forma mais pura e mais antiga de Maçonaria, algumas Grandes Lojas Americanas originalmente se intitulavam “Antigos Maçons de York” (A.Y.M. por suas iniciais no original em inglês). O Rito Escocês Antigo e Aceito O evento mais notável de alto grau nos Estados Unidos ocorreu em 31 de maio de 1801, quando John Mitchell (ca. 1741-1816) elevou Frederick Dalcho (1770-1835) ao Grau 33, e, em seguida, elevou outros sete até que houvesse um número constitucional para constituir um Supremo Conselho. Suas ações foram anunciadas ao mundo em uma circular datada de 04 de dezembro de 1802. A abertura do primeiro Supremo Conselho do Grau 33 foi precedida por uma considerável atividade “escocesa”. Etienne Morin (1693? -1771) recebeu autorização em 1761 de Paris ou Bordéus para promover a Maçonaria em todo o mundo. Isto incluía a propagação de um rito de 25 graus, às vezes conhecido como o Rito de Perfeição. Morin mudou para San Domingo e logo nomeou seis Inspetores Gerais. (16) O mais bem sucedido deles foi Andrew Henry Francken (d. 1795), dos quais descenderam cinquenta e dois inspetores, embora ele mesmo só tivesse nomeado seis. Após a chegada de Edgar Morin à América, os corpos de seu rito logo se estabeleceram: 1764-Loge de Parfaits de Écosse, Nova Orleans, Louisiana; 1767- A Inefável Loja de Perfeição, Albany, Nova York, 1781-Loja de Perfeição, Filadélfia, Pensilvânia; 1783 – Loja de Perfeição, Charleston, Carolina do Sul; 1788 – Grande Conselho, Príncipes de Jerusalém, Charleston, Carolina do Sul; 1791- Loja de Perfeição do Rei Salomão, Martha’s Vineyard, Massachusetts; 1792 – Loja de Perfeição, Baltimore, Maryland; 1797 – Sublime Grande Conselho, Príncipes do Real Segredo, Charleston, Carolina do Sul; 1797- La Triple Union, Capítulo Rosa Cruz, de Nova York. (17) Inspetores propagaram os graus desse rito com pouca organização, muitas vezes pelas taxas que puderam negociar. O lema do Conselho Supremo, Ordo ab Chao, é realmente pouco adequado à situação. O Monitor de Webb continha instruções para os graus inefáveis, que serviram para conscientizar os maçons americanos de que havia mais do que o Rito de York. Assim, quando o Supremo Conselho Geral formou-se em 1801, ele não funcionava em um vácuo. Em agosto 1806, Antoine Bideaud, membro do Supremo Conselho das “Ilhas das Índias Ocidentais Francesas” visitou Nova York e encontrou uma oportunidade de fazer um pouco de dinheiro extra. Ele conferiu os graus do Rito Escocês a quatro Maçons por US$ 46 cada e, em seguida, criou um “Sublime Grande Consistório dos Graus 30, 31 e 32.” A autoridade Bideaud era somente para as ilhas e certamente não se estendia a Nova York, que estava sob a jurisdição do Supremo Conselho de Charleston. (18) Em Nova Iorque, em Outubro de 1807, Joseph Cerneau (d. 1827?), um joalheiro de Cuba constitui um “Soberano Grande Consistório de Sublimes Príncipes do Real Segredo”. Cerneau era um “Grande Inspetor Adjunto, para a parte Norte da ilha de Cuba”, sob rito de Morin. Sua patente o limitava a conferir os graus 4 até 24 a oficiais de Loja, e o grau 25 uma vez por ano. Os primeiros registros são suficientemente vagos e não permitem determinar se os membros originais do Consistório de Cerneau achavam que tinham os graus 25 ou o 32. Com menos autoridade ainda que Bideaud, Cerneau lançou sua incursão aos altos graus da Maçonaria em Nova York. (19) A organização de Bideaud foi “curada” por Emmanuel de la Motta, Grande Tesoureiro do Supremo Conselho Geral em 24 de dezembro de 1813. Esse grupo assumiu o controle do que é hoje conhecido como Jurisdição Maçônica do Norte. O Consistório de Cerneau ignorou as ações de De la Motta, mas decidiu que eles tinham que expandir seus graus para trinta e três, para “acompanhar a concorrência.” Eles acabaram alegando jurisdição sobre os “Estados Unidos, Seus Territórios e Dependências.” Assim, em 1830 havia três Supremos Conselhos competindo nos Estados Unidos. Todos os três tornaram-se adormecidos durante o período antimaçônico. Graus laterais A última categoria dos graus anteriores a 1830 é “graus laterais”, atribuídos em circunstâncias irregulares, com pouca autoridade formal. Às vezes, eles eram comunicados por conferencistas itinerantes; às vezes por Maçons que possuíam o grau, às vezes mediante uma taxa, às vezes de graça. Alguns destes graus poderiam ter-se unido em um rito se a antimaçonaria não os tivesse esmagado. Há poucas informações sobre eles, algumas vezes, pouco mais de um título mencionado de passagem. Uma busca em todas as atas de Lojas Americanas antes de 1830 poderia render mais alguns nomes, mas provavelmente nenhum outro ritual. Algumas das nossas informações vêm de duas revelações públicas do período antimaçônico, a Luz sobre a Maçonaria de David Barnard em 1829 e Um Ritual de Maçonaria de Avery Allyn de 1831. Ambos autores pareciam inicialmente motivados por “salvar” o público americano, expondo os “males” da Maçonaria. Mas, o interesse geral pela Maçonaria foi estimulado pela atribuição pública dos graus por trupes antimaçônicas. Este interesse, por sua vez, aumentou a demanda por revelações, especialmente aquelas completas com senhas e apertos de mão. Bernard atendeu a essa demanda, adicionando o trabalho secreto Thuileur de Delaunaye, sem levar em conta se ele correspondia aos graus que ele descreveu. (20) Muitas vezes, é difícil saber se os graus descritos eram amplamente utilizados. De todos esses muitos graus apenas as Heroínas de Jericó parece ser um original norte-americano. Ela sobreviveu e hoje é trabalhado por maçons Prince Hall. Outra fonte de graus laterais pré-830 é uma série de artigos de jornal, “Lembranças de um Maçom Veterano” por Robert Benjamin Folger (1803-1892). Publicado em 1873-74, estes artigos descrevem seus cinquenta anos na Maçonaria com alguns comentários sobre graus laterais. Finalmente, há evidências de que a Loja Zorobabel No. 498, em Nova York trabalhava no Rito Escocês Retificado e pode ter conferido o quarto grau, Mestre Escocês. (21) Graus Laterais Maçônicos Americanos anteriores a 1830 Knight of the Christian Mark (Bernard, Allyn) Knight of the Holy Sepulchre (Bernard, Allyn Holy and Thrice Illustrious order of the Cross (Bernard, Allyn) Knight of the Three Kings, (Allyn) Knight of Constantinople (Allyn, Folger) Secret Monitor (Allyn, Folger) Ark and Dove (somente RAMs), (Allyn) Mediterranean Pass (Folger) Knight of the Round Table (grau de diversão), (Folger) Aaron’s Band (similar ao High Priesthood), (Folger) Master Mason’s Daughter (para mulheres), (Folger) True Kindred (para mulheres), (Folger) Heroine of Jericho (RAMs, esposas e viúvas, (Allyn) 1830: O Fim da Primeira Era da Maçonaria Americana Já em Março de 1826 um maçom de Nova York chamado William Morgan começou planos para publicar os “segredos da Maçonaria.” Isto criou uma grande celeuma em sua pequena cidade de Batavia, New York. Nem Morgan, nem seus leitores em potencial, ou a Loja local pareciam estar cientes que revelações de ritual estavam disponíveis nos Estados Unidos pelo menos desde 1730, quando Benjamin Franklin republicou O Mistério da Maçonaria. Os maçons tentaram comprar o manuscrito doa editor de Morgan, David Miller, um ex-Aprendiz Maçom. Quando isto falhou, empresa de impressão de Miller foi incendiada duas vezes, presumivelmente por maçons, mas outros afirmam que era um golpe publicitário de Miller. Morgan, um patife que devia dinheiro a todos, foi preso em Canandaigua, New York, devido a uma dívida de US$ 2,00 atribuída a Nicolau G. Chesbro, Venerável Mestre da Loja em Canandaigua. No dia seguinte, 12 de Setembro de 1826, Chesbro apareceu na cadeia com vários outros maçons e retirou sua queixa contra Morgan. Eles escoltaram Morgan para fora e o colocaram em uma carruagem que esperava. Antes de entrar no carro, Morgan foi ouvido gritando durante uma briga, “Socorro! Assassinos!” Ele foi levado para o norte ao Condado de Niágara e mantido no antigo depósito de pólvora do Forte. Niágara, até 19 de Setembro. Morgan nunca mais foi visto depois disso. (22) O sequestro, desaparecimento e assassinato presumível de Morgan desencadearam uma crise social e política nos Estados Unidos. Muitos passaram a acreditar que a Maçonaria era um poder secreto por trás do governo, contrariando a vontade do povo e assassinando aqueles que ousavam desafiá-la. Os líderes religiosos denunciaram a fraternidade como anticristã. Logo, o medo da Maçonaria se manifestou com a criação do primeiro “terceiro partido” importante na política americana: o Partido Antimaçônico. O partido atraiu reformadores abolicionistas e idealistas, mas seu objetivo principal era a destruição da Maçonaria e outras “sociedades secretas”. De cerca de 1826 a 1840 o movimento antimaçônico varreu o país, destruidor em alguns lugares, pouco notado em outros. Em 1826, Nova York tinha 480 Lojas e até 1835 restavam apenas 75. A Grande Loja de Vermont encolheu a tal ponto que só o Grão Mestre, o Grande Secretário e o Grande Tesoureiro participavam da Grande Loja, e os Supremos Conselhos do Rito Escocês estavam adormecidos. Os estados do nordeste, onde a Maçonaria Simbólica era mais próspera, sofreu a pior destruição, mas em algumas partes do país foi poupada. Quando o Partido Antimaçônico desmoronou como força política em 1840, a Maçonaria começou a ressurgir, mas como uma organização mais conservadora e de orientação religiosa. 1998 Blue Friar Lecture BIBLIOGRAFIA Allyn, Avery. A Ritual of Freemasonry. Boston: John Marsh and Co., 1831. Baynard, Samuel H., Jr. History of the Supreme Council, 33°. 2 vols. Boston: Supreme Council, 33°, N.M.J., 1938. Bernard, David. Light on Masonry. Utica, N.Y.: William Williams, 1829. Bullock, Steven C. Revolutionary Brotherhood. Chapel Hill and London: University of North Carolina Press, 1996. Coil, Henry W. et al. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York: Macoy Masonic Publishing and Supply Co., Inc., 1961. Crockett, David. First American Born. Bowie, Md.: Heritage Books, Inc., 1992. Folger, Robert Benjamin, S. Brent Morris, ed. Recollections of a Masonic Veteran. Bloomington, Ill.: Masonic Book Club, 1995. Johnson, Melvin M. The Beginnings of Freemasonry in America. Kingsport, Tenn.: Southern Publishers, Inc., 1924. Morgan, William. Illustrations of Masonry. Batavia, N.Y.: David Miller, 1826. Morris, S. Brent. Cornerstones of Freedom. Washington: Supreme Council, 33°, S.J., 1993. ———. The Folger Manuscript. Bloomington, Ill.: Masonic Book Club, 1993. Voorhis, Harold van Buren. The Story of the Scottish Rite of Freemasonry. New York: Press of Henry Emmerson, 1965. Walgren, Kent. “An Historical Sketch of Pre-1851 Louisiana Scottish Rite Masonry,” Heredom, vol. 4, 1995, pp. 189–206. Walkes, Joseph A. Black Square and Compass. 3rd printing. Ft. Leavenworth, Kans.: Walkes Book Co., 1980. Webb, Thomas Smith. The Freemason’s Monitor or Illustrations of Masonry. New and improved ed. Salem, Mass.: John D. Cushing, 1821. Wesley, Charles H. Prince Hall: Life and Legacy, 2nd ed. Washington: United Supreme Council, 33°, S.J., P.H.A., 1983. NOTAS 1. Steven C. Bullock, Revolutionary Brotherhood (Chapel Hill and London: University of North Carolina Press, 1996), p. 275. 2. William Morgan, Illustrations of Masonry (Batavia, N.Y.: David Miller, 1826). 3. David Crockett, First American Born (Bowie, Md.: Heritage Books, Inc., 1992). 4. Henry W. Coil et al., Coil’s Masonic Encyclopedia (New York: Macoy Masonic Publishing and Supply Co., Inc., 1961), s.v. “Coxe, Daniel.” 5. Coil, s.v. “America, Introduction of Freemasonry into.” 6. Melvin M. Johnson, The Beginnings of Freemasonry in America (Kingsport, Tenn.: Southern Publishers, Inc., 1924). 7. Vale a pena notar que Massachusetts, Virginia, e alguns outros estados têm tradições de reuniões maçônicas anteriores à Pennsylvania. Declarar dogmaticamente que a Pensilvânia é a fonte e a origem da maçonaria americana é correr o risco de desacordo inentos, mas amigável, com outras Grandes Lojas. 8. Charles H. Wesley, Prince Hall: Life and Legacy, 2nd ed. (Washington: United Supreme Council, 33°, S.J., P.H.A., 1983), pp. 34–35; Joseph A. Walkes, Black Square and Compass, 3rd printing (Ft. Leavenworth, Kans.: Walkes Book Co., 1980), pp. 21 9. Charles H. Wesley, pp. 99–100. 10. Charles H. Wesley, p. 91. 11. Thomas Smith Webb, The Freemason’s Monitor or Illustrations of Masonry, new and improved ed. (Salem, Mass.: John D. Cushing, 1821), p. 1. 12. S. Brent Morris, Cornerstones of Freedom (Washington: Supreme Council, 33°, S.J., 1993), p. 140. 13. Coil, s.v. “Royal Arch Masonry.” 14. Coil, s.v. “Rites, Masonic, II, Cryptic Rite.” 15. Coil, s.v. “Knights Templar (Masonic).” 16. Harold van Buren Voorhis, The Story of the Scottish Rite of Freemasonry (New York: Press of Henry Emmerson, 1965), p. 15. 17. Kent Walgren, “An Historical Sketch of Pre-1851 Louisiana Scottish Rite Masonry,” Heredom, vol. 4, 1995, pp. 190; Samuel H. Baynard, Jr., History of the Supreme Council, 33°, 2 vols. (Boston: Supreme Council, 33°, N.M.J., 1938), pp. 97–100. 18. Baynard, p. 152. 19. Baynard, pp. 155–156; Joseph Cerneau, Patent of Authority, 15 July 1806, Baracoa, Cuba, Manuscript in the hand of Mathieu Dupotet(?), Archives, Supreme Council, 33°, S.J., Washington, D.C. 20. Walgren, p. 98. 21. S. Brent Morris, The Folger Manuscript (Bloomington, Ill.: Masonic Book Club, 1993), pp. 4, 26, 27, 31. 22. Coil, s.v. “Morgan Affair.” Fonte: Bibliot3ca Acesso em https://bibliot3ca.wordpress.com/rito-escoces-nos-estados-unidos/

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Grande Loja Maçônica Mista do Brasil

História: No Brasil a primeira loja maçônica Mista, cognominada co-maçonaria, foi fundada no Rio de Janeiro, no ano de 1919, sob a denominação de Loja Maçônica Isis, inspirada na Ordem Maçônica Mista Internacional “Le Droit Humain”.Em São Paulo Alfredo Cabral, maçom pertencente ao Grande Oriente do Brasil, tendo ocupado o cargo de Grande Inspetor Geral, e simpatizante do movimento da “Franco Maçonaria Mista”, que vinha se desenvolvendo nos países Europeus e nos Estados Unidos da América do Norte e América Central, trazendo no seu pensamento democrático Liberal a noção de que, perante a lei somos todos iguais, não compreendia a razão pela qual vinha sendo excluída de conhecer os mistérios maçônicos a mulher brasileira, que na presente data vem concorrendo, como o homem, em todos os setores das atividades humanas. Assim uniu-se com alguns irmãos simpáticos a causa e em 24 de maio de 1968 fundou “A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo”, legalmente registrada em cartório sob número 6984, sendo estabelecida sua sede a Rua Capitão Gonçalo Monteiro nº 109, Barra Funda, na capital, com a reunião das lojas Simbólica Mista Alétheia, Hiram Abif, e Acácia, secretariando os trabalhos Irmã Lina Libmoff Mestre Maçom, tendo sido eleito seu Grão Mestre Alfredo Cabral. Sendo os representantes de cada Loja Venerável José Hermenegildo Graciano Vieira da Luz, Alethéia; Jacob Fonseca dos Santos, Hiram Abif; Ofélia Martins de Araújo Cabral, da Acácia. Alfredo Cabral atuou como Grão Mestre no período de 24/05/1968 até o ano de 1983, visto que o seu falecimento ocorreu no dia 21/01/1984, conforme registro em ata. Devido à eficácia de suas atividades, o interesse em organizar e consolidar a entidade sob sua jurisdição conseguiu em menos tempo do que esperava, reunir sob seus auspícios Lojas na região de São Paulo, Capital, Porto Alegre, Bauru, Peruíbe e Paranaguá. Registramos alguns fatos importantes que permearam sua administração: 1970 - institui através do decreto de nº 19 o Regulamento Geral e Código das Transgressões Administrativas e disciplinares. 1975 - nomeia o Irmão Edgar Menna Barreto como deputado para o Oriente do Rio Grande do Sul. 21/06/1982 – Ato normativo nº 96 nomeando a primeira diretoria para a Loja de dispensação de Taquaritinga Venerável Mestre Fauaz Abdalla 1º Vigilante Eneida Henrique Pereira Sampieri 2º Vigilante Humberto Luiz Puccinelli 17/11/1979 Decreto nº 87 constituindo o Colégio dos Veneráveis da Primeira Zona Administrativa desta Obediência Maçônica com sede em Bauru, com a finalidade de zelar pela pureza das normas litúrgicas e ritualísticas a serem observadas nas Lojas da Obediência. Estimular por todos os meios admissíveis, a união, a fraternidade e a solidariedade que deva existir não só entre os obreiros das Lojas sob a sua direção, como, também, e principalmente, entre as Lojas, a fim de que a harmonia e amizade franca e leal reine na Instituição. Propugnara por todos os meios ao seu alcance no sentido de que a chama do Ideal da Maçonaria Mista mantenha sempre acesa, isto é, a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres, que é a nossa bandeira. 22/02/1981 – Decreto nº criando a Loja de Dispensação no Oriente de Taquaritinga, Estado de São Paulo, assinada pelo Grão Mestre Alfredo Cabral 13/09/1981 – Decreto nº 92 criando a Loja de Dispensação no Oriente de Curitiba sob nº 17. Sendo Delegado da 3ª zona administrativa Fernando Kierkovicz. 17/07/1982 – Fundada uma Loja Maçônica mista no Rio Grande do Sul conforme carta datada de 04/01/1985, assinada pelo Irmão Menna Barreto. 15/09/1982 – decreto nº 97 acrescenta ao nome de Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Igualdade – Jaime Bichusky. Por ocasião do falecimento do Grão Mestre Alfredo Cabral, o maior número de lojas ativas, localizavam-se no Oriente de Bauru, conforme relação: a) Loja Igualdade nº 7 Jaime Bichusky. b) Loja Liberdade nº 13. c) Loja Humildade e Justiça nº 14. d) Loja dos Universitários nº 15. e) Loja fraternidade nº 16. f) Loja de Dispensação Evolução nº 17 de Taquaritinga/SP. Estando as demais lojas irregulares e de colunas abatidas e em particular as da Capital de São Paulo, que por falta de local apropriado para reuniões , os obreiros encontravam-se dispersos há mais de dois anos e com suas cartas constitutivas suspensas, assim os Irmãos Fauaz e Cordélia foram orientados pela Sra. Ofélia Martins de Araújo Cabral, grau 30, Secretária Geral das Relações Interiores e segunda autoridade da ordem, ocupando este cargo na plenitude de suas prerrogativas, que a Sede da entidade deveria ser transferida para a cidade de Bauru, onde estavam sediadas as remanescentes Lojas regulares da Instituição, fundadas pelo Ir\ Alfredo Cabral. Entregou a seguir aos Irmão Fauaz Abdala, ex-venerável da loja Liberdade nº 13, todos os documentos da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, tais como: Registro de Fundação, Estatutos e Regulamentos da Ordem, Tratado Internacional de Reconhecimento de Galante de Amizade, Ficha de Obreiros. Procedeu-se, então, em 03/02/1984 no Oriente de Bauru , uma reunião com os representantes das lojas maçônicas mistas regulares Igualdade nº 7 Jaime Bichusky, Liberdade nº 13, Humildade e Justiça nº 14, Universitários nº 15 e Fraternidade nº 16 sob a presidência do Irmão Miguel Pires Roxo para decidir a transferência da sede da Grande loja da Rua Capitão Mor Gonçalo Monteiro, 109 na cidade de São Paulo para a cidade de Bauru a Rua Aviador Gomes Ribeiro 16-28 em virtude do passamento ao Oriente Eterno do Irmão Alfredo Cabral, no que foi aprovado pelos presentes conforme ata registrada nesta data. Sendo nomeado o novo Grão Mestre Fauaz Abdala para o período de 14/04/1984 a 16/06/1991. Do período que ocupou o cargo de Grão Mestre, destacamos: 30/11/1984 – Foi fundado o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul do Rito Escocês Antigo e aceito do grau 4 ao Grau 33. 25/04/1985 – emitida a segunda via da carta constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Hiran Abif 2 fundada aos 05/09/1969 23/04/1991 – Ata de uma reunião aberta a golpe de malhete onde o Grão Mestre Fauaz Abdalla, o Sereníssimo, anunciou deixar o Grão Mestrado, foi sugerido os nomes Alfio Sampieri, Eneida Henrique Pereira Sampieri, Julieta Bichusky porem o mais indicado foi Alfio Sampieri. 16/06/1991 – Em reunião presidida pelo Grão Mestre Fauaz Abdala, iniciou-se a sessão especial de eleição e posse para novo Grão Mestre Alfio Sampieri tendo empossado a nova diretoria administrativa da Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Macaçonaria Mista do Estado de São Paulo. Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala O então empossado Grão Mestre Alfio Sampieri permaneceu pelo período de 16/06/1991 a Agosto de 1993 formando sua diretoria e representantes como segue: 16/06/1991 Decreto 01/91 – Nomeia o Irmão Fauaz Abdalla, para ocupar o cargo de Deputado do Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo. 16/06/1991 – Sessão de posse da Diretoria Administrativa da Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo Republica Federativa do Brasil com sede em Bauru Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri Deputado do Grão Mestre Fauaz Abdala Grande Primeiro Vigilante Walson Antonio Gardelin Grande Segundo Vigilante Neusa da Silva Nascimento Grande Oradora Julieta Bichusky Grande Chanceler Sonia M.P.Pires Grande Secretário Relações Exterior Miguel Pires Roxo Grande Secretário Relações Interior Ibrahim Chead Grande Tesoureira Cordélia M.P. Abdala Grande Chancer Geraldo Scrabotto Delegados do Grão Mestre: José Pereira de Carvalho – Membro ativo da Augusta e Respeitável Lojo O Grande Arcano nº 8, Oriente São Paulo, para a região de São Paulo ( capital) Grande São Paulo e Baixada Santista. Irmão Geraldo Scarabotto - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Liberdade nº 13, Oriente de Bauru, para a região de Bauru. Irmão Fernando Korkievicz - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Humildade Fraterna nº 17 Oriente de Curitiba, para o Estado de Paraná Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile e Cone Sul da América Latina. Irmão Ibrahim Cheade - Membro ativo da Loja de Dispensção Oriente de Taquaritinga para a região de Taquaritinga. Irmão Walson Antonio Gardelim, - Membro ativo da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Phoenix nº 25 Oriente de Campinas, para a região de Campinas 18/07/1991 – O Sereníssimo Grão Mestre Alfio Sampieri conheceu, discutiu, emendou e aprovou o texto do tratado de Recíproca Amizade e mutuo reconhecimento lavrado entre a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre – RS, Obediência Maçônica Mista e Regular, presidida pelo M.D.M. Manoel Flavio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo, com sede em Bauru, Estado de São Paulo Potencia Maçônica Mista Regular e Reconhecida pela Grann Loggia D”Itália. Após trâmites de praxe foi o Referido Tratado , aprovado sem emendas por unanimidade dos presentes. 28/08/1991 comunicou o estabelecimento de contato com o Supremo Conselho da Franco Mac. Mista para o Rito Escoves Antigo Aceito através da Soberana Grande Comendadora Irmã Cacilda Costa . 20/10/1991 comunica que a Sra. Iolanda Florio Carneiro, no Ato Público em que foi agraciada com o título de Cidadã Taquaratinguense, por especial atenção da Prefeitura Municipal, e da Augusta Respeitável Loja Libero Badaró do Oriente de Taquaritinga, por relevantes serviços prestados ao Hospital Regional da Cidade de Taquaritinga. 10/07/1991 – Carta de Amizade Recíproca entre A Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista para o Estado do Rio Grande do Sul representada pelo Grão Mestre Manoel Flávio da Silva e a Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista, com Sede em Bauru . Os objetivos fundamentais, a serem atingidos por esses tratados de amizades recíprocas representam o desenvolvimento, aperfeiçoamento e engrandecimento da Maçonaria Mista Brasileira e Universal, estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos, esparsos pelo orbe terrestre. 1991 – Foram restabelecidos os contatos com , o Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista para o Rito Escocês Antigo Aceito de 33, através de procedimentos próprios foram autorizados a encetar os trabalhos da loja nos graus filosóficos através da Loja de Perfeição Grau 4 ao 14 e do sublime Capítulo Rosa Cruz do Grau 15 ao 18 e do Conselho de Kadosh dos Graus 19 ao 30. O presidente da Loja de Perfeição é o Irmão Miguel Pires Roxo e do Sublime Capítulo é o Fauaz Abdala. Foi criada uma comissão para assuntos filosóficos que representará o Supremo Conselho junto ás lojas da nossa Obediência através da Loja de perfeição e do Capítulo. Só esta comissão se corresponderá com o Supremo Conselho , compõe esta comissão os Irmãos Alfio Sampieri, Fauaz Abdala e Eneida H.P. Sampieri. Segundo tratado concedido Gran Logia de York da Bolivia com sede em La Paz , representado pelo Sr. Enrique Albaracim Crespo – Embaixador Plenipotenciário do Grande Oriente Latino Americano. Estes tratados tornam as Obediências Maçônicas Signatárias, organizações co-irmãs e estão baseadas em modernas concepções e de acordo com os princípios do CLIPSAS ( Centro de Ligação e Informação das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburg), que é uma entidade que federaliza as Obediências Maçônicas em todo o mundo e que através de seus conceitos bem atualizados têm propiciado esta UNIÃO Na mesma data foi instalada mais uma Loja Mista, na cidade de São Paulo, através de Carta Constitutiva que autoriza o imediato funcionamento e terá como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi. Em 21/04/1992 através do Decreto Nº 001/92 procede a criação da Loja de Dispensação que tem como patrona a Loja O Grande Arcano nº8 Tendo como Venerável Mestre a Irmã Thalma Lucia Berthozzi Primeiro Vigilante Fausto Feris Racy Segundo Vigilante Marlene Henaisse Racy Oradora Maria Stella de ª P. B. de Oliveira Secretária Anita Moroz Chanceler Rosa Terezinha Bonini de Araújo 27/05/1993 – Carta Constitutiva para Loja Maçônica Mista Izis nº 8 Oriente de São Paulo - SP Retoma o cargo de Grão Mestre o Irmão Fauaz Abdala por um curto período, de Agosto de 1993 a 07/08/1994. 2/10/1993 – Carta Constitutiva da Augusta Respeitável Loja Simbólica Mista Evolução Alfio Sampieri – criada pelo decreto nº 95 de 21/06/82 Oritente de Taquaritinga.Em 04 de Março de 1999, o Irmão Fauaz Abdalla, faz sua passagem para o Oriente Eterno. O Irmão Walson Antonio Gardelini ocupa o cargo de Grão Mestre de 07/08/1994 a 06/07/1995. Sendo a sua diretoria assim constituída: Grão Mestre Walson Antonio Gardelin Grão Mestre Adjunto ( Deputado) Victor de Castro Neves. Primeiro Grande Vigilante Ayrton Batista Pereira e Cordélia de Melar Petrarca Abdalla Segundo Grande Vigilante Carlos Eduardo Benito Jorge e Américo Correia da Silva Grande Oradora Maria do Carmo Fortuna e Ricardo A Bontijo Horta Grande Secretária Chanceler – Rosangela Nogueira Calcanho, Magda Aparecida Araújo e Márcia Barcelo M. Oliveira Grande Secretária Relações Exterior Rosa Therezinha Bonini de Araújo Grande Secretário Relações Interior Graziela Maraccini Grande Tesoureiro Wilmar Onedes Gomes e Laudemir Celso Bologna Grande Chancelar Romualdo A Fernandes Lagoa e Miguel Pires Roxo Delegados do Grão Mestre: Campinas – Sidnei Braga de Araújo São Paulo – José Pereira de Carvalho Bauru – Fauaz Abdala Taquaritinga – Ibrahin Chead Curitiba – Luiz Henrique Rissato 31/03/1995 Instalação da Loja de Perfeição Hilarion nº 22 carta datada de 26/03/1995 assinada pelo Delegado do Grão Mestre José Pereira de Carvalho dirigida ao Irmão Fauaz Abdala A partir de 06/07/1995 o Irmão Victor de Castro Neves assume o cargo de Grão Mestre. No dia 22 de Março de 1997, foi votada e aprovada a prorrogação do mandato do então Grão Mestre Victor de Castro Neves pelo período de doze meses, em caráter excepcional. A partir de 1997 a razão social da Obediência deixa de ser Sereníssima Grande Loja Simbólica da Franco Maçonaria Mista do Estado de São Paulo para Grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a sede situada em Bauru, transferiu seus trabalhos para o Oriente de São Paulo á Rua Professora Lygia de Azevedo Sá, 42, oficialmente, conforme ata datada de 20/12/1997. Neste período iniciaram-se os trabalhos de revisão dos Rituais de Aprendiz e Companheiro. “Seremos realmente uma Obediência, quando todos caminharmos no mesmo sentido. Um verdadeiro maçom anda sobre as águas. Temos de ser líderes espirituais. Não se pode contentar a todos, esta é a fórmula do insucesso, mas continuará a levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício.” ( Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). No dia dezesseis de Maio de 1998, foi reeleito por unanimidade ao cargo de Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves, para o período de 1998 a 2001, sendo a posse marcada para o dia 27 de Junho do corrente ano. A comissão instaladora foi composta pelos Irmãos: Presidente Instalador Carlos Eduardo Silva Primeira Vigilante Instalado. Graziella Somaschini Marracini Segundo Vigilante Instalador José Arnaldo Alves Vieira. A composição da nova diretoria: Deputado do Grão Mestre Carlos Eduardo Silva Primeiro Grande Vigilante Lucila Cheade Segunda Grande Vigilante Cordélia de Melar Petracca Abdala Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Insterior Thalma Lucia Bertozzi Grande Secretária Relações Exteriror Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. Grande Tesoureira Regina Adami Grande Tesoureiro Adjunto Alcides da Cruz Filho Grande Chanceler Eva Sonia MeachlupGrande Mestre de Cerimônias Mariangela Alvarez Yamin Grande Guarda do Templo Solange Augusta de Castro Neves Grande Cobridora Externa Maria Aparecida Tardelli Ferreira. Anunciado no dia 19 de Dezembro de 1998 a efetivação do tratado de amizade com a Grande Loja da Itália, com o Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do Sul através da Secretária das Relações Exterior Armelina Lilly D. Rodrigues Alves. “ ...Nossa Obediência será paradigma para outras Obediências existentes dentro e fora do país...Cada um de nós tem de dar sua parcela e a cada dia, nossa Obediência torna-se mais reconhecida e respeitada . O material,se conquista mas o espiritual tem que se burilar e é essa nossa função como mestres.” Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). Os decretos nº 150/99 e 166/99, instituem oficialmente os rituais de Aprendiz e Companheiro da Obediência, respectivamente nos meses de Março e Setembro, anunciado em Dezembro/99 a conclusão do ritual de mestre, para a uniformização da ritualística. Um novo tratado de amizade foi anunciado em 26 de Junho de 1999, com a Grande Loja para o Rito de Memphis de Misraim para a República Argentina. A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil do dia 19 de Dezembro de 1999, foi realizada na Auguta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista Phoenix nº 25, no oriente de Campinas, para a sagração do templo. Visando o crescimento, o fortalecimento e a valorização do nome da nossa Obediência, fomos visitados pelos Irs\ do Grande Oriente de Luxemburgo – Bruxelas Anné Lougrée, Monique Lock e Robert Cock , para uma avaliação dos trabalhos e posterior aprovação para o CLIPSAS . “ ...Há um princípio a ser observado. Agiremos sempre dentro do pressuposto que não há barreiras intransponíveis, o que pode existir é a nossa falta de disposição para transpô-las.” (Sereníssimo Grão Mestre Victor de Castro Neves). A reunião, da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, do dia 23/09/2000, foi realizada na Augusta Respeitável Loja Maçonica Simbólica Mista Harmonia Fraterna nº 17, no Oriente de Curitiba, para a Sagração do Templo. Os decretos nº 184/00 e 185/00 datados de 25/07/2000, respectivamente, criam a Biblioteca Maçônica “José Pereira de Carvalho”, em homenagem ao Irmão pelos relevantes trabalhos prestados a obediência, e nomeiam o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva, Grande Bibliotecário, ficando de sua responsabilidade implantar e viabilizar o seu funcionamento. De acordo com o Grande Bibliotecário, Irmão Oigres Roberto Baruch Silva: “A Biblioteca representa mais um avanço em nossa obediência, pois sendo a Maçonaria uma escola iniciática e de formação, torna-se importante que se propicie aos obreiros os instrumentos necessários para pesquisa e estudo”. O acervo da Biblioteca, é composto por livros que foram doados pelos obreiros da Obediência e doações mensais do Sereníssimo Grão Mestre. Em Janeiro de 2001 a Obediência recebeu a visita de sindicantes do CLIPSAS, o Grão Mestre de Honra e Ministro das Relações Exteriores Irmão Dante R. Novoa, da Grande Loja de Língua Espanhola para os Estados Unidos da América do Norte, localizada em Nova York e o Grão Mestre Jefferson Isaac J. Scheer da Grande Loja Unida do Paraná, que assistiram a uma loja para constatar a ritualística, após ter sido feita uma auditoria jurídico- administrativa. Posteriormente a Obediência foi visitada pelo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Chile, Irmão Diego Lago Marsino, que efetuou uma reavaliação da Obediência, explicando que os relatórios de ambas sindicâncias , seguiriam para a administração do CLIPSAS, para análise e posterior aprovação. A Assembléia anual do CLIPSAS ocorreu em Istambul, Turquia, no período de 24 a 28 de Maio de 2001, sendo a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil representada na pessoa do Grão Mestre Victor de Castro Neves e esposa a Irmã Solange Augusta de Castro Neves, ocasião em que a admissão da Obediência a esta instituição, seria colocada em votação. Foi anunciada a admissão da Obediência ao CLIPSAS em 23/06/2001 através do Sereníssimo Grão Mestre. Foram criados no ano de 2001 através do decreto nº 187/01 a loja de dispensação de Peruíbe, 189/01 o Ritual de Instalação de Venerável mestre anunciados em ata de 24 de Março. Ativado em 23 de Junho, o Colégio Doutrinário e Litúrgico, com a nova designação “Colégio doutrinário, litúrgico, ritualístico e legislativo”, cujo objetivo é efetuar um estudo minucioso nas questões de ritualística, liturgia, legislação, doutrina e orientar, discutir com todas as lojas e seus obreiros para que atuem de forma harmônica. Tendo sido nomeado como Diretor o Irmão Carlos Eduardo Silva e vice-diretor o Irmão Oigres Roberto Baruch Silva. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2001 a 2004, em 23 de Junho, nomeando como sua diretoria: Deputado de Grão Mestre – Sidnei Braga de Araújo Delegado do Grão Mestre (Região de Bauru) – José Antonio de Oliveira Delegado Adjunto (Região de Bauru) – Regina Adami Grande Primeiro Vigilante – Julieta Bichusky Grande Segundo Vigilante – Geraldo Scarabotto Grande Orador – Noriyuki Yoshino Grande Secretária Relações Interiores – Marisa Pedrosa de Almeida Grande Secretária de Relações Exteriores – Mariângela Alvarez Yamin Grande Tesoureira – Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Chanceler – Yvan Baptista de Oliveira Em 22 de Setembro foi regularizado e reconhecido pelo Supremo Conselho do Grau 33 e Ultimo Grau da Franco Maçonaria do Rio Grande do Sul os títulos do Grau 4,9,14,18 concedidos em 1985 aos Irmãos Nair Siqueira Rodrigues, Nilde Maria Ferriera Camolez, Julieta Bichusky, Geraldo Scarabotto, Sonia Marly Polido Pires, Dinancy Ortigoza, Cordélia Melar Petrarca Abdalla, Miguel Pires Roxo, Silvia Machado Torrecilha, todos do oriente de Bauru, São Paulo, através do Supremo Conselho da Franco Maçonaria Mista do Estado do Rio Grande do Sul, pelo então Soberano Grande Comendador Edgar Menna Barreto, também reconhecido e regularizado o título do Grau 30 do ano de 1984 ao Irmão José Severini Neto, pelo Supremo Conselho do Brasil, São Cristovão, Estado do Rio de Janeiro, ligado ao G.O.B. Sempre com a preocupação de manter todos os aspectos de regularidade na Obediência, o Sereníssimo baixou Ato Normativo com os seguintes termos: Ato Normativo nº 001/01, datado de 12 de Novembro de 2001 Nós, VICTOR DE CASTRO NEVES, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, com sede em São Paulo, à Rua Profª . Lygia de Azevedo Sá, 42 – Saúde, no uso das atribuições do nosso cargo e das Consuetudes da Maçonaria Universal, baixamos o presente Ato Normativo: “ Não se admite visitar uma Loja, ou ser visitado por membros de uma Loja, que não esteja jurisdicionada a uma Obediência legalmente constituída.” O não cumprimento deste Ato incorrerá na aplicação de medidas em conformidade com o art. 23, inciso II e IV,Capítulo VIII, dos Delitos Coletivos, do Código de Transgressões Administrativas e Disciplinares. Em 14.01.2002 foi fundada a A?R?L?M?S?M? Yoheshua Ben Pandira, Compondo sua Diretoria VEN?M?THALMA LUCIA BERTOZZI; 1º VIG?LUCIANA BATISTA PEREIRA; 2º VIG?MARIA ODETE SIMÃO; ORADOR?MÁRCIO BATISTA PEREIRA; SECRETÁRIA: MARISA PEDROSA DE ALMEIDA; TESOUREIRO?LUIZ ANTONIO VERGUEIRO CHANCELER? MARCIO SANTOS. Em 09.04.2002, fundado o Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil tendo como membros fundadores os seguintes Irmãos: ALCIDES DA CRUZ FILHO ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR CARLOS EDUARDO SILVA JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN NORIYUKI YOSHINO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA OSÓRIO BERNARDINO GAMA VICTOR DE CASTRO NEVES Tendo sido eleita soberana Grande Comendadora a Irm? Mariângela Alvarez Yamin. No dia dezoito de maio de dois mil e dois foi feita a posse oficial da primeira administração do Supremo Conselho do Grau 33 para a Maçonaria Mista do Brasil, quando sua diretoria foi eleita ficando assim os cargos distribuídos: 1. Soberano Grande Comendador – MARIÂNGELA ALVAREZ YAMIN 2. Lugar Tenente Comendador – VICTOR DE CASTRO NEVES 3. Grande Chanceler Guarda do Selo – OSÓRIO BERNARDINO GAMA 4. Grande Ministro de Estado – NORIYUKI YOSHINO 5. Grande Secretário da Administração – JOSÉ CLAUDIO DOMINGOS 6. Grande Secretário das Finanças – ALCIDES DA CRUZ FILHO 7. Grande Chanceler das Relações Exteriores – OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA 8. Grande Inspetor Litúrgico – CARLOS EDUARDO SILVA 9. Grande Secretário de Cultura e Comunicações – ANTONIO JOAQUIM MARTINS JUNIOR Para cerimônia de posse da diretoria contamos com a presença do Soberano Grande Comendador Paulo Bayard Batista Pereira, do Supremo Conselho do 33° e Último Grau da Franco Maçonaria Mista para a República Federativa do Brasil, que atua no estado do rio Grande do Sul. Após a cerimônia de posse a Soberana Grande Comendadora Mariângela Alvarez Yamin convidou todos os presentes para assistir a uma palestra apresentada pelo do Soberano Grande Comendador do Rio Grande do Sul Paulo Bayard, sendo feito logo após um coquetel comemorativo. Com o inicio das atividades do Supremo Conselho nossa ordem amplia seus horizontes e principalmente impulsiona a maçonaria mista e progressista em nosso País. ATO DE NOMEAÇÃO 02/02, datado de 11.04. 2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu representante Especial, com a finalidade específica de realizar SINDICÂNCIA NA GRANDE LOJA MAÇÔNICA UNIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em cumprimento à tarefa outorgada, pelo CLIPSAS, à Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. ATO DE NOMEAÇÃO 03/02, datado de 08.05.2002, da E?V?, nomeando o Irm? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA como seu Emissário Especial, para representar a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil no Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA, realizado aos 13.05.2002, no Templo da Grande Loja Unida do Paraná, Or? de Curitiba/Paraná . A GRANDE LOJA MAÇONICA MISTA DO BRASIL, PARTICIPOU DE DOIS IMPORTANTES EVENTOS, INDICATIVOS DA POSIÇÃO QUE OCUPA HOJE, NO CENÁRIO DA MAÇONARIA UNIVERSAL: Inaugurando sua história como obediência-membro do CLIPSAS, participou da ASSEMBLÉIA ANUAL DO CLIPSAS, realizada no período de 09.05 à 12.05.2002, no Or? de Curitiba/PR; na qual foi representada diretamente pelo Seren? Grão Mestre Victor de Castro Neves, acompanhado das IIrm?Mariangela Alvarez Yamin - Gr?Secr? RRel?EExt?, Maria Odete Simão - Gr?Hosp?, Célia Gutierrez Gama - Gr? Bibliot? e Responsável pelo Departamento de História da Obediência . No segundo evento, aos 13.05.2002, também no Or? de Curitiba, representada pelo Irm? Oigres Roberto Baruch Silva, participou do Iº ENCONTRO LATINO-AMERICANO DA MAÇONARIA LIBERAL E ADOGMÁTICA . Com o ideal de crescimento da Obediência, determinante do Grão Mestre Victor de Castro Neves, em Dezembro de 2002 filiou a Obediência a Augusta Respeitável Loja Maçônica Simbólica Mista III Milênio nº 26, sita á Rua Lagarto nº 2025 , Bairro de São José, Aracaju SE tendo como Venerável Mestre Annibal Corce Coré, Primeiro Vigilante Marcos Vinicius Tavares Oliveira, Segundo Vigilante Jailson Andrade Alves, em Abril de 2003 através do Decreto nº 219/03 criou-se a Loja de Dispensação ao Oriente de São Paulo, República Federativa do Brasil, com sede a R. Profa. Ligia de Azevedo Sá, 42, Saúde, tendo como Venerável Mestre Ivani Aparecida Carneiro Fischetti, Primeira Vigilante Maria Theodora Higino e Segundo Vigilante José Eduardo Parlato Fonseca Vaz. Em 16 de julho de 2003, através do decreto nº 229/03 foi criada a Loja de Dispensação no oriente do Rio de Janeiro, que terá por sede em edifício sito à Av. Franklin Roosevelt, nº 39 – Bairro Centro, cidade do Rio de Janeiro. Filiada a A?R?L?M?S?M? Órion em 09.12.2003, no Or? de São Paulo. O Irmão Victor de Castro Neves foi reeleito e empossado como Grão Mestre para o período de 2004 a 2007, nomeando como sua diretoria: Deputado do Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Delegada do Grão Mestre para Região de Bauru/Campinas Lina Amália Bichusky Delegado Adjunto Sidnei Braga Araújo Delegado do Grão Mestre para Região de Araraquara/Taquaritinga/Jaboticabal Francisco Moutinho Ferreira Delegada Adjunta Ana Paula Campanhão Joveliano Delegado do Grão Mestre para Região de Curitiba/São Paulo/Peruibe/Aracaju Fábio Fischetti Delegada Adjunta Cristiane Lopes Presidente da Comissão de Leis Regina Marcia Leite Girandi de Figueiredo Presidente da Comissão de Publicações José Claudio Coutinho de Rezende Vice-Presidente da Comissão de Publicações José Eduardo Parlato Fonseca Vaz Grande 1º Vigilante Miguel Pires Roxo Grande 2º Vigilante Thalma Lucia Bertozzi Grande Orador Noriyuki Yoshino Grande Orador Adjunto Lucas Eduardo Perreira Grande Secretário Relações Exteriores Philippe Maillard Grande Secretária Relações Publicas Izilda Soledade Gimenez C. de Rezende Grande Tesoureira Ivani Aparecida Carneiro Fischetti Grande Tesoureira Adjunto Cristina de Vecchi Grande Chanceler Maria Teodora Higino Grande Mestre Cerimônias Regina Adami Grande Guarda do Templo Osório Bernardino Gama Grande Cobridor Externo Sonia Marli Polido Pires Grande 1º Diácomo José Antonio de Oliveira Grande 2º Diácono José Severini Neto Grande Hospitaleira Maria Ligia Cunha Ventura Grande Mestre de Harmonia Marcio Santos Grande Porta Estandarte Marcia Barcelos de Morais Oliveira Grande Porta Bandeira Valdileni Bosqui Rodrigues Grande Arquiteto Samir Issa Samara Grande Mestre de Banquete José Antonio Vieira da Costa Grande Bibliotecária Celia Gutierrez Gama Assistentes/Colaboradores Adriana de Medeiros Nogueira de Azevedo Ieda Maria dos Santos Luciana Batista Pereira Correspondentes Eliane Marques Bongiovani Fernanda Lucia de Souza e Silva Goda Marcos Vinicios Tavares Oliveira Maria Edna Bulzico Maria Imaculada C. Lorenci Figueiredo Marilei Aparecida Ramiro Navarro Merussi Paulo Roberto Silva Rogerio Almeida da Silva Rogerio Pereira Rodrigues Rosiney Vieira de Moraes Selma Santos Fernandes Telma Helena Ramos Yvan B. Oliveira Filiação da Aug?e Resp?Loja Maçônica Simbólica Mista SANTO ANDRE Nº 03, Or?do Rio de Janeiro, à Sereníssima Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, a realizar-se no dia 02/10/2005. no templo sito à Rua Farani, nº 24 – Bairro Botafogo – Rio de Janeiro. Em 08.08.2006, partiu para o Oriente Eterno o Sereníssimo Grão Mestre, Victor de Castro Neves, assumindo o Grão Mestrado, o Irm? Paulo Geraldo Joveliano, que em concordância com o Regulamento Geral tem o dever de concluir o mandato até maio de 2007. Discurso de Posse Caríssimos e Caros IIrm:. O passar de nosso Grão Mestre Victor de Castro Neves, ao Oriente Eterno, fez com que nossa Obediência Maçônica vivenciasse novamente um período de transição, é certo, porém, que todos nós somos conscientes do trabalho, da dedicação, da lealdade e do amor que nosso Mestre teve para com nossa Ordem Maçônica e jamais devemos esquecer de tudo o que foi feito. Porém, outros períodos de transição transcorreram em tempos passados, quando os Grãos Mestres Alfredo Cabral, Fauaz Abdalla, Alfio Sampieri,Walson Antonio Gardelin, foram sucedidos sucessivamente e hoje aqui estou com o dever de suceder ao Grão Mestre Victor de Castro Neves, e ao se repetir à história encontro-me fazendo parte de uma magnífica galeria de Grãos Mestres que muito fizeram desde o surgimento de nossa Obediência e tenho a certeza que de onde estiverem irão guiar meus passos para que “eu” possa de maneira sensata e com retidão conduzir o destino de nossa Obediência, razão pela qual serei eternamente grato ao GADU por conceber esta oportunidade e ter sido um escolhido a ocupar este cargo, digo ter sido um escolhido, pois tudo na vida tem seu significado, e assim, se nosso saudoso Irm?Victor de Castro Neves escolheu-me para dividir o Trono de Salomão durante o Grão Mestrado de 2004/2007, é porque realmente confiava na minha pessoa, ocasião em que fomos eleitos por maioria dos votos dos queridos IIrm, e assim, deveria “eu” estar aqui, por isso digo-lhes, mesmo ocupando o cargo de Grão Mestre pelo curto período de 10 (dez) meses, sinto-me no dever e na obrigação de fazê-lo com Lealdade, Dignidade, Amor e Dedicação não apenas em relação a Nossa Ordem Maçônica, mas principalmente pelo respeito que tenho pelos queridos IIrm:., que juntos comigo fazem por integrar e irão manter uma Obediência Maçônica forte e respeitada perante os olhos da Maçonaria Universal. É notório que irá surgir receios por tratar-se de que hoje ocupa o mais alto cargo de nossa Obediência, uma pessoa bem mais jovem dos que sucederam anteriormente, mas posso lhes afirmar que esta condição não fará nenhuma diferença ao meu Grão Mestrado, mas certamente este curto tempo de Grão Mestrado ao qual estou sendo empossado, sofrerá comparações, fato que na verdade jamais gostaria que viesse a ocorrer, pois me deparo assumindo o Grão Mestrado em um período de transição e principalmente em final de mandato, fatores que nitidamente irão dificultar todo e qualquer trabalho a ser desempenhado bem como idéias a serem colocadas em prática, por isso se tiverem que serem feitas comparações que as façam, mas façam em relação com a Lealdade, Dedicação e Respeito para com nossa Obediência e aos queridos IIrm:., por isso meu único sonho é poder ao menos dar continuidade ao belíssimo trabalho feito até o momento, e se surgir criticas tenha a certeza de que irei respeitar, pois prefiro os que me criticam a os que me bajulam, os que me criticam me corrigem e os que me bajulam me corrompem. E como não poderia ser diferente, a história do homem começa no momento de seu nascimento ou de sua encarnação, e se estamos aqui hoje, não é por acaso, é porque nós mesmos desejamos, embora para queixar-nos depois, já que nossas queixas foram previstas e anunciadas antes de nossa reencarnação, e nada sucede se nós não quisermos, e “eu” quero estar aqui e poder desempenhar o período de Grão Mestrado que o GADU me permitir, e tenho fé em sua bondade e em seu poder onipotente, e saibam que tudo depende das primeiras sementes, se forem bem lançadas, podemos ficar certos que produzirão os mais belos frutos, quer se trate elas de plantas, animais, homem e Maçonaria. Ademais, tenho plena convicção de que meu sonho maçônico se assemelha aos de todos os IIrm que integram nossa Ordem Maçônica, motivo pelo qual não me sinto sozinho ocupando o cargo no qual hoje estou sendo empossado, pois tenho ao meu lado IIrm leais, sinceros e verdadeiros, dispostos a realizar uma administração sólida e coesa, e se nós nos permitirmos iniciar um trabalho unido como verdadeiros IIrm:. conseguiremos atingir nossos objetivos, pois nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. Por fim deixo a mensagem aos queridos IIrm:. de que vocês tenham em min mais do que um Irmão que ocupa o cargo de Grão Mestre, tenham um Irmão de verdade e que crê que “TUDO NA VIDA VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA”. Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano Através do Decreto 309/06, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano cria a Loja de Dispensação no Oriente de Joinville, em 26.08.06, tendo como sede em edifício sito à Rua Ricardo Landmann, 97 – Santo Antonio – CEP. 89218-200, Joinville – SC e, cuja direção estará a cargo das Luzes: Venerável Mestre: Irm?JADER DA COSTA NERY 1º Vig? Irm? RISOMAR MATOS MARIAL 2º Vig? Irm? JOSE BONEZZI Em Setembro do mesmo ano, o Sereníssimo Grão Mestre assina o Tratado de Amizade entre a grande Loja Maçônica Mista do Brasil e a Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN” – o Direito Humano, maior e mais respeitada Obediência Maçônica Mista em todo o mundo. Em Novembro de 2006 a Grande Loja promove o II Encontro de Lojas, tendo como objetivo principal incentivar o aprimoramento cultural e intelectual além de promover o estreitamento nas relações entre os obreiros de todas as Lojas da Obediência. O grandioso evento possibilitou apresentação de trabalhos e debates, em salas separadas, nos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, além de palestra pública aos amigos que prestigiaram o evento. Ainda no mesmo ano, atento às necessidades de cada Loja, acerta com a Sob? Gr? Comend? da Federação Brasileira da Ordem Maçônica Mista Internacional “LE DROIT HUMAIN”, Irm?Sara de Cácia Fernandes Soares de Azevedo, a concessão de espaço no Templo da Loja dessa Obediência no Or?de Joinville, para a Loja de Dispensação do mesmo Or?, destinada à realização de suas Sessões de Ordem Maçônica, viabilizando dessa maneira, o fortalecimento dessa Loja. Em 24 de março de 2007 é aprovada a nova redação do Estatuto da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, em conformidade com o novo Código Civil, mantendo assim, a absoluta regularidade de nossa Obediência em todos os aspectos jurídicos, neste mesmo aspecto a nova redação do Estatuto da GLMMB assegura a todos os Mestres Maçons o direito de vós de voto perante a Grande Loja, o que nunca havia ocorrido em nossa Obediência Maçônica. Nesta mesma época o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, implantou perante a Obediência a Identidade Maçônica, que foi expedida gratuitamente a todos os Obreiros filiados a Grande Loja Maçônica Mista do Brasil. Em 19 de maio de 2007, O Irmão Paulo Geraldo Joveliano foi aclamado em eleição para o cargo de Grão Mestre para o período de 2007 à 2010. e sua Administração atual encontra-se assim composta; SEREN?GRÃO MESTRE PAULO GERALDO JOVELIANO DEPUTADO DO GRÃO MESTRE ALCIDES DA CRUZ FILHO DELEGADOS DO GRÃO MESTRE REGIÃO: SÃO PAULO, CAMPINAS e RIO DE JANEIRO JOSÉ CLÁUDIO DOMINGOS (Delegado) SIDNEI BRAGA DE ARAUJO (Adjunto) REGIÃO: TAQUARITINGA, JABOTICABAL, BAURU e ARARAQUARA FRANCISCO MOUTINHO FERREIRA (Delegado) FERNANDA LÚCIA DE SOUZA E SILVA GODA (Adjunta) REGIÃO: CURITIBA e JOINVILLE CRISTIANE LOPES (Delegada) DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA SUB DIRETOR DO COLÉGIO LITURGICO E DOUTRINÁRIO MARIA CELESTE NABAIS DE CARVALHO LAURO SECRETÁRIO DO COLÉGIO LITURGIDO E DOUTRINÁRIO JOSÉ ARNALDO ALVES VIEIRA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA MURILO MENON GONÇALVES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LITURGIA GIL GILBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE LITURGIA EVERALDO DIAS DONATO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS GLINDON FERRITE VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LEIS NORMALUCIA DO CARMO SANTOS NEGRETTI OFICIAIS DA COMISSÃO DE LEIS YARA PETRONILHA CHAGAS JOSÉ EDUARDO PARLATO FONSECA VAZ MARACY CARMO SILVA MARQUES FERRAZ PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LEONARDO ALVES MOLINA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES JAILTON FERREIRA OFICIAL DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES LILIANA TEREZINHA MARTUCCI COLABORADOR DA COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES HAMILTON PEREIRA DA SILVA PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS JOSÉ CARLOS LOPES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS YVAN BAPTISTA DE OLIVEIRA OFICIAIS DA COMISSÃO DE ASSUTNOS GERAIS MIGUEL PIRES ROXO MARIA CLÁUDIA BEZERRA BESSA JOSÉ SEVERINI NETO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROBERTO MERUSSI VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS JEFFERSON DIAS DE LIMA JACOMO OFICIAL DA COMISSÃO DE FINANÇAS ROSINEY VIEIRA DE MORAES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES LUIZ CARLOS FRAGA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES PAULO ROBERTO GARCIA DE CARVALHO OFICIAL DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APARECIDA DONIUZETTI BRUNETTI MENON GONÇALVES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ROGÉRIO PEREIRA RODRIGUES VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA GIZÉLIA MERUSSI OFICIAL DA COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA ANA LÚCIA HONORATO DE OLIVEIRA PRESIDENTE DA SECRETARIA DE CULTURA SIDINEI BRAGA DE ARAÚJO FILHO VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CULTURA MÁRCIO SANTOS OFICIAIS DA SECRETARIA DE CULTURA MARIA CRISTINA BERNARDI RODRIGUES ELIZABETH CRISTINA DE AZEVEDO MÁRCIA INÊS MIRRA NOVICKIS LAURA MARIA DE ALMEIDA SETTE GR?1º VIGILANTE JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA GR?2º VIGILANTE PAULO ANGELLI BICUDO GR?ORADOR HUMBERTO LUIZ PUCCINELLI GR?ORADOR ADJUNTO ALEXANDRE DOS SANTOS CORDEIRO GR?SECR?RREL?EEXT? PHILIPPE MAILLARD GR?SECR?RREL?EEXT? ADJUNTO KARIN MCQUADE ZIMMERMANN GR? SECR?RREL? PUBLICAS SANDRA REGINA PIVA GR? SECR? RREL? PÚBLICAS ADJUNTA FLORINDA KAZUKO SHIMAZAKI GR?TESOUREIRO DANILO JUNQUEIRA GR?TESOUREIRO ADJUNTO ALFREDO VIEIRA CUNHA GR?CHANCELER JULIANA APARECIDA NUNES PEREIRA RODRIGUES GR?M?CERIMÔNIAS ADALBERTO FRANCISCO CHAGAS GR?GUARDA DO TEMPLO MARIA TEODORA HIGINO GR?COBRIDOR EXTERNO RISOMAR MATOS MARIALVA GR?1º DIÁCONO MARINALDO BORGES GR?2º DÍACONO LAUDEMIR CELSO BOLOGNA GR?HOSPITALEIRA CRISTIANE ERLENE LONGHITANO GR?M?DE HARMONIA DIRCEU ENEY GR?PORTA ESTANDARTE LUIZ FERNANDO MOURA BONADIA GR?PORTA BANDEIRA LEIVA APARECIDA CAMILO SAMARA GR?ARQUITETO MAGDA APARECIDA ANDRADE ARAÚJO GR?M?DE BANQUETE LUCINEIDE GIACOM GR? BIBLIOTECÁRIA ANA ELMA DAMOUS BARUCH SILVA GR? BIBLIOTECÁRIA ADJUNTA LUCIANA BATISTA PEREIRA Compromissado com os ideais democráticos, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano logo ao assumir o cargo, tendo como ideal a completa reestruturação da administração da Obediência e buscando a participação de todos, publica o Decreto n.º 363/07, criando a Assembléia Constituinte, atendendo antigo anseio de obreiros, que a muito desejavam. Seguindo nos mesmos moldes dos compromissos assumidos o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano ao assumir a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, procedeu a retomada dos trabalhos da Grande Biblioteca JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO a qual se encontrava a mais de um ano inoperante, assim através do belíssimo trabalho realizado pela Irm? TELMA HELENA RAMOS a frente do cargo de Grande Bibliotecária conseguiu realizar com toda dedicação a reestruturação de seu acervo colocando inteiramente a disposição de todas as Lojas Jurisdicionadas e de seus Obreiros; Através do Decreto n.º 364/07, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, procedeu a criação da Secretaria de Cultura composta pelos Membros Sidinei Braga de Araújo Filho (Presidente), Marcio Santos, Maria Cristina Bernardi Rodrigues, Elizabeth Cristina de Azevedo, Márcia Inês Mirra Novickis e Laura Maria de Almeida Sette, buscando a divulgação da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, através de Palestras, Encontros, Sessões Públicas e demais meios necessários para esta finalidade. Após ter assumido a administração da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, o Sereníssimo Grão Mestre implantou o sistema de reuniões itinerantes, e cada uma das Reuniões são realizadas nos Orientes em que estão situadas as Lojas Jurisdicionadas de nossa Ordem Maçônica, a fim de proporcionar maior participação de todos e o critério de igualdade. O novo pensamento implantado na Obediência, tem reflexos positivos e repercute rapidamente, a GLMMB recebe pedido de filiação da A?R? L? CAVALEIROS DA SAGRADA ORDEM DA ARTE REAL DO SILÊNCIO, composta de irmãos que militam a muitos anos na maçonaria masculina, valorosos irmãos que romperam com a cultura de não reconhecer a mulher na Maçonaria. Em 15.08.2007 é filiada, em Templo próprio, tendo como Venerável Mestre o Irm? Paulo Agnelli Bicudo e os demais Membros Emanuel de Aquino Lopes, Osmar Botta Bueno, Wander dos Santos de Oliveira, Vicente Buono, Wagner Tadeu Fernandes Dnófrio, Oswaldo Napolitano Júnior, Luiz Souza Borges e Waldomiro Ramos Ferreira. Tendo o Sereníssimo Grão Mestre presidido a Sagração do Templo, no bairro das Perdizes, Or? de São Paulo. No mesmo mês de Agosto, cumprindo seu programa de governo, o Sereníssimo Grão Mestre entrega em mãos ofício ao Sr. Prefeito da cidade de São Paulo, Exmo Sr. Gilberto Kassab, pleiteando Imóvel para que a GLMMB obtenha sua sede própria. Em 22 de setembro de 2007 no Templo da A?R?L?M?S?M? “Phoenix n.º 25”, no Or? de Campinas/SP, o Sereníssimo Grão Mestre PAULO GERALDO JOVELIANO, presidiu a Sessão de Instalação da Assembléia Constituinte da Grande Loja Maçônica Mista do Brasil, composta pelos Deputados eleitos por suas Lojas, na qual por voto unânime dos Constituintes presentes, foi eleito como Presidente da Assembléia Constituinte o Ir? OIGRES ROBERTO BARUCH SILVA, o qual foi empossado e de imediato iniciou os trabalhos. A Assembléia Constituinte representa momento decisivo da luta do povo maçônico. A nova administração representa um novo passo no caminho da democratização. Por ela o povo maçônico, detentor originário da soberania nos regimes democráticos, delegou aos Constituintes poderes para elaborar, sob os auspícios do G?A?D?U?, livre e soberanamente, a nova Constituição, que assegurará a nossa Obediência o autêntico Estado democrático de direito. Nessa mesma ocasião, o Sereníssimo Grão Mestre apresenta o Projeto de Mútua Maçônica, demonstrando real preocupação com seus obreiros e familiares, o qual foi aprovado por Assembléia Geral e implantado através do Decreto n.º 397/08. Em 20 de Outubro de 2007 é fundada a A?R?L?M?S?M? IBIS, n.º 31, tendo como Ven? Mest? Liliana Terezinha Martucci, e os demais Membros Maracy C. Marques Ferraz, Márcia Inês Mirra Novickis, Flávio Bulgarão, Marcos Aurélio L. Costa Júnior, Tatyana Martucci de Lara, Karin McQuade Zimmerman, Renata Vasnizi, Maria Silvana Santos Oliveira, todos OObr? migrados da Loja O Grande Arcano n.º 08. Em 15 de Novembro de 2007 o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, concede através do Decreto n.º 371/07 a criação da Loja de Dispensação I, do Or? de São Paulo/SP, fundada pelos IIrm.´. Nancy Ferraz Cuogo “Ven?Mest?” e demais Membros, José Cláudio Domingues, Dirceu Eney, Normalucia do Carmo Negretti, Marcio Calixto, Sueli de Castro Fernandes, Ana Elma Damous Baruch Silva, Patrícia Augusta Ribeiro Barros”. Em 12 de janeiro de 2008, e realizada a Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental, em terreno a ser construído o Templo próprio da A?R?L?M?S?M? O Grande Arcano nº 08. Que com o apoio e auxílio de valorosos irmãos, das Lojas co-irmãs e também da Grande Loja, constrói em tempo recorde sua sede, possibilitando assim, a Sagração do Templo, em 12 de abril de 2008. Atendendo a vontade de todos os obreiros, é aprovada a Mútua Maçônica em Assembléia de Grande Loja, em 29 de março de 2008. Após belíssimo trabalhão realizado pelo Irmão Leonardo Molina, obreiro da A?R?L?M?S?M?Santo André nº 03, Or? do Rio de Janeiro, é habilitado na internet o novo site da GLMMB, www.grandelojamista.com.br que além de divulgar nossa instituição, passa a ser uma grande ferramenta de comunicação entre as Lojas jurisdicionadas, disponibilizando ainda um e-mail para cada uma das Lojas Jurisdicionadas e para os Órgãos da Grande Loja. Aos 24 dias do mês de Maio de 2008, a Grande Loja procedeu a realização de evento comemorativo do 40º aniversário de fundação, o evento transcorreu no Hotel Fazenda Salto Grande, Or? de Araraquara, coroado de grande êxito, não só pela grande participação de obreiros, familiares e amigos, como pelo espírito fraternal que iluminou essa marcante data. Discurso do Sereníssimo Grão Mestre: Que a G? D? G? A? D? U? seja nas Luzes da Ordem, do alto da Abóbada do Augusto Templo, o Olho que Tudo Vê e não pestaneja, olha profundamente estas OOf? e observa os OObr? e suas ferramentas! IIrm? amados domai o tigre e alimentai o leão com leite. Que as vossas ferramentas estejam sempre aparelhadas e seja de matéria-prima. Que o vosso Malho seja maciço e de rija têmpera; porque ai de vós se ele tiver falha e resvalar na cabeça do Cinzel. Cuidai de vosso Esquadro! Se ele for de metal maleável, jamais servirá, pois poderá sofrer a influência do ambiente e diminuir ou dilatar-se. Ele deverá ser feito da matéria-prima que resista a todas as oscilações da temperatura, de forma tal que, tanto nos tempos e lugares, no Equador e nos Pólos, sejam sempre o seu ângulo de 90º. Os velhos OObr? nos aconselham a não fazermos uso delas, sem primeiro examina-las. Lembrai-vos sempre que, assim como uma taça pode ser substituída por outra o vosso Compasso pode ser aberto e fechado apenas um milímetro. Zelai e vigiai constantemente as vossas ferramentas para que elas estejam sempre prontas e nos justos e perfeitos lugares, a fim de que o tempo seja bem aproveitado na Obra. Espero que as Lojas evidencie seus esforços, em busca do conhecimento tornando-se reconhecida como uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e a crença de cada um, sem distinção de sexo, cor ou condição social. Que entre nós reine a felicidade tranqüila, e que sempre possamos cultivar desinteressadamente a bondade e o amor fraternal, dentro e fora de nossos Templos, aplicando incessantemente os princípios da Tríade Maçônica “LIBERDADE – IGUALDADE E FRATERNIDADE”, fazendo com que nossos ensinamentos sejam transmitidos puros e inalteráveis de geração em geração, e que nossos sucessores possa realizar outras solenidades como esta, como uma data auspiciosa para o progresso de nossa Veneranda Instituição, a fim de continuar sendo imorredoura. Cultivai as três acácias: a Nelótica, a Lebeck e a Fistulal. E façais o vosso tempo de tal forma que o Mestre fique satisfeito com ele. E quando vos puderdes dizer: “AS ACÁCIAS ME CONHECERAM”, então escondereis a Ciência e a Luz, e com a Força do Poder vencereis a Fatalidade. Que o G?A?D?U? através de seu poder onipotente abençoe e proteja a todos nós, mantendo-nos unidos na senda do bem. Paulo Geraldo Joveliano Grão Mestre Em Assembléia Geral da GLMMB realizada em 21 de Junho de 2.008, foi aprovada a alteração do endereço da sede oficial da Grande Loja, passando a situar-se na Rua Professor Marcondes Domingues, n.º 293, Bairro Parada Inglesa, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo – CEP. 02245-010, permanecendo o endereço da Grande Secretaria como sendo Caixa Postal n.º 48, Matão/SP, CEP. 15.990-970. Em 26 de Julho de 2008, o Sereníssimo Grão Mestre Paulo Geraldo Joveliano, através do Decreto n.º 408/08, procedeu a criação da Loja de Dispensação II, do Or? de São Paulo, fundada pelos IIrm? Carlos Alberto da Silva, Helen Cristina Mareth, Cristiane Jardim de Souza Soares e Mauricio de Souza Soares. Membros da União das Obediências Signatárias do Apelo de Strasburgo (CLIPAS) Centro de Ligação e Informação das Obediência Signatárias do Apelo de Strasbourgo As Obediências Signatárias - Honram-se da fidelidade absoluta às margens de tolerância, de fraternidade e de união contidas no artigo 1º da Constituição de Anderson ( 1723 ) e cujo o respeito representa sua regra de ouro. - Estimam que a Franco-Maçonaria tem por missão “reunir pessoas que, sem esta, continuariam “desconhecidas “ e que o Franco-Maçom deve ser essencialmente um elemento de concórdia entre todos os homens. - Consideram que o essencial da Maçonaria reside em seu ideal social de fraternidade e de dever e não na observância rígida de algum costume tradicional; que uma espiritualidade que une estreitamente o homem ao futuro da humanidade e à melhora de sua condição tem tanto valor moral que aquela que este homem pode encontrar em suas relação com um principio supranatural. Para estas Obediências, iniciação, filantropia, espiritualidade não exclui uma votação de humanismo e de progresso; e meditação não impede a ação. O respeito aos ritos e à tradição não impede: - que se passe uma mensagem de tolerância, de fraternidade e de união; - que se inspire nos homens uma vontade de elevação pessoal e de concórdia; - que se ofereça aos jovens um ideal vasto e mais generoso. Desta maneira forma que o rio somente é fiel à sua fonte em seu curso para o mar, uma Maçonaria que se recusa a acompanhar os progressos humanos, trais as próprias intenções de seus fundadores. Por esta razão nossa Maçonaria é progressiva, consciente em realizar na sociedade científica moderna e generosa intenção de nosso Mestre Anderson, por seu prolongamento natural, a liberdade completa do espírito, não admite nenhuma limitação à liberdade absoluta de consciência. A realização deste ideal exige o esforço de todos os Maçons em harmonia onde cada nota conserva seu valor, respeitando da liberdade de cada um. Uma maçonaria que pretende completar sua missão, não saberia relevar nenhum dos seus valores morais capazes de fortifica-la. Todos os homens, qualquer que seja sua raça, sua religião, sua situação social, seus ideais filosóficos ou políticos, sua concepções econômicas,se forem livres e pobres, devem comungar em uma mesma vontade de união para permitir a edificação de uma vasto agrupamento de maçom universal, cuja necessidade é mais imperativa que nunca. Se exclusivamente persistem, elas não partem de nós proibimos de elevar a nós mesmos, longe de ser um obstáculo à União, nós pensamos que a diversidade dos valores morais constitui um fator de riqueza intelectual, espiritual e moral indispensáveis ao seu desabrochar. Estamos certos de que os Maçons que não admitem a liberdade absoluta de consciência, são imperfeitamente iluminados e que nosso dever é ajuda-los em seu encaminhamento à Luz. Respeitosas de todas as tradições, de todos os ritos, de todos os símbolos, de todas as crenças, da liberdade absoluta de consciência, fiéis ao espírito da Constituição de Anderson de 1713, preocupadas em deixar a cada Maçom o cuidado de se determinar livremente sobre a escolha dos Ritos e a interpretação, as Obediências Signatárias lançam apelo a todas as Maçonarias do Mundo, afim de que forme entre elas uma Cadeia de União indissolúvel que assegurará o triunfo do ideal maçom e conduzirá a humanidade à Beleza e à Bondade. Fonte: GRANDE LOJA MISTA. Acesso em http://mason33.com/content/brasil/grande-loja-mista/historia/index.html